Em teleconferência com analistas do mercado financeiro, realizada nesta sexta-feira (13), a Copel informou que pretende estar em condições de iniciar ainda em 2011 as obras de construção da Usina São Jerônimo, hidrelétrica com potência projetada de 331 megawatts no rio Tibagi, próxima de onde está sendo erguida a Usina Mauá, na região centro-norte do Paraná.
O investimento estimado para o empreendimento, situado entre os municípios de Londrina e São Jerônimo da Serra, é de R$ 1,2 bilhão e integra – junto com outros novos empreendimentos de geração de energia elétrica que estão sendo iniciados, concluídos ou em estudos pela Companhia – uma lista de projetos considerados prioritários no planejamento estratégico de curto prazo da companhia.
Essa relação estabelece objetivos para as obras tendo como horizonte o prazo de 12 meses. Nela, está prevista a entrada em operação ainda neste ano da Usina Mauá (361 megawatts no rio Tibagi, entre Telêmaco Borba e Ortigueira), o início de construção da Usina Colíder (300 megawatts no rio Teles Pires, no norte do Mato Grosso) e da pequena central hidrelétrica Cavernoso 2 (com 19 megawatts no município de Virmond, região central do Estado).
A Copel também quer definir nesse prazo uma forma sustentável de participar da construção da Usina Baixo Iguaçu, com 350 megawatts, cuja concessão foi arrematada em leilão por um consórcio liderado pela empresa Neoenergia. Em fevereiro, a companhia recebeu autorização do governador Beto Richa para iniciar e encaminhar entendimentos com o consórcio visando participar do empreendimento.
PARALISAÇÃO – A concessão da Usina São Jerônimo foi outorgada há dez anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica a um grupo de empreendedores que congrega capitais privados e públicos e do qual a Copel participa com 41,2%. Em razão de discussões envolvendo aspectos ambientais e de impacto sobre populações indígenas domiciliadas na região de influência, o empreendimento não teve qualquer progresso nesses anos.
Mas no entendimento do presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, atualmente existem “perspectivas positivas” de que esses impasses possam ser solucionados, principalmente em razão da postura pró-ativa e em favor do desenvolvimento adotada pelo governador Beto Richa. “Trata-se de um excelente investimento para a Copel e para o Estado, que é seu acionista controlador”, descreve Zimmer. “A construção de São Jerônimo dinamizará fortemente a economia daquela região, além de agregar inúmeros benefícios sociais, ambientais e de infraestrutura para a população”.
O presidente da Copel destaca, ainda, que o próprio ritmo de desenvolvimento do Paraná e do País já tornam “imperativa” a construção da nova hidrelétrica. “As previsões indicam que o crescimento do consumo de energia elétrica deverá se manter pelos próximos anos em patamares da ordem de 5% ao ano, o que só no caso da Copel representaria a necessidade de colocar em operação uma nova usina como São Jerônimo a cada três anos”, observa.
NOVOS PROJETOS – O planejamento estratégico de curto prazo estabelecido pela Copel – que já recebeu a aprovação do seu Conselho de Administração – também prevê concluir os estudos de propostas que já lhe foram encaminhadas para eventual participação em novos empreendimentos de geração ou, até mesmo, a aquisição de ativos já existentes. “Lançamos cinco editais de chamadas públicas para formar parcerias em novos projetos de usinas hidrelétricas, pequenas centrais, aproveitamentos eólicos, termelétricas a biomassa e em outras oportunidades nessa área”, argumenta Lindolfo Zimmer. “Por conta disso, recebemos e estamos estudando mais de uma centena de proposições.”
O presidente da Copel acrescentou que a empresa pretende disputar os leilões para comercialização de energia renovável a serem realizados em breve pela Aneel. A intenção é participar de projetos que totalizem até 500 megawatts de potência instalada, com especial ênfase em usinas eólicas, que aproveitam o vento como força motriz. “O Brasil possui um potencial eólico aproveitável estimado em 300 mil megawatts, o que corresponde à potência de 20 usinas como Itaipu”, argumenta. “A Copel não pode deixar de estar presente nesse enorme nicho de mercado.”
O investimento estimado para o empreendimento, situado entre os municípios de Londrina e São Jerônimo da Serra, é de R$ 1,2 bilhão e integra – junto com outros novos empreendimentos de geração de energia elétrica que estão sendo iniciados, concluídos ou em estudos pela Companhia – uma lista de projetos considerados prioritários no planejamento estratégico de curto prazo da companhia.
Essa relação estabelece objetivos para as obras tendo como horizonte o prazo de 12 meses. Nela, está prevista a entrada em operação ainda neste ano da Usina Mauá (361 megawatts no rio Tibagi, entre Telêmaco Borba e Ortigueira), o início de construção da Usina Colíder (300 megawatts no rio Teles Pires, no norte do Mato Grosso) e da pequena central hidrelétrica Cavernoso 2 (com 19 megawatts no município de Virmond, região central do Estado).
A Copel também quer definir nesse prazo uma forma sustentável de participar da construção da Usina Baixo Iguaçu, com 350 megawatts, cuja concessão foi arrematada em leilão por um consórcio liderado pela empresa Neoenergia. Em fevereiro, a companhia recebeu autorização do governador Beto Richa para iniciar e encaminhar entendimentos com o consórcio visando participar do empreendimento.
PARALISAÇÃO – A concessão da Usina São Jerônimo foi outorgada há dez anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica a um grupo de empreendedores que congrega capitais privados e públicos e do qual a Copel participa com 41,2%. Em razão de discussões envolvendo aspectos ambientais e de impacto sobre populações indígenas domiciliadas na região de influência, o empreendimento não teve qualquer progresso nesses anos.
Mas no entendimento do presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, atualmente existem “perspectivas positivas” de que esses impasses possam ser solucionados, principalmente em razão da postura pró-ativa e em favor do desenvolvimento adotada pelo governador Beto Richa. “Trata-se de um excelente investimento para a Copel e para o Estado, que é seu acionista controlador”, descreve Zimmer. “A construção de São Jerônimo dinamizará fortemente a economia daquela região, além de agregar inúmeros benefícios sociais, ambientais e de infraestrutura para a população”.
O presidente da Copel destaca, ainda, que o próprio ritmo de desenvolvimento do Paraná e do País já tornam “imperativa” a construção da nova hidrelétrica. “As previsões indicam que o crescimento do consumo de energia elétrica deverá se manter pelos próximos anos em patamares da ordem de 5% ao ano, o que só no caso da Copel representaria a necessidade de colocar em operação uma nova usina como São Jerônimo a cada três anos”, observa.
NOVOS PROJETOS – O planejamento estratégico de curto prazo estabelecido pela Copel – que já recebeu a aprovação do seu Conselho de Administração – também prevê concluir os estudos de propostas que já lhe foram encaminhadas para eventual participação em novos empreendimentos de geração ou, até mesmo, a aquisição de ativos já existentes. “Lançamos cinco editais de chamadas públicas para formar parcerias em novos projetos de usinas hidrelétricas, pequenas centrais, aproveitamentos eólicos, termelétricas a biomassa e em outras oportunidades nessa área”, argumenta Lindolfo Zimmer. “Por conta disso, recebemos e estamos estudando mais de uma centena de proposições.”
O presidente da Copel acrescentou que a empresa pretende disputar os leilões para comercialização de energia renovável a serem realizados em breve pela Aneel. A intenção é participar de projetos que totalizem até 500 megawatts de potência instalada, com especial ênfase em usinas eólicas, que aproveitam o vento como força motriz. “O Brasil possui um potencial eólico aproveitável estimado em 300 mil megawatts, o que corresponde à potência de 20 usinas como Itaipu”, argumenta. “A Copel não pode deixar de estar presente nesse enorme nicho de mercado.”