Paranaguá fecha primeiro bimestre com
alta de 40% na exportação de granéis

Considerando apenas a carga de soja, a movimentação no bimestre foi quatro vezes superior ao registrado em 2011. As exportações de farelo representaram alta de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
Publicação
02/03/2012 - 11:10

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As exportações de granéis pelo Corredor de Exportador do Porto de Paranaguá registraram aumento de 40% no primeiro bimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Somando a movimentação de janeiro e fevereiro foram exportados pelo Porto de Paranaguá dois milhões de toneladas de soja, farelo de soja, trigo e açúcar.
Considerando apenas a carga de soja, a movimentação no bimestre foi de 780 mil toneladas, volume quatro vezes superior ao do mesmo período de 2011. As exportações de farelo, que também totalizaram 780 mil toneladas, representaram alta de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
O diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura, Otmar Hubner, diz que os agricultores estão aproveitando o bom momento do preço da saca de soja para vender os produtos, o que pode explicar o aumento nas exportações. “A saca está custando, em média, R$ 45,50, contra os R$ 42,00 registrados em janeiro”, disse.
O Paraná responde por cerca de 50 % da soja exportada por Paranaguá. Mesmo com a quebra de safra na casa dos 23%, o estado terá a quarta melhor safra de grãos da história do Estado, de acordo com dados do Deral.
O Mato Grosso, maior produtor de soja do País e de onde vem cerca de 25% da soja exportada pelo Porto de Paranaguá, está prevendo alta de 8% na safra de soja de 2011/2012. A previsão é de uma produção de 22 milhões de toneladas de soja. Até agora foram colhidos 50% do volume plantado, de acordo com dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária.
De acordo com o superintendente dos Portos do Paraná, Airton Maron, o aumento da movimentação nos portos paranaenses é constante e exige que o porto se adapte para atender a demanda. “O crescimento na demanda de exportações será cada vez maior porque a produtividade no campo cresce a cada dia. É nossa obrigação preparar o porto para atender este crescimento de agora e para os próximos anos”, disse.

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