Investimentos em projetos para geração de energia elétrica a partir de resíduos e efluentes líquidos, energia eólica e rede elétrica inteligente estão entre as novas linhas de pesquisa que deverão ser incluídas no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, gerido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O superintendente de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética da Aneel, Máximo Pompermayer, anunciou as novidades na manhã desta terça-feira (13), em Curitiba, no segundo dia do 1º Epase (Encontro de P&D dos Agentes do Setor Elétrico).
Os temas estratégicos são uma modalidade de projeto de P&D idealizada pela Aneel para enfrentar os desafios prioritários para o setor e a sociedade. “Nossa intenção foi evitar a pulverização de recursos em demandas isoladas”, diz Pompermayer. Hoje, os projetos estratégicos representam pouco mais de 30% dos investimentos anuais dos recursos de concessionárias de energia em pesquisa. Apenas nos últimos nove anos foram investidos cerca de R$1,6 bilhão em 4.639 projetos.
Segundo Máximo Pompermayer, os temas estratégicos escolhidos pela Aneel – e alinhados com a política de desenvolvimento do governo federal – traduzem desafios e também oportunidades. “Oportunidades de desenvolver uma competência nacional, de criar novos centros de pesquisa, de dinamizar a indústria e de não ficarmos dependentes tecnologicamente do que foi desenvolvido lá fora”, afirma Pompermayer.
Os novos temas ainda não estão consolidados, mas as propostas antecipadas por Pompermayer abrem novas perspectivas para o setor, que é obrigado por lei a investir uma porcentagem de seus resultados em P&D. As linhas apontadas pelo superintendente tratam de resíduos e efluentes líquidos; rede elétrica inteligente; gestão de impactos de eventos climáticos; monitoramento online da qualidade da energia elétrica distribuída; desenvolvimento de base tecnológica e de componentes da cadeia de suprimento do segmento de geração eólica de energia; e novas tecnologias e sistemas de transmissão de energia elétrica.
Máximo Pompermayer participou do primeiro painel do Epase nesta terça-feira (13), que tratou sobre projetos estratégicos e cooperados. Também participaram do painel Donato Filho (diretor da EDP) e Marco Delgado (diretor da Abradee), apresentando experiências de êxito, evolução dos processos e a expectativa de resultados dos projetos estratégicos.
PROGRAMAÇÃO – O segundo painel da manhã debateu inovações, novas tecnologias e negócios para P&D. Os palestrantes foram Marco Aurélio Dumont Porto (Cemig), Vanessa Oliveira (MPX) e Julio Rito (Tecnometal) e teve como moderador Nelson Fonseca Leite (Abradee). O encontro tem continuidade nesta tarde com painéis sobre tendências e visão de futuro, prospecção e gestão tecnológica e um debate sobre o novo manual de P&D da Aneel. As palestras estão sendo apresentadas no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Cietep, em Curitiba.
Na manhã desta quarta-feira (14), o Fórum de Gestores de P&D, que reunirá um grupo mais restrito do que o Epase, encerra as atividades do encontro. O Fórum será realizado no Salão das Araucárias, do Lactec (Avenida Comendador Franco, 1.341).
Os temas estratégicos são uma modalidade de projeto de P&D idealizada pela Aneel para enfrentar os desafios prioritários para o setor e a sociedade. “Nossa intenção foi evitar a pulverização de recursos em demandas isoladas”, diz Pompermayer. Hoje, os projetos estratégicos representam pouco mais de 30% dos investimentos anuais dos recursos de concessionárias de energia em pesquisa. Apenas nos últimos nove anos foram investidos cerca de R$1,6 bilhão em 4.639 projetos.
Segundo Máximo Pompermayer, os temas estratégicos escolhidos pela Aneel – e alinhados com a política de desenvolvimento do governo federal – traduzem desafios e também oportunidades. “Oportunidades de desenvolver uma competência nacional, de criar novos centros de pesquisa, de dinamizar a indústria e de não ficarmos dependentes tecnologicamente do que foi desenvolvido lá fora”, afirma Pompermayer.
Os novos temas ainda não estão consolidados, mas as propostas antecipadas por Pompermayer abrem novas perspectivas para o setor, que é obrigado por lei a investir uma porcentagem de seus resultados em P&D. As linhas apontadas pelo superintendente tratam de resíduos e efluentes líquidos; rede elétrica inteligente; gestão de impactos de eventos climáticos; monitoramento online da qualidade da energia elétrica distribuída; desenvolvimento de base tecnológica e de componentes da cadeia de suprimento do segmento de geração eólica de energia; e novas tecnologias e sistemas de transmissão de energia elétrica.
Máximo Pompermayer participou do primeiro painel do Epase nesta terça-feira (13), que tratou sobre projetos estratégicos e cooperados. Também participaram do painel Donato Filho (diretor da EDP) e Marco Delgado (diretor da Abradee), apresentando experiências de êxito, evolução dos processos e a expectativa de resultados dos projetos estratégicos.
PROGRAMAÇÃO – O segundo painel da manhã debateu inovações, novas tecnologias e negócios para P&D. Os palestrantes foram Marco Aurélio Dumont Porto (Cemig), Vanessa Oliveira (MPX) e Julio Rito (Tecnometal) e teve como moderador Nelson Fonseca Leite (Abradee). O encontro tem continuidade nesta tarde com painéis sobre tendências e visão de futuro, prospecção e gestão tecnológica e um debate sobre o novo manual de P&D da Aneel. As palestras estão sendo apresentadas no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Cietep, em Curitiba.
Na manhã desta quarta-feira (14), o Fórum de Gestores de P&D, que reunirá um grupo mais restrito do que o Epase, encerra as atividades do encontro. O Fórum será realizado no Salão das Araucárias, do Lactec (Avenida Comendador Franco, 1.341).