A produção da indústria do Paraná recuou 5,5% em 2014. Na média nacional, a redução foi de 3,2%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (6).
No Paraná, dos treze setores pesquisados, sete diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-20,6%), máquinas e equipamentos (-12,9%), fabricação de móveis (-7,4%), produção de alimentos (-6,1%) e fabricação de produtos químicos (-2,9%).
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,9% em novembro para -5,5% em dezembro de 2014, interrompeu a trajetória descendente iniciada em fevereiro de do ano passado (4,5%)
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o panorama adverso da produção regional é consequência do ambiente nacional desfavorável. “Isso resulta das barreiras externas, principalmente da lenta recuperação da economia mundial e subsequente diminuição dos preços internacionais das commodities, e das barreiras domésticas, formadas essencialmente pela execução de uma política econômica desfavorável ao crescimento”, afirma Castro.
DEZEMBRO – Na passagem de novembro para dezembro a retração foi de 0,5% segundo a pesquisa do IBGE. Neste indicador, na média nacional o recuo foi de 2,8%. Entre os quatorze locais pesquisados no País, doze deles apresentaram diminuição no ritmo da produção industrial.
Com esse resultado, o Paraná registrou variação positiva de 0,2% nos três meses encerrados em dezembro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2014. Os ramos que influenciaram negativamente no Estado foram fabricação de máquinas e equipamentos, produtos de borracha e de material plástico e produtos alimentícios.
EXPANSÃO – Especificamente em dezembro de 2014, no confronto com dezembro de 2013, o setor fabril paranaense apontou expansão de 3,7%. No Brasil houve redução de 2,7% para o Brasil, com retração em dez dos quinze locais pesquisados.
Os setores que afetaram positivamente o desempenho da indústria paranaense foram fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (59,8%) - este impulsionado não só pela maior produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que essa atividade registrou queda de 46,8% em dezembro de 2013. A queda naquele ano é explicada por uma paralisação ocorrida em uma importante unidade produtiva, em virtude de princípio de incêndio.
Também interferiu a expansão na produção de celulose, papel e produtos de papel (18,7%), impulsionada pela maior produção de caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão ou cartolina.
Houve ainda a influência do ramo de produtos químicos (18,7%), derivada do aumento na produção de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NKP); na produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (17,6%), impulsionado pela maior produção de cabos de fibras ópticas, eletroportáteis domésticos, fogões de cozinha, cabos coaxiais, baterias ou acumuladores elétricos para veículos, refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e conservadores estáticos elétricos ou eletrônicos; e a expansão vinda do ramo de fabricação de bebidas (8,9%), impulsionada pelo crescimento na produção de cervejas e chope.
Em sentido oposto, exerceram influência negativa os setores de máquinas e equipamentos (-29,8%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,8%), produtos minerais não metálicos (-7,8%) e produtos alimentícios (-7,5%) exerceram as influências negativas mais importantes sobre o total da indústria paranaense.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
No Paraná, dos treze setores pesquisados, sete diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-20,6%), máquinas e equipamentos (-12,9%), fabricação de móveis (-7,4%), produção de alimentos (-6,1%) e fabricação de produtos químicos (-2,9%).
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,9% em novembro para -5,5% em dezembro de 2014, interrompeu a trajetória descendente iniciada em fevereiro de do ano passado (4,5%)
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o panorama adverso da produção regional é consequência do ambiente nacional desfavorável. “Isso resulta das barreiras externas, principalmente da lenta recuperação da economia mundial e subsequente diminuição dos preços internacionais das commodities, e das barreiras domésticas, formadas essencialmente pela execução de uma política econômica desfavorável ao crescimento”, afirma Castro.
DEZEMBRO – Na passagem de novembro para dezembro a retração foi de 0,5% segundo a pesquisa do IBGE. Neste indicador, na média nacional o recuo foi de 2,8%. Entre os quatorze locais pesquisados no País, doze deles apresentaram diminuição no ritmo da produção industrial.
Com esse resultado, o Paraná registrou variação positiva de 0,2% nos três meses encerrados em dezembro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2014. Os ramos que influenciaram negativamente no Estado foram fabricação de máquinas e equipamentos, produtos de borracha e de material plástico e produtos alimentícios.
EXPANSÃO – Especificamente em dezembro de 2014, no confronto com dezembro de 2013, o setor fabril paranaense apontou expansão de 3,7%. No Brasil houve redução de 2,7% para o Brasil, com retração em dez dos quinze locais pesquisados.
Os setores que afetaram positivamente o desempenho da indústria paranaense foram fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (59,8%) - este impulsionado não só pela maior produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que essa atividade registrou queda de 46,8% em dezembro de 2013. A queda naquele ano é explicada por uma paralisação ocorrida em uma importante unidade produtiva, em virtude de princípio de incêndio.
Também interferiu a expansão na produção de celulose, papel e produtos de papel (18,7%), impulsionada pela maior produção de caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão ou cartolina.
Houve ainda a influência do ramo de produtos químicos (18,7%), derivada do aumento na produção de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NKP); na produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (17,6%), impulsionado pela maior produção de cabos de fibras ópticas, eletroportáteis domésticos, fogões de cozinha, cabos coaxiais, baterias ou acumuladores elétricos para veículos, refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e conservadores estáticos elétricos ou eletrônicos; e a expansão vinda do ramo de fabricação de bebidas (8,9%), impulsionada pelo crescimento na produção de cervejas e chope.
Em sentido oposto, exerceram influência negativa os setores de máquinas e equipamentos (-29,8%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,8%), produtos minerais não metálicos (-7,8%) e produtos alimentícios (-7,5%) exerceram as influências negativas mais importantes sobre o total da indústria paranaense.
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