O emprego industrial no Paraná expandiu 2% em março, em comparação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a média nacional registrou queda de 0,6%. A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o Paraná como a maior expansão apurada no País. É o 18.º resultado positivo no Estado, contra quedas seguidas na média brasileira, pelo mesmo período.
A Pimes avalia dados de dez estados, mais as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. No Paraná, em termos setoriais, destacam-se os ramos têxtil, com alta de 14,3% no número de emprego, fumo (13,9%), alimentos e bebidas (7%), química (5,1%) e refino de petróleo e álcool (4,4%).
Ainda na comparação entre março deste ano e do ano passado, o número de horas pagas cresceu 0,5% no Paraná. Foi a única contribuição positiva entre os índices pesquisados. No Brasil, houve recuo de 1,5%. Em relação ao incremento do valor da folha de pagamento real (descontada a inflação), a indústria paranaense ampliou 1,7%, frente a expansão de 2,5% registrada na média do País. Tal resultado se deve à boa performance dos setores têxtil (18,6%), máquinas e aparelhos elétricos (15,8%), fumo (10,8%) e produtos químicos (10,7%).
ACUMULADOS – No indicador acumulado no primeiro trimestre, o Paraná exerceu a pressão positiva mais importante em comparação aos demais estados, com crescimento de 1,8%, com recuo de 1% para a média nacional. Em relação à folha de salários reais, houve expansão de 1,7%, em confronto com o resultado de 2,5% do complexo fabril nacional. Em horas pagas, a indústria regional acumulou a única taxa positiva nos três primeiros meses de 2013 (1,1%), diante do recuo de 1,7% do País.
No acumulado dos 12 meses encerrados em março, o Paraná permanece no topo do ranking nacional, com incremento de 1,7% no contingente ocupado, apresentando movimento contrário ao registrado pela indústria nacional, que caiu 1,4%. O volume de salários reais teve crescimento de 7%, enquanto o resultado nacional foi de 3,7%, o que o mantém o Paraná na dianteira nacional.
Em relação ao número de horas trabalhadas, o Estado acompanhou a trajetória nacional, com redução de 0,9%. Na média nacional, foi observado recuo de 0,6%. As atividades que apresentaram melhor desempenho na geração de empregos foram máquinas e aparelhos elétricos, têxtil, fumo e produtos químicos.
DINAMISMO – Na avaliação da economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), as informações da Pimes confirmam o estágio de acentuado dinamismo exposto pelas variáveis do mercado de ocupações no Paraná, ancorado na agroindústria, metalmecânica, petroquímica e construção civil.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE) mostrou que o Estado foi responsável por 13% dos empregos líquidos, com carteira assinada, da indústria de transformação no Brasil, nos 12 meses encerrados em março. O Paraná ficou no quarto lugar no ranking nacional na abertura de vagas no setor, atrás apenas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que representaram 18,1%, 16,7% e 14,3%, do total de postos criados, no mesmo período.
O Estado figurou no quinto posto em participação do segmento fabril nos empregos totais (19,8%), depois de Santa Catarina (30,4%), Goiás (22,1%), Rio Grande do Sul (20,7%) e Minas Gerais (20,2%), contra 11,7% para a média do País. “Dos empregos industriais, 88,5% foram criados no interior do Estado, corroborando a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial vivida pelo Paraná”, comentou Ana Silvia.
Ela atribui a influência positiva à aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, e pela continuidade da maturação da carteira de aproximadamente R$ 21 bilhões de investimentos industriais privados, conquistada pelo Programa Paraná Competitivo.
A Pimes avalia dados de dez estados, mais as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. No Paraná, em termos setoriais, destacam-se os ramos têxtil, com alta de 14,3% no número de emprego, fumo (13,9%), alimentos e bebidas (7%), química (5,1%) e refino de petróleo e álcool (4,4%).
Ainda na comparação entre março deste ano e do ano passado, o número de horas pagas cresceu 0,5% no Paraná. Foi a única contribuição positiva entre os índices pesquisados. No Brasil, houve recuo de 1,5%. Em relação ao incremento do valor da folha de pagamento real (descontada a inflação), a indústria paranaense ampliou 1,7%, frente a expansão de 2,5% registrada na média do País. Tal resultado se deve à boa performance dos setores têxtil (18,6%), máquinas e aparelhos elétricos (15,8%), fumo (10,8%) e produtos químicos (10,7%).
ACUMULADOS – No indicador acumulado no primeiro trimestre, o Paraná exerceu a pressão positiva mais importante em comparação aos demais estados, com crescimento de 1,8%, com recuo de 1% para a média nacional. Em relação à folha de salários reais, houve expansão de 1,7%, em confronto com o resultado de 2,5% do complexo fabril nacional. Em horas pagas, a indústria regional acumulou a única taxa positiva nos três primeiros meses de 2013 (1,1%), diante do recuo de 1,7% do País.
No acumulado dos 12 meses encerrados em março, o Paraná permanece no topo do ranking nacional, com incremento de 1,7% no contingente ocupado, apresentando movimento contrário ao registrado pela indústria nacional, que caiu 1,4%. O volume de salários reais teve crescimento de 7%, enquanto o resultado nacional foi de 3,7%, o que o mantém o Paraná na dianteira nacional.
Em relação ao número de horas trabalhadas, o Estado acompanhou a trajetória nacional, com redução de 0,9%. Na média nacional, foi observado recuo de 0,6%. As atividades que apresentaram melhor desempenho na geração de empregos foram máquinas e aparelhos elétricos, têxtil, fumo e produtos químicos.
DINAMISMO – Na avaliação da economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), as informações da Pimes confirmam o estágio de acentuado dinamismo exposto pelas variáveis do mercado de ocupações no Paraná, ancorado na agroindústria, metalmecânica, petroquímica e construção civil.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE) mostrou que o Estado foi responsável por 13% dos empregos líquidos, com carteira assinada, da indústria de transformação no Brasil, nos 12 meses encerrados em março. O Paraná ficou no quarto lugar no ranking nacional na abertura de vagas no setor, atrás apenas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que representaram 18,1%, 16,7% e 14,3%, do total de postos criados, no mesmo período.
O Estado figurou no quinto posto em participação do segmento fabril nos empregos totais (19,8%), depois de Santa Catarina (30,4%), Goiás (22,1%), Rio Grande do Sul (20,7%) e Minas Gerais (20,2%), contra 11,7% para a média do País. “Dos empregos industriais, 88,5% foram criados no interior do Estado, corroborando a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial vivida pelo Paraná”, comentou Ana Silvia.
Ela atribui a influência positiva à aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, e pela continuidade da maturação da carteira de aproximadamente R$ 21 bilhões de investimentos industriais privados, conquistada pelo Programa Paraná Competitivo.