O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, assumiu o compromisso de aderir ao Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal, e incentivar agricultores e pecuaristas a adotar práticas sustentáveis. O Seminário de Sensibilização e Difusão do Plano reuniu cerca de 130 pessoas, nesta quinta-feira (27), em Curitiba, e teve a participação do secretário nacional de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha.
No Paraná, será reforçado o trabalho de recuperação de pastagens e de disseminação de práticas de desenvolvimento sustentável na lavoura, pecuária e floresta. O Plano ABC pretende capacitar 900 mil técnicos e produtores em todo o País para a prática da Agricultura Verde. Chandoha conta com a parceria dos estados para implementação das técnicas de conservação e de desenvolvimento sustentável do programa. Ele disse não ter dúvidas que o programa ABC encontrará terreno fértil no Paraná, pela capacidade dos seus técnicos das instituições públicas e privadas.
Chandoha está consciente que, no início, pode haver resistência dos produtores. “Não é simples convencer o agricultor ou o pecuarista que o que ele fazia não é mais recomendável”, afirmou o secretário nacional. Para tentar romper com padrões, serão promovidos cursos e abertas linhas de financiamento para recuperação de áreas degradadas e construir sistemas sustentáveis de produção.
IMPACTO – As emendas para o dimensionamento do impacto de cada ação no balanço de carbono dos programas estão sendo escritas pelos técnicos da Embrapa e serão divulgadas dentro de poucos dias. Chandoha disse que a Agricultura Verde e a sustentabilidade da agropecuária brasileira deverão ter ampla repercussão internacional, a partir da conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável Rio + 20, que será realizada em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro.
“O ABC vai ser a grande oportunidade para o País demonstrar o que se pratica de agricultura sustentável e como se promove a recuperação de áreas degradadas”, disse Chandoha. Segundo ele, o Brasil está consciente que desmatou muito e precisa recuperar as áreas perdidas.
As instituições da iniciativa privada anunciaram total colaboração com o poder público para implementação das medidas. A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) se dispôs a qualificar os técnicos do Banco do Brasil para análises financeiras dos projetos, conforme anunciou o superintendente da entidade Nelson Costa.
O Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) se comprometeu em financiar 50% dos cursos de qualificação para os técnicos e 100% dos cursos de qualificação dos produtores. O anúncio foi feito pelo superintendente da entidade Ronei Volpi, que também é um dos 13 integrantes do Fórum do Desenvolvimento do Agronegócio, instituído pelo governador Beto Richa.
FINANCIAMENTO – O superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meinerz, informou que o banco tem R$ 122 milhões para serem aplicados no programa ABC no Paraná, durante a safra 2011/12. Para o Brasil, o banco tem disponíveis R$ 850 milhões, no mesmo período. As taxas são atrativas, de 5,5% de juros ao ano e prazo de pagamento de até 15 anos dependendo da finalidade.
Pelo ABC, o banco vai financiar investimentos para recuperação de áreas e pastagens degradadas; sistemas orgânicos de produção; sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta; florestas comerciais; recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal; viveiros florestais e florestas de dendê.
No Paraná, será reforçado o trabalho de recuperação de pastagens e de disseminação de práticas de desenvolvimento sustentável na lavoura, pecuária e floresta. O Plano ABC pretende capacitar 900 mil técnicos e produtores em todo o País para a prática da Agricultura Verde. Chandoha conta com a parceria dos estados para implementação das técnicas de conservação e de desenvolvimento sustentável do programa. Ele disse não ter dúvidas que o programa ABC encontrará terreno fértil no Paraná, pela capacidade dos seus técnicos das instituições públicas e privadas.
Chandoha está consciente que, no início, pode haver resistência dos produtores. “Não é simples convencer o agricultor ou o pecuarista que o que ele fazia não é mais recomendável”, afirmou o secretário nacional. Para tentar romper com padrões, serão promovidos cursos e abertas linhas de financiamento para recuperação de áreas degradadas e construir sistemas sustentáveis de produção.
IMPACTO – As emendas para o dimensionamento do impacto de cada ação no balanço de carbono dos programas estão sendo escritas pelos técnicos da Embrapa e serão divulgadas dentro de poucos dias. Chandoha disse que a Agricultura Verde e a sustentabilidade da agropecuária brasileira deverão ter ampla repercussão internacional, a partir da conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável Rio + 20, que será realizada em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro.
“O ABC vai ser a grande oportunidade para o País demonstrar o que se pratica de agricultura sustentável e como se promove a recuperação de áreas degradadas”, disse Chandoha. Segundo ele, o Brasil está consciente que desmatou muito e precisa recuperar as áreas perdidas.
As instituições da iniciativa privada anunciaram total colaboração com o poder público para implementação das medidas. A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) se dispôs a qualificar os técnicos do Banco do Brasil para análises financeiras dos projetos, conforme anunciou o superintendente da entidade Nelson Costa.
O Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) se comprometeu em financiar 50% dos cursos de qualificação para os técnicos e 100% dos cursos de qualificação dos produtores. O anúncio foi feito pelo superintendente da entidade Ronei Volpi, que também é um dos 13 integrantes do Fórum do Desenvolvimento do Agronegócio, instituído pelo governador Beto Richa.
FINANCIAMENTO – O superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meinerz, informou que o banco tem R$ 122 milhões para serem aplicados no programa ABC no Paraná, durante a safra 2011/12. Para o Brasil, o banco tem disponíveis R$ 850 milhões, no mesmo período. As taxas são atrativas, de 5,5% de juros ao ano e prazo de pagamento de até 15 anos dependendo da finalidade.
Pelo ABC, o banco vai financiar investimentos para recuperação de áreas e pastagens degradadas; sistemas orgânicos de produção; sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta; florestas comerciais; recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal; viveiros florestais e florestas de dendê.