O Paraná vai intensificar a aplicação de testes rápidos para o diagnóstico das hepatites virais, além de reforçar a estratégia de vacinação contra a hepatite B, que tem vacina na rede pública desde o nascimento até os 29 anos. A informação foi dada pelo superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz, durante a 1ª Jornada Paranaense de Hepatites Virais e Transmissão Vertical, iniciada nesta quinta-feira (28), em Curitiba.
O evento marca o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, em que profissionais de saúde alertam para as formas de transmissão e de tratamento. Nesta quinta forma realizadas palestras sobre diagnóstico e dados epidemiológicos da doença, dirigidas a profissionais de saúde. Na sexta-feira (29) acontece uma conferência comentada sobre hepatites virais e gravidez.
O secretário Michele Caputo Neto participou do evento nacional, em Brasília, onde também participa da reunião mensal do Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde), do qual é vice-presidente da região Sul.
MEDIDAS – “O Paraná vai intensificar a aplicação de testes rápidos para o diagnóstico das hepatites virais, além de reforçar a estratégia de vacinação contra a hepatite B, que tem vacina na rede pública desde o nascimento até os 29 anos”, informa o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Outra estratégia da Secretaria da Saúde será incentivar o trabalho de notificação da doença, que ainda é muito baixa, o que prejudica a vigilância. “Devemos trabalhar em parceria entre os setores de epidemiologia e vigilância para que os profissionais de saúde indiquem os exames, principalmente para públicos específicos, como profissionais de salões de beleza, acupuntura e outros que tenham contato com sangue”, diz Paz.
A Organização Mundial da Saúde estima que entre 1 e 2% da população mundial seja portadora de algum vírus de hepatite, sem no entanto ter conhecimento do diagnóstico. “Na maioria das vezes a doença é assintomática e por isso o diagnóstico é tardio, o que prejudica o tratamento e uma possível cura”, diz o coordenador do programa de Hepatites Virais da Sesa, Renato Lopes.
O diretor do departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná, Newton Sérgio de Carvalho, parceiro do evento da Sesa, disse que “é essencial que estejamos preparados para diagnosticar as gestantes portadoras da Hepatite B, pois poderemos atuar na transmissão vertical e evitar que o bebê desenvolva a doença”. Quando não diagnosticado previamente, os filhos de mães portadoras de hepatite B podem ser tratados podem desenvolver cirrose e câncer de fígado antes de completar 20 anos de idade.
As hepatites virais são doenças infectocontagiosas que causam inflamações e infecções no fígado e que em alguns casos podem evoluir para cirrose e câncer. Os tipos mais comuns de hepatite são transmitidos pelos vírus A, B e C. No Brasil, existe circulando ainda o vírus de hepatite D, comum na região amazônica.
A hepatite A é transmitida por via oral, principalmente por alimentos e água contaminados. A hepatite B é transmitida principalmente através de relações sexuais, sem preservativos e compartilhamento de seringas, agulhas e materiais contaminados. A hepatite C é transmitida principalmente por sangue contaminado, através de seringas, agulhas e materiais sem esterilização, mas também pode ser transmitida por relações sexuais sem proteção.
Nesta sexta-feira (29), a partir das 10h30, no auditório da maternidade do Hospital das Clínicas, em Curitiba, o professor Geraldo Duarte, da Universidade de São Paulo, comandará a conferência Hepatites Virais e Gravidez, como encerramento da Jornada Paranaense.
O evento marca o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, em que profissionais de saúde alertam para as formas de transmissão e de tratamento. Nesta quinta forma realizadas palestras sobre diagnóstico e dados epidemiológicos da doença, dirigidas a profissionais de saúde. Na sexta-feira (29) acontece uma conferência comentada sobre hepatites virais e gravidez.
O secretário Michele Caputo Neto participou do evento nacional, em Brasília, onde também participa da reunião mensal do Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde), do qual é vice-presidente da região Sul.
MEDIDAS – “O Paraná vai intensificar a aplicação de testes rápidos para o diagnóstico das hepatites virais, além de reforçar a estratégia de vacinação contra a hepatite B, que tem vacina na rede pública desde o nascimento até os 29 anos”, informa o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Outra estratégia da Secretaria da Saúde será incentivar o trabalho de notificação da doença, que ainda é muito baixa, o que prejudica a vigilância. “Devemos trabalhar em parceria entre os setores de epidemiologia e vigilância para que os profissionais de saúde indiquem os exames, principalmente para públicos específicos, como profissionais de salões de beleza, acupuntura e outros que tenham contato com sangue”, diz Paz.
A Organização Mundial da Saúde estima que entre 1 e 2% da população mundial seja portadora de algum vírus de hepatite, sem no entanto ter conhecimento do diagnóstico. “Na maioria das vezes a doença é assintomática e por isso o diagnóstico é tardio, o que prejudica o tratamento e uma possível cura”, diz o coordenador do programa de Hepatites Virais da Sesa, Renato Lopes.
O diretor do departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná, Newton Sérgio de Carvalho, parceiro do evento da Sesa, disse que “é essencial que estejamos preparados para diagnosticar as gestantes portadoras da Hepatite B, pois poderemos atuar na transmissão vertical e evitar que o bebê desenvolva a doença”. Quando não diagnosticado previamente, os filhos de mães portadoras de hepatite B podem ser tratados podem desenvolver cirrose e câncer de fígado antes de completar 20 anos de idade.
As hepatites virais são doenças infectocontagiosas que causam inflamações e infecções no fígado e que em alguns casos podem evoluir para cirrose e câncer. Os tipos mais comuns de hepatite são transmitidos pelos vírus A, B e C. No Brasil, existe circulando ainda o vírus de hepatite D, comum na região amazônica.
A hepatite A é transmitida por via oral, principalmente por alimentos e água contaminados. A hepatite B é transmitida principalmente através de relações sexuais, sem preservativos e compartilhamento de seringas, agulhas e materiais contaminados. A hepatite C é transmitida principalmente por sangue contaminado, através de seringas, agulhas e materiais sem esterilização, mas também pode ser transmitida por relações sexuais sem proteção.
Nesta sexta-feira (29), a partir das 10h30, no auditório da maternidade do Hospital das Clínicas, em Curitiba, o professor Geraldo Duarte, da Universidade de São Paulo, comandará a conferência Hepatites Virais e Gravidez, como encerramento da Jornada Paranaense.