O contingente de trabalhadores na indústria do Paraná aumentou 0,3% no período de janeiro a novembro de 2013, conforme mostra a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa é realizada em dez Estados, mais as regiões nordeste, norte/ centro-oeste. Apenas o Paraná, Santa Catarina (0,9%) e norte/centro-oeste registraram variações positivas neste período. Na média do Brasil houve recuo de 1,1%.
Os setores que mais influenciaram o crescimento do emprego industrial no Paraná em 2013 foram têxtil (12,8%), fumo (11,0%), alimentos e bebidas (3,3%), máquinas e equipamentos (2,5%), papel e gráfica (2,2%) e produtos químicos (2,2%). Em relação à folha de salários reais, o setor fabril do Estado cresceu 1,7%, mesmo resultado registrado em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 0,6% no acumulado de 2013, queda menor que a do País (1,2%), sendo que apenas Santa Catarina (0,9%), Rio de Janeiro (0,6%) e região norte/centro-oeste (0,3%) assinalaram resultados positivos neste indicador.
No acumulado de doze meses encerrados em novembro de 2013, a indústria do Estado apresentou incremento também de 0,3% do contingente ocupado, atrás apenas de Santa Catarina (0,8%). No período, a indústria nacional comprimiu 1,1%.
As atividades que apresentaram melhor desempenho na geração de empregos no período de doze meses foram têxtil (13,0%), fumo (11,2%), alimentos e bebidas (3,3%), produtos químicos (2,7%) e máquinas e equipamentos (2,3%).
No acumulado de doze meses, o volume de salários reais salienta o comportamento positivo do Paraná, que acelerou 2,8%, contra crescimento de 2,4% para o Brasil. Em relação ao número de horas trabalhadas, o Paraná desacelerou 0,6% - recuo menor que a média nacional, que chegou a 1,2%.
Segundo a economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os dados da Pimes para 2013 confirmam o estágio de ainda acentuado dinamismo do mercado de ocupações no Paraná, ancorado na agroindústria e na fabricação de bens de capital e de produtos químicos. “Tal ambiente foi também favorecido pela maturação dos investimentos, de cerca de R$ 26 bilhões, realizados por empresas atraídas pelo Programa Paraná Competitivo desde o começo de 2011, com forte componente de interiorização”, afirma Ana Silvia. Ela ressalta que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego, o interior foi responsável por 93,5% dos empregos industriais gerados no Estado, entre janeiro e novembro de 2013.
NOVEMBRO – Especificamente em novembro de 2013, o contingente de trabalhadores na indústria paranaense registrou queda de 0,7% em comparação a novembro de 2012. Foi a quarta variação negativa consecutiva, resultado melhor que o do Brasil, que retraiu 1,7% - a 26ª queda seguida e a mais intensa desde setembro de 2012.
Doze dos quatorze locais pesquisados mostraram retração, com crescimento apenas na região norte e centro-oeste (1,4%) e em Santa Catarina (0,4%). Os setores que mais influenciaram para a desaceleração do resultado regional foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (queda de 26,9%), madeira (retração de 5,9%), minerais não-metálicos (menos 4,3%) e borracha e plástico (queda de 2,1%).
Em contrapartida, mantiveram-se em ritmo de aceleração os ramos têxtil (8,0%), papel e gráfica (7,9%), fumo (6,4%), vestuário (3,9%), alimentos e bebidas (3,7%) e máquinas e equipamentos (2,6%).
Em novembro, o valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) caiu 4,7% em relação a novembro de 2012. Na média nacional a retração foi de 3,7%. Ana Silvia, do Ipardes, lembra cita a influência da elevada base de comparação, já que em novembro de 2012 o valor da folha de pagamento real cresceu 14,6% no Paraná.
Os setores que mais afetaram o resultado regional foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (queda de 8,3%), alimentos e bebidas (menos 14,1%), metalurgia básica (menos 13,2%), metal (queda de 10,5%) e madeira (queda de 8,7%).
O indicador do número de horas pagas do setor fabril paranaense registrou redução de 2,2% em novembro de 2013, em relação a novembro de 2012, apresentando igual variação apontada pelo país, com taxas negativas em onze dos quatorze locais investigados.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Os setores que mais influenciaram o crescimento do emprego industrial no Paraná em 2013 foram têxtil (12,8%), fumo (11,0%), alimentos e bebidas (3,3%), máquinas e equipamentos (2,5%), papel e gráfica (2,2%) e produtos químicos (2,2%). Em relação à folha de salários reais, o setor fabril do Estado cresceu 1,7%, mesmo resultado registrado em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 0,6% no acumulado de 2013, queda menor que a do País (1,2%), sendo que apenas Santa Catarina (0,9%), Rio de Janeiro (0,6%) e região norte/centro-oeste (0,3%) assinalaram resultados positivos neste indicador.
No acumulado de doze meses encerrados em novembro de 2013, a indústria do Estado apresentou incremento também de 0,3% do contingente ocupado, atrás apenas de Santa Catarina (0,8%). No período, a indústria nacional comprimiu 1,1%.
As atividades que apresentaram melhor desempenho na geração de empregos no período de doze meses foram têxtil (13,0%), fumo (11,2%), alimentos e bebidas (3,3%), produtos químicos (2,7%) e máquinas e equipamentos (2,3%).
No acumulado de doze meses, o volume de salários reais salienta o comportamento positivo do Paraná, que acelerou 2,8%, contra crescimento de 2,4% para o Brasil. Em relação ao número de horas trabalhadas, o Paraná desacelerou 0,6% - recuo menor que a média nacional, que chegou a 1,2%.
Segundo a economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os dados da Pimes para 2013 confirmam o estágio de ainda acentuado dinamismo do mercado de ocupações no Paraná, ancorado na agroindústria e na fabricação de bens de capital e de produtos químicos. “Tal ambiente foi também favorecido pela maturação dos investimentos, de cerca de R$ 26 bilhões, realizados por empresas atraídas pelo Programa Paraná Competitivo desde o começo de 2011, com forte componente de interiorização”, afirma Ana Silvia. Ela ressalta que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego, o interior foi responsável por 93,5% dos empregos industriais gerados no Estado, entre janeiro e novembro de 2013.
NOVEMBRO – Especificamente em novembro de 2013, o contingente de trabalhadores na indústria paranaense registrou queda de 0,7% em comparação a novembro de 2012. Foi a quarta variação negativa consecutiva, resultado melhor que o do Brasil, que retraiu 1,7% - a 26ª queda seguida e a mais intensa desde setembro de 2012.
Doze dos quatorze locais pesquisados mostraram retração, com crescimento apenas na região norte e centro-oeste (1,4%) e em Santa Catarina (0,4%). Os setores que mais influenciaram para a desaceleração do resultado regional foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (queda de 26,9%), madeira (retração de 5,9%), minerais não-metálicos (menos 4,3%) e borracha e plástico (queda de 2,1%).
Em contrapartida, mantiveram-se em ritmo de aceleração os ramos têxtil (8,0%), papel e gráfica (7,9%), fumo (6,4%), vestuário (3,9%), alimentos e bebidas (3,7%) e máquinas e equipamentos (2,6%).
Em novembro, o valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) caiu 4,7% em relação a novembro de 2012. Na média nacional a retração foi de 3,7%. Ana Silvia, do Ipardes, lembra cita a influência da elevada base de comparação, já que em novembro de 2012 o valor da folha de pagamento real cresceu 14,6% no Paraná.
Os setores que mais afetaram o resultado regional foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (queda de 8,3%), alimentos e bebidas (menos 14,1%), metalurgia básica (menos 13,2%), metal (queda de 10,5%) e madeira (queda de 8,7%).
O indicador do número de horas pagas do setor fabril paranaense registrou redução de 2,2% em novembro de 2013, em relação a novembro de 2012, apresentando igual variação apontada pelo país, com taxas negativas em onze dos quatorze locais investigados.
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