O Paraná vai abrigar o primeiro Núcleo Regional da Faixa de Fronteira do País. O núcleo integrará os governos estadual e federal e associações de municípios em iniciativas voltadas para a promoção do desenvolvimento econômico e social de 137 municípios localizados na região de fronteira com o Paraguai e a Argentina. A implantação foi discutida em Foz do Iguaçu, durante oficina encerrada nesta sexta-feira (22).
O núcleo paranaense será o primeiro de 11 que o Ministério da Integração Nacional pretende instalar em estados que fazem fronteira com outros países. Além deste e de outros ministérios do governo federal, o projeto envolverá a Itaipu Binacional, secretarias de Estado (tendo à frente a do Turismo), iniciativa privada e movimentos sociais.
Durante o encontro em Foz foi elaborado o modelo de gestão do núcleo e definidas as áreas que estarão diretamente envolvidas nas ações de desenvolvimento. Serão criadas câmaras temáticas nas áreas de segurança, saúde, infraestrutura e logística, educação, desenvolvimento econômico e desenvolvimento socioambiental. Os detalhes da proposta serão reunidos em um documento a ser entregue ao governador Beto Richa e encaminhado ao Ministério da Integração Nacional, que coordenará vinte ministérios relacionados com as áreas das câmaras.
“Vamos reunir todas as forças políticas e da sociedade para discutir os projetos de desenvolvimento da faixa de fronteira no Paraná a partir da harmonização das três esferas de governo e com a parceria das associações dos municípios do Oeste e Sudoeste, regiões que fazem fronteira com o Paraguai e Argentina. Esta área tem um grande potencial de produção econômica e de tecnologia e turismo”, disse o secretário de Estado do Turismo, Faisal Saleh.
De acordo com o diretor presidente brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, a usina coloca-se como parceira para o sucesso do projeto. “Estamos há vinte anos na tentativa de criar um núcleo de desenvolvimento para esta região de fronteira. Tivemos este ano a sinalização para iniciar os trabalhos, a partir da assinatura de um protocolo de intenções com o governo federal em abril. Agora vamos unir esforços com o governo do Estado e com demais segmentos e evoluir com o projeto”, afirmou.
A faixa de fronteira paranaense é, entre todas as existentes no Brasil, a que possui o maior contingente populacional. É compreendida entre os municípios de Guaíra e Barracão e faz divisa com dois países, Paraguai e a Argentina. No Brasil, a faixa de fronteira corresponde a 27% do território nacional e abriga 20 milhões de pessoas.
“O Estado ganha com os novos visitantes que serão atraídos por uma estrutura mais organizada e com a troca de culturas. O projeto abre uma expectativa de investimentos, geração de empregos e renda. É uma região geopolítica muito importante pela integração ao Mercosul”, ressaltou Saleh.
MODELO – O planejamento do Ministério da Integração prevê a instalação de núcleos de fronteira nos onze estados que têm divisas com outros países. “O Paraná tem todas as condições de ser modelo para o País. Tem uma estrutura de planejamento organizada, lideranças com vontade e uma área de fronteira desenvolvida”, destacou o assessor especial do Ministério da Integração Nacional, Alexandre Peixoto.
“Com um sistema organizado como o núcleo fica mais fácil definir as prioridades e buscar resultados para o Estado como um todo. É um momento importante para pensar programas de infraestrutura e contribuir para o sucesso desta iniciativa”, disse o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, que participou da oficina do Núcleo.
O núcleo paranaense será o primeiro de 11 que o Ministério da Integração Nacional pretende instalar em estados que fazem fronteira com outros países. Além deste e de outros ministérios do governo federal, o projeto envolverá a Itaipu Binacional, secretarias de Estado (tendo à frente a do Turismo), iniciativa privada e movimentos sociais.
Durante o encontro em Foz foi elaborado o modelo de gestão do núcleo e definidas as áreas que estarão diretamente envolvidas nas ações de desenvolvimento. Serão criadas câmaras temáticas nas áreas de segurança, saúde, infraestrutura e logística, educação, desenvolvimento econômico e desenvolvimento socioambiental. Os detalhes da proposta serão reunidos em um documento a ser entregue ao governador Beto Richa e encaminhado ao Ministério da Integração Nacional, que coordenará vinte ministérios relacionados com as áreas das câmaras.
“Vamos reunir todas as forças políticas e da sociedade para discutir os projetos de desenvolvimento da faixa de fronteira no Paraná a partir da harmonização das três esferas de governo e com a parceria das associações dos municípios do Oeste e Sudoeste, regiões que fazem fronteira com o Paraguai e Argentina. Esta área tem um grande potencial de produção econômica e de tecnologia e turismo”, disse o secretário de Estado do Turismo, Faisal Saleh.
De acordo com o diretor presidente brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, a usina coloca-se como parceira para o sucesso do projeto. “Estamos há vinte anos na tentativa de criar um núcleo de desenvolvimento para esta região de fronteira. Tivemos este ano a sinalização para iniciar os trabalhos, a partir da assinatura de um protocolo de intenções com o governo federal em abril. Agora vamos unir esforços com o governo do Estado e com demais segmentos e evoluir com o projeto”, afirmou.
A faixa de fronteira paranaense é, entre todas as existentes no Brasil, a que possui o maior contingente populacional. É compreendida entre os municípios de Guaíra e Barracão e faz divisa com dois países, Paraguai e a Argentina. No Brasil, a faixa de fronteira corresponde a 27% do território nacional e abriga 20 milhões de pessoas.
“O Estado ganha com os novos visitantes que serão atraídos por uma estrutura mais organizada e com a troca de culturas. O projeto abre uma expectativa de investimentos, geração de empregos e renda. É uma região geopolítica muito importante pela integração ao Mercosul”, ressaltou Saleh.
MODELO – O planejamento do Ministério da Integração prevê a instalação de núcleos de fronteira nos onze estados que têm divisas com outros países. “O Paraná tem todas as condições de ser modelo para o País. Tem uma estrutura de planejamento organizada, lideranças com vontade e uma área de fronteira desenvolvida”, destacou o assessor especial do Ministério da Integração Nacional, Alexandre Peixoto.
“Com um sistema organizado como o núcleo fica mais fácil definir as prioridades e buscar resultados para o Estado como um todo. É um momento importante para pensar programas de infraestrutura e contribuir para o sucesso desta iniciativa”, disse o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, que participou da oficina do Núcleo.