O Paraná acumulou um saldo na balança comercial de US$ 1,7 bilhão de janeiro a setembro. As exportações somaram US$ 11,6 bilhões e as importações totalizaram US$ 9,9 bilhões no período. Os dados, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, mostram que o Paraná respondeu por 16,5% do superávit nacional no período, que somou US$ 10,2 bilhões.
O resultado acumulado inverteu o déficit registrado no mesmo período do ano passado, quando as importações tinham superado as exportações em US$ 380 milhões.
Seguindo a tendência nacional, tanto as exportações como as importações paranaenses acumulam queda em 2015, mas, com o dólar alto, a compra de itens e produtos de outros países teve uma queda maior: de 25,7%.
As receitas de exportações, por sua vez, tiveram recuo de 10% na mesma base de comparação, pressionadas principalmente pela queda das cotações internacionais da soja.
Levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) com base nos números da Secretaria de Comércio Exterior mostra que a receita do complexo soja – responsável por 35% da pauta de exportações paranaenses - teve recuo de 18,3% nos primeiros nove meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 4,1bilhões.
“Os preços da soja caíram em média 26% em dólar no período, mas em volume as exportações tiveram alta de 8%, o que ajudou a compensar em parte a piora das cotações”, diz o diretor do Centro de Pesquisa do Ipardes, Daniel Nojima.
DESTAQUES – Os embarques de carne de frango, por outro lado, vêm sustentando as exportações do Paraná ao longo do ano. De janeiro a setembro, avançaram 7%, para US$ 1,63 bilhão. O setor de carnes responde por 17% das exportações do Estado.
No mesmo período, as vendas de papel cresceram 12,4%, para US$ 418,9 milhões, de automóveis (6,8%), para US$ 288,8 milhões, e de madeira compensada ou contraplacada (11,2%), para US$ 266,5 milhões.
SUÍNOS - A maior alta, no entanto, foi a de carne suína, com crescimento de 33,6% nos primeiros nove meses, para US$ 98,4 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado pela Rússia, que voltou a comprar carne suína do Paraná.
Outros destaques foram as exportações de café cru em grão, que avançaram 31%, para US$ 81,2 milhões, e as máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, com alta de 22%, para US$ 112,4 milhões.
IMPORTAÇÕES – A desaceleração da economia brasileira, com reflexos sobre o consumo, e a alta dólar prejudicaram as importações. Os maiores recuos foram verificados na compra de motores para veículos, com retração de 50% de janeiro a setembro, para US$ 98,83 milhões, de papel, com queda de 43,4%, para US$ 104,6 milhões, e de óleo e combustíveis, com queda de 38,9%, para US$ 108,9 milhões.
PROJEÇÃO - De acordo com Nojima, a tendência é que o Paraná feche 2015 com superávit na balança comercial, invertendo o resultado do ano passado. Em 2014, o saldo fechou no vermelho em US$ 964 milhões.
Com dólar alto – a valorização da moeda americana somente nesse ano chega a 40% - a tendência é que as exportações do Paraná registrem resultados mais favoráveis, mas isso vai depender também do comportamento dos mercados consumidores, em especial da China, cujo ritmo de crescimento está menor.
A forte oscilação da moeda americana, influenciada pela crise econômica brasileira e a situação fiscal do governo federal, também prejudica o fechamento dos negócios, explica Nojima.
Mesmo assim, alguns setores, como de papel e celulose, de madeira e de transporte mantêm boas perspectivas para exportação em 2016.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
O resultado acumulado inverteu o déficit registrado no mesmo período do ano passado, quando as importações tinham superado as exportações em US$ 380 milhões.
Seguindo a tendência nacional, tanto as exportações como as importações paranaenses acumulam queda em 2015, mas, com o dólar alto, a compra de itens e produtos de outros países teve uma queda maior: de 25,7%.
As receitas de exportações, por sua vez, tiveram recuo de 10% na mesma base de comparação, pressionadas principalmente pela queda das cotações internacionais da soja.
Levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) com base nos números da Secretaria de Comércio Exterior mostra que a receita do complexo soja – responsável por 35% da pauta de exportações paranaenses - teve recuo de 18,3% nos primeiros nove meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 4,1bilhões.
“Os preços da soja caíram em média 26% em dólar no período, mas em volume as exportações tiveram alta de 8%, o que ajudou a compensar em parte a piora das cotações”, diz o diretor do Centro de Pesquisa do Ipardes, Daniel Nojima.
DESTAQUES – Os embarques de carne de frango, por outro lado, vêm sustentando as exportações do Paraná ao longo do ano. De janeiro a setembro, avançaram 7%, para US$ 1,63 bilhão. O setor de carnes responde por 17% das exportações do Estado.
No mesmo período, as vendas de papel cresceram 12,4%, para US$ 418,9 milhões, de automóveis (6,8%), para US$ 288,8 milhões, e de madeira compensada ou contraplacada (11,2%), para US$ 266,5 milhões.
SUÍNOS - A maior alta, no entanto, foi a de carne suína, com crescimento de 33,6% nos primeiros nove meses, para US$ 98,4 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado pela Rússia, que voltou a comprar carne suína do Paraná.
Outros destaques foram as exportações de café cru em grão, que avançaram 31%, para US$ 81,2 milhões, e as máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, com alta de 22%, para US$ 112,4 milhões.
IMPORTAÇÕES – A desaceleração da economia brasileira, com reflexos sobre o consumo, e a alta dólar prejudicaram as importações. Os maiores recuos foram verificados na compra de motores para veículos, com retração de 50% de janeiro a setembro, para US$ 98,83 milhões, de papel, com queda de 43,4%, para US$ 104,6 milhões, e de óleo e combustíveis, com queda de 38,9%, para US$ 108,9 milhões.
PROJEÇÃO - De acordo com Nojima, a tendência é que o Paraná feche 2015 com superávit na balança comercial, invertendo o resultado do ano passado. Em 2014, o saldo fechou no vermelho em US$ 964 milhões.
Com dólar alto – a valorização da moeda americana somente nesse ano chega a 40% - a tendência é que as exportações do Paraná registrem resultados mais favoráveis, mas isso vai depender também do comportamento dos mercados consumidores, em especial da China, cujo ritmo de crescimento está menor.
A forte oscilação da moeda americana, influenciada pela crise econômica brasileira e a situação fiscal do governo federal, também prejudica o fechamento dos negócios, explica Nojima.
Mesmo assim, alguns setores, como de papel e celulose, de madeira e de transporte mantêm boas perspectivas para exportação em 2016.
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