O governador Beto Richa recebeu nesta quarta-feira (11) a visita oficial do embaixador da Ucrânia no Brasil, Ihor Hrushko. O diplomata, que estava acompanhado da cônsul da Ucrânia no Paraná, Laryssa Myronenko, disse que seu país tem interesse em desenvolver cooperação para instalar no Paraná uma unidade de produção de insulina sintética — medicamento usado para o tratamento de pacientes de diabetes. A parceria com a indústria ucraniana, que é uma empresa de economia mista, deve incluir a transferência de tecnologia nessa área para o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
“Não queremos apenas vender produtos, mas podemos transferir as tecnologias de ponta que dominamos, seja na produção de insulina, seja como desenvolvedores de tecnologia em turbinas e geradores de energia elétrica, da qual o Paraná é grande produtor, e ainda na indústria aeroespacial”, disse Hrushko.
O embaixador informou também que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, virá ao Brasil para uma visita oficial, com uma missão comercial, e que ao visitar o Paraná gostaria de encontrar-se com o governador. Richa disse que está à disposição e concordou em estudar uma possível visita à Ucrânia em agosto, quando estará na Europa para visitas oficiais à Polônia e à República Tcheca. “Vamos receber o presidente ucraniano de braços abertos, em reconhecimento à importância dessa colônia de imigrantes que é tão significativa para a formação cultural, social e econômica do Paraná e do Brasil”, disse o governador.
O superintendente da Secretaria da Saúde do Paraná, Sezifredo Paz, disse que a iniciativa da Ucrânia de trazer para o Paraná uma fábrica de insulina é de grande importância não apenas para o Estado, mas para o Brasil. Hoje o Brasil utiliza 15 milhões de doses de insulina por ano e o Paraná, em torno de um milhão de doses. “Todo e qualquer esforço para ter uma produção nacional que atenda essa necessidade é bem-vindo e esse empreendimento poderá fazer com que o País tenha mais independência em relação à produção e consumo de insulina”, disse Paz.
Além de diminuir os custos de aquisição do medicamento, principalmente para o setor público, a implantação de uma nova fábrica de insulina e a vinda para o País da tecnologia de produção da insulina sintética irão aumentar a oferta nacional desse medicamento, que hoje é produzido pela Fiocruz, no Rio de janeiro (já com tecnologia ucraniana), e atende apenas em torno de 25% das necessidades do País.
IMIGRAÇÃO — O embaixador disse que a colaboração entre as duas nações é muito importante porque, além de ser o maior parceiro comercial da Ucrânia na América Latina, o Brasil tem uma das maiores colônias no mundo de descendentes ucranianos, com mais 400 mil pessoas. O ano de 2011 marca os 120 anos da imigração ucraniana ao Brasil e uma série de atividades comemorativas estão previstas para acontecer no mês de agosto em várias regiões do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura.
“Não queremos apenas vender produtos, mas podemos transferir as tecnologias de ponta que dominamos, seja na produção de insulina, seja como desenvolvedores de tecnologia em turbinas e geradores de energia elétrica, da qual o Paraná é grande produtor, e ainda na indústria aeroespacial”, disse Hrushko.
O embaixador informou também que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, virá ao Brasil para uma visita oficial, com uma missão comercial, e que ao visitar o Paraná gostaria de encontrar-se com o governador. Richa disse que está à disposição e concordou em estudar uma possível visita à Ucrânia em agosto, quando estará na Europa para visitas oficiais à Polônia e à República Tcheca. “Vamos receber o presidente ucraniano de braços abertos, em reconhecimento à importância dessa colônia de imigrantes que é tão significativa para a formação cultural, social e econômica do Paraná e do Brasil”, disse o governador.
O superintendente da Secretaria da Saúde do Paraná, Sezifredo Paz, disse que a iniciativa da Ucrânia de trazer para o Paraná uma fábrica de insulina é de grande importância não apenas para o Estado, mas para o Brasil. Hoje o Brasil utiliza 15 milhões de doses de insulina por ano e o Paraná, em torno de um milhão de doses. “Todo e qualquer esforço para ter uma produção nacional que atenda essa necessidade é bem-vindo e esse empreendimento poderá fazer com que o País tenha mais independência em relação à produção e consumo de insulina”, disse Paz.
Além de diminuir os custos de aquisição do medicamento, principalmente para o setor público, a implantação de uma nova fábrica de insulina e a vinda para o País da tecnologia de produção da insulina sintética irão aumentar a oferta nacional desse medicamento, que hoje é produzido pela Fiocruz, no Rio de janeiro (já com tecnologia ucraniana), e atende apenas em torno de 25% das necessidades do País.
IMIGRAÇÃO — O embaixador disse que a colaboração entre as duas nações é muito importante porque, além de ser o maior parceiro comercial da Ucrânia na América Latina, o Brasil tem uma das maiores colônias no mundo de descendentes ucranianos, com mais 400 mil pessoas. O ano de 2011 marca os 120 anos da imigração ucraniana ao Brasil e uma série de atividades comemorativas estão previstas para acontecer no mês de agosto em várias regiões do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura.