Pesquisa do IBGE mostra
queda na receita de
serviços do Paraná

Em abril o recuo foi de 1%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os resultados refletem a replicação real de um ambiente econômico nacional desfavorável para as atividades produtivas, diz economista do Ipardes
Publicação
18/06/2015 - 12:01
Editoria

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A receita nominal do setor de serviços no Paraná recuou 1% em abril de 2015 em relação a abril de 2014. No Brasil houve aumento de 1,7%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (18). A pesquisa abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado.
Os setores que mais contribuiram para a redução da receita foram transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3,9%) e serviços de informação e comunicação (-1%).
“Os resultados do setor de serviços paranaense, em abril de 2015, refletem a replicação real de um ambiente econômico nacional desfavorável para as atividades produtivas”, diz o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). “Não por acaso, a retração do consumo doméstico vem pressionado negativamente a produção industrial, o que contribui sobremaneira na baixa demanda por serviços no Brasil e no Paraná”, afirma ele.
QUATRO MESES - No acumulado do primeiro quadrimestre de 2015, os serviços prestados no Paraná apresentaram expansão de 0,6%. Na média nacional, o crescimento foi de 2,6%. As contribuições positivas vieram dos serviços prestados às famílias (9,1%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (8,1%).
DOZE MESES - No indicador acumulado em doze meses, terminados em abril de 2015, os serviços prestados no Paraná cresceram 3,1%, versus 4,3% para o País. O desempenho regional foi puxado pelas atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (11,5%), serviços prestados às famílias (6,8%) e serviços de informação e comunicação (2,9%).
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