Uma missão da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) está no Paraná preparando a instalação de um modelo de melhoramento da qualidade da água dos rios de Londrina. O grupo, integrado também por especialistas da Agência Ambiental de Hyogo e da Universidade de Kobe, fez visitas nesta segunda-feira (21) ao secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, e ao diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Péricles Weber, para discutir detalhes do projeto.
O projeto – que está em fase inicial de implementação e terá três anos de duração – tem o objetivo de estabelecer um sistema de monitoramento e colocar os dados à disposição da comunidade, de órgãos públicos, universidades e ONGs, visando atividades de preservação e melhoria da qualidade da água.
Londrina possui 84 cursos de água – incluindo rios e lagos artificiais –, é a terceira cidade em população na região Sul do Brasil. Seu crescimento urbano interfere no equilíbrio ambiental e na redução da qualidade da água.
“O monitoramento de micro-organismos potencialmente patogênicos é fundamental no acompanhamento da qualidade da água, mas ainda não está estabelecido na cidade”, explica o diretor da Agência Ambiental de Hyogo, Jiro Eiho.
A proposta da comitiva japonesa prevê a capacitação de técnicos paranaenses em estudos e pesquisas de medição da qualidade da água nos rios da região. Serão desenvolvidas ações de acompanhamento das condições de saneamento, implantação de um sistema de monitoramento para conservação ambiental e um programa de educação socioambiental.
O projeto será desenvolvido em parceria pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Londrina e Instituto Ecometrópole (organização não governamental).
A Sanepar irá fornecer dados quadrimestrais de análises de água das bacias do Cafezal e do Ribeirão Esperança, além de desenvolver ações de educação socioambiental. Os moradores das bacias irão receber kits de análises de água, entregues pela Jica.
“Vamos conscientizar os moradores sobre a participação de cada um na preservação dos rios e daremos oportunidade para que controlem a qualidade da água do rio”, explica o diretor de Meio Ambiente da companhia, Péricles Weber Péricles.
Experiência – Na semana passada, a missão japonesa esteve em Londrina, em reunião com os técnicos da Sanepar. Os especialistas Jiro Eiho e Masayuki Imanishi, da Hyogo Environmental Advancement Association, e Masato Kawabata, da Universidade de Medicina de Kobe, expuseram suas experiências de recuperação de rios e mar no Japão, que tiveram início em 1975.
Os consultores também estiveram na ETE Sul para verificar o processo de tratamento do esgoto e percorreram a Bacia do Cafezal, responsável por 40% do abastecimento de Londrina.
Nesta segunda-feira, a comitiva japonesa também esteve no Instituto das Águas do Paraná, onde foi recebida pelo presidente Márcio Nunes. Os visitantes conheceram as atribuições do AguasParaná, o papel da instituição nos assuntos climáticos e ouviram uma palestra sobre o programa “Proesas Rurais”.
“O intercâmbio de informações é importantíssimo, pois meio ambiente é um assunto que ultrapassa fronteiras”, declarou o presidente do Águas Paraná, Márcio Nunes.
O projeto – que está em fase inicial de implementação e terá três anos de duração – tem o objetivo de estabelecer um sistema de monitoramento e colocar os dados à disposição da comunidade, de órgãos públicos, universidades e ONGs, visando atividades de preservação e melhoria da qualidade da água.
Londrina possui 84 cursos de água – incluindo rios e lagos artificiais –, é a terceira cidade em população na região Sul do Brasil. Seu crescimento urbano interfere no equilíbrio ambiental e na redução da qualidade da água.
“O monitoramento de micro-organismos potencialmente patogênicos é fundamental no acompanhamento da qualidade da água, mas ainda não está estabelecido na cidade”, explica o diretor da Agência Ambiental de Hyogo, Jiro Eiho.
A proposta da comitiva japonesa prevê a capacitação de técnicos paranaenses em estudos e pesquisas de medição da qualidade da água nos rios da região. Serão desenvolvidas ações de acompanhamento das condições de saneamento, implantação de um sistema de monitoramento para conservação ambiental e um programa de educação socioambiental.
O projeto será desenvolvido em parceria pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Londrina e Instituto Ecometrópole (organização não governamental).
A Sanepar irá fornecer dados quadrimestrais de análises de água das bacias do Cafezal e do Ribeirão Esperança, além de desenvolver ações de educação socioambiental. Os moradores das bacias irão receber kits de análises de água, entregues pela Jica.
“Vamos conscientizar os moradores sobre a participação de cada um na preservação dos rios e daremos oportunidade para que controlem a qualidade da água do rio”, explica o diretor de Meio Ambiente da companhia, Péricles Weber Péricles.
Experiência – Na semana passada, a missão japonesa esteve em Londrina, em reunião com os técnicos da Sanepar. Os especialistas Jiro Eiho e Masayuki Imanishi, da Hyogo Environmental Advancement Association, e Masato Kawabata, da Universidade de Medicina de Kobe, expuseram suas experiências de recuperação de rios e mar no Japão, que tiveram início em 1975.
Os consultores também estiveram na ETE Sul para verificar o processo de tratamento do esgoto e percorreram a Bacia do Cafezal, responsável por 40% do abastecimento de Londrina.
Nesta segunda-feira, a comitiva japonesa também esteve no Instituto das Águas do Paraná, onde foi recebida pelo presidente Márcio Nunes. Os visitantes conheceram as atribuições do AguasParaná, o papel da instituição nos assuntos climáticos e ouviram uma palestra sobre o programa “Proesas Rurais”.
“O intercâmbio de informações é importantíssimo, pois meio ambiente é um assunto que ultrapassa fronteiras”, declarou o presidente do Águas Paraná, Márcio Nunes.