A reabertura do Palácio Iguaçu, nesta quarta-feira (25/01), reuniu personagens que acompanharam ativamente a construção do prédio. Na memória do engenheiro Ivo Arzua e dos filhos do ex-governador Bento Munhoz da Rocha Neto, Caetano e Suzana, estão alguns dos registros da realização do projeto.
“No local onde está o Palácio Iguaçu era um pântano. Por várias vezes acompanhei papai nas inspeções às obras”, recorda Caetano Munhoz da Rocha Neto. A irmã dele, Suzana Munhoz da Rocha Guimarães, conta que o dia da inauguração, em 19 de dezembro de 1954, foi muito agitado para a família e a população participou maciçamente da cerimônia.
“Lembro que seis horas antes da inauguração tinha muito a ser feito. Mamãe foi obrigada a chamar o Corpo de Bombeiros para ajudar na limpeza, pois tudo ainda estava muito bagunçado. No final, tudo deu certo, ela sentou e respirou aliviada por ter conseguido colocar tudo em ordem”, conta Suzana.
A filha do ex-governador lembra que tinha seis anos quando o pai começou a trabalhar no Palácio Iguaçu e que muitas vezes brincou nos corredores e nos salões do prédio. “Era muito bom andar pelo Palácio, pois tudo era grande”, disse.
TRABALHO - Ao contrário da irmã, Caetano freqüentava o Palácio a trabalho. Durante três anos foi oficial de gabinete do ex-governador. Emocionado, ele fala sobre o período em que trabalhou ao lado de seu pai. “Tenho grandes recordações deste lugar, aqui vivi bons momentos ao lado dele ”, disse ele ao lado de familiares mais jovens.
Caetano diz que o pai sempre pensou grande e sua marca está registrada nas obras que ergueu. “Ele ficou pouco tempo no governo, mas fez obras definitivas”, afirma ele, lembrando que além do Iguaçu, Bento Munhoz da Rocha construiu também o prédio do Tribunal do Júri, o Teatro Guaíra e a Biblioteca Pública.
De acordo com o filho do ex-governador, todas as obras foram idealizadas pensando no futuro dos paranaenses “A idéia dele era marcar Curitiba como a capital cívica, política e econômica do Paraná. Acredito que ele conseguiu o que queria”, afirma Caetano.
Projetado pelo engenheiro e arquiteto paranaense David Azambuja, o Palácio Iguaçu foi construído por Ivo Arzua, que esteve presente na reabertura do edifício. Ele relembrou como foi o início do processo de trabalho com Bento Munhoz da Rocha, que o convocou para trabalhar em Curitiba.
CONVOCAÇÃO - Ele lembra que a convocação foi para concluir apenas uma obra. “Estava no Porto de Paranaguá, na inauguração das obras do cais. Ele gostou do resultado e me chamou para trabalhar no governo. Imaginava que a convocação demoraria, mas foi no dia seguinte”, conta.
Árzua conta que Bento tinha pressa na conclusão das obras. “Fiquei sabendo que o trabalho era para dar continuidade às obras do Palácio, que estavam paradas. Ele (Bento) estava desesperado porque as obras não andavam. O povo chamava de centro cínico”, revela o engenheiro.
Segundo Arzua, a intenção era inaugurar o prédio durante o governo de Getúlio Vargas, mas não foi possível. O engenheiro recorda que, ao assumir a obra, a conclusão ocorreu em pouco tempo. “Foram sete meses de muito trabalho, mas conseguimos terminar no tempo combinado”, informa. “Uma das imagens que jamais vou esquecer é de Bento chorando durante a inauguração.”
Antes da inauguração do Palácio Iguaçu, o executivo estadual tinha como sede o Palácio São Francisco, que atualmente abriga o Museu Paranaense. O prédio fica no Largo da Ordem, no centro de Curitiba.
“No local onde está o Palácio Iguaçu era um pântano. Por várias vezes acompanhei papai nas inspeções às obras”, recorda Caetano Munhoz da Rocha Neto. A irmã dele, Suzana Munhoz da Rocha Guimarães, conta que o dia da inauguração, em 19 de dezembro de 1954, foi muito agitado para a família e a população participou maciçamente da cerimônia.
“Lembro que seis horas antes da inauguração tinha muito a ser feito. Mamãe foi obrigada a chamar o Corpo de Bombeiros para ajudar na limpeza, pois tudo ainda estava muito bagunçado. No final, tudo deu certo, ela sentou e respirou aliviada por ter conseguido colocar tudo em ordem”, conta Suzana.
A filha do ex-governador lembra que tinha seis anos quando o pai começou a trabalhar no Palácio Iguaçu e que muitas vezes brincou nos corredores e nos salões do prédio. “Era muito bom andar pelo Palácio, pois tudo era grande”, disse.
TRABALHO - Ao contrário da irmã, Caetano freqüentava o Palácio a trabalho. Durante três anos foi oficial de gabinete do ex-governador. Emocionado, ele fala sobre o período em que trabalhou ao lado de seu pai. “Tenho grandes recordações deste lugar, aqui vivi bons momentos ao lado dele ”, disse ele ao lado de familiares mais jovens.
Caetano diz que o pai sempre pensou grande e sua marca está registrada nas obras que ergueu. “Ele ficou pouco tempo no governo, mas fez obras definitivas”, afirma ele, lembrando que além do Iguaçu, Bento Munhoz da Rocha construiu também o prédio do Tribunal do Júri, o Teatro Guaíra e a Biblioteca Pública.
De acordo com o filho do ex-governador, todas as obras foram idealizadas pensando no futuro dos paranaenses “A idéia dele era marcar Curitiba como a capital cívica, política e econômica do Paraná. Acredito que ele conseguiu o que queria”, afirma Caetano.
Projetado pelo engenheiro e arquiteto paranaense David Azambuja, o Palácio Iguaçu foi construído por Ivo Arzua, que esteve presente na reabertura do edifício. Ele relembrou como foi o início do processo de trabalho com Bento Munhoz da Rocha, que o convocou para trabalhar em Curitiba.
CONVOCAÇÃO - Ele lembra que a convocação foi para concluir apenas uma obra. “Estava no Porto de Paranaguá, na inauguração das obras do cais. Ele gostou do resultado e me chamou para trabalhar no governo. Imaginava que a convocação demoraria, mas foi no dia seguinte”, conta.
Árzua conta que Bento tinha pressa na conclusão das obras. “Fiquei sabendo que o trabalho era para dar continuidade às obras do Palácio, que estavam paradas. Ele (Bento) estava desesperado porque as obras não andavam. O povo chamava de centro cínico”, revela o engenheiro.
Segundo Arzua, a intenção era inaugurar o prédio durante o governo de Getúlio Vargas, mas não foi possível. O engenheiro recorda que, ao assumir a obra, a conclusão ocorreu em pouco tempo. “Foram sete meses de muito trabalho, mas conseguimos terminar no tempo combinado”, informa. “Uma das imagens que jamais vou esquecer é de Bento chorando durante a inauguração.”
Antes da inauguração do Palácio Iguaçu, o executivo estadual tinha como sede o Palácio São Francisco, que atualmente abriga o Museu Paranaense. O prédio fica no Largo da Ordem, no centro de Curitiba.