O Paraná registrou no quarto trimestre de 2017 (outubro a dezembro) uma taxa de desocupação de 8,3%. O resultado é melhor que o registrado no mesmo período de 2016, quando eram 8,5% desocupados no Estado. Em relação aos números nacionais o Paraná mantém melhores índices: de outubro a dezembro de 2017 eram 11,8% de desocupados no Brasil. O número faz parte da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), divulgada na sexta-feira (23).
"Esses números são resultado do crescimento de vários setores da economia, reflexo das políticas acertadas do governador Beto Richae", disse o secretário estadual da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior. Segundo ele, um forte exemplo disso é o setor de trabalhadores domésticos, que registrou um aumento de 11%, passando de 309 mil trabalhadores, em 2016, para 343 mil pessoas em 2017.
Entre os 14 setores analisados pela PNAD, 10 apresentaram variação positiva, ou seja, com um aumento no número de contratações.
Além do setor dos trabalhadores domésticos, outro segmento que merece destaque é o trabalhador familiar auxiliar, com uma variação positiva de 9,60%, passando de 125 mil para 137 mil pessoas ocupadas.
Outros setores que também demonstraram um aumento no número de ocupados foram a construção, transporte, comércio de veículos automotores, informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias administrativas e também o setor de administração pública.
Com esse resultado o Paraná fica em sexto lugar no ranking nacional, atrás de Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Sul.
O Paraná registrou também no mesmo período, quarto trimestre de 2017, a quinta maior média salarial do País, com R$ 2.317. A média nacional era de R$ 2.154.