O Paraná apresenta os melhores indicadores do País quando o assunto é analfabetismo infantil. Dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostram que o percentual de crianças analfabetas aos sete anos era de apenas 4,8% no Estado em 2014, contra uma média de 21,5% do Brasil. Entre as crianças de 8 e 9 anos, o índice estava em 1,3% contra 7,8% da média brasileira.
Mesmo entre as faixas etárias mais novas (entre 5 e 6 anos), que abrangem a educação infantil, o índice de crianças analfabetas no Paraná também é menor – 52,5% contra uma média nacional de 62,5%.
“O número do Paraná é expressivo porque o nível de alfabetização é muito superior à média brasileira. O resultado reflete o esforço de prefeituras e do governo do Estado, por meio de repasses de recursos, principalmente de impostos, para dar uma educação de maior qualidade para essas crianças”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social), responsável pelo levantamento com os dados da Pnad.
MELHORA - O levantamento também mostra que os números do Paraná melhoraram significativamente nos últimos anos. Em 2009, o Paraná tinha 21 mil crianças de sete anos que não sabiam ler e escrever. Em 2014, esse número tinha caído 62%, para 8 mil. Entre as de 8 a 9 anos, o número de analfabetos caiu à metade, de 8 mil para 4 mil no mesmo período.
A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, avalia que o resultado positivo se deve ao sistema de organização da educação. “A municipalização do ensino fundamental facilita o monitoramento da educação das nossas crianças. O município está mais próximo das famílias. Claro que são utilizadas as diretrizes da rede estadual, e além disso existe uma rede de proteção à criança, garantindo que ela frequente a escola: Estado, município, Ministério Público, Conselhos Tutelares, enfim, todos juntos garantem um atendimento melhor às crianças”, afirmou a secretária.
“O Estado também fornece todo o suporte durante a transição do estudante da rede pública municipal para a rede pública estadual (do quinto para o sexto ano), tendo uma equipe dedicada a fazer esse trabalho”, explicou Ana Seres.
RANKING – Com apenas 4,8% de crianças analfabetas aos sete anos, o Paraná está bem à frente dos demais Estados. A segunda menor taxa é São Paulo, cujo índice é de 12,7%; e a terceira é Santa Catarina (12%).
No caso da faixa de 9 anos, o Paraná (1,3%) é seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas Gerais, ambos com 2,5%. Na educação infantil, o Estado supera Rio de Janeiro (57,6%) e São Paulo (57,4%).
A realidade do Paraná contrasta com o restante do País. A meta do Ministério da Educação (MEC), estabelecida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, é de que todos os estudantes devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos. Mas, ainda assim, em termos nacionais, quase 8% das crianças não sabem ler e escrever nessa idade.
Em alguns Estados, o índice de crianças analfabetas ainda é muito alto, mesmo no ensino fundamental. A pesquisa mostra que no Maranhão 27,7% das crianças entre 8 e 9 anos ainda não sabem ler e escrever; no Piauí, esse índice é de 21,1%; e em Alagoas, 19%.
De acordo com o IBGE, o Brasil ainda tem 8,3% de cidadãos – 13,2 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não leem nem escrevem — o que faz com que o País não tenha atingido meta da ONU que estabelecia que chegasse a 2015 com 93,5% da população alfabetizada.
Mesmo entre as faixas etárias mais novas (entre 5 e 6 anos), que abrangem a educação infantil, o índice de crianças analfabetas no Paraná também é menor – 52,5% contra uma média nacional de 62,5%.
“O número do Paraná é expressivo porque o nível de alfabetização é muito superior à média brasileira. O resultado reflete o esforço de prefeituras e do governo do Estado, por meio de repasses de recursos, principalmente de impostos, para dar uma educação de maior qualidade para essas crianças”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social), responsável pelo levantamento com os dados da Pnad.
MELHORA - O levantamento também mostra que os números do Paraná melhoraram significativamente nos últimos anos. Em 2009, o Paraná tinha 21 mil crianças de sete anos que não sabiam ler e escrever. Em 2014, esse número tinha caído 62%, para 8 mil. Entre as de 8 a 9 anos, o número de analfabetos caiu à metade, de 8 mil para 4 mil no mesmo período.
A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, avalia que o resultado positivo se deve ao sistema de organização da educação. “A municipalização do ensino fundamental facilita o monitoramento da educação das nossas crianças. O município está mais próximo das famílias. Claro que são utilizadas as diretrizes da rede estadual, e além disso existe uma rede de proteção à criança, garantindo que ela frequente a escola: Estado, município, Ministério Público, Conselhos Tutelares, enfim, todos juntos garantem um atendimento melhor às crianças”, afirmou a secretária.
“O Estado também fornece todo o suporte durante a transição do estudante da rede pública municipal para a rede pública estadual (do quinto para o sexto ano), tendo uma equipe dedicada a fazer esse trabalho”, explicou Ana Seres.
RANKING – Com apenas 4,8% de crianças analfabetas aos sete anos, o Paraná está bem à frente dos demais Estados. A segunda menor taxa é São Paulo, cujo índice é de 12,7%; e a terceira é Santa Catarina (12%).
No caso da faixa de 9 anos, o Paraná (1,3%) é seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas Gerais, ambos com 2,5%. Na educação infantil, o Estado supera Rio de Janeiro (57,6%) e São Paulo (57,4%).
A realidade do Paraná contrasta com o restante do País. A meta do Ministério da Educação (MEC), estabelecida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, é de que todos os estudantes devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos. Mas, ainda assim, em termos nacionais, quase 8% das crianças não sabem ler e escrever nessa idade.
Em alguns Estados, o índice de crianças analfabetas ainda é muito alto, mesmo no ensino fundamental. A pesquisa mostra que no Maranhão 27,7% das crianças entre 8 e 9 anos ainda não sabem ler e escrever; no Piauí, esse índice é de 21,1%; e em Alagoas, 19%.
De acordo com o IBGE, o Brasil ainda tem 8,3% de cidadãos – 13,2 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não leem nem escrevem — o que faz com que o País não tenha atingido meta da ONU que estabelecia que chegasse a 2015 com 93,5% da população alfabetizada.