A Secretaria de Estado da Saúde mantém monitoramento constante da situação epidemiológica da dengue no Brasil. Com a recente confirmação do primeiro caso do sorotipo 4 da doença no Estado de São Paulo, o risco deste novo tipo do vírus da dengue ser introduzido no Paraná é grande. Atualmente, apenas os sorotipos 1, 2 e 3 circulam no Estado.
“O sorotipo 4 do vírus da dengue não é mais infectante do que os outros que já circulam no Estado. O principal problema é que a população não está imune a ele e, caso este novo sorotipo chegue ao Paraná, a possibilidade do aumento nos casos graves da doença é real” explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. Isso ocorre devido à patogenia da dengue, quando uma pessoa tem sucessivas infecções por sorotipos diferentes ela pode evoluir para uma febre hemorrágica ou dengue com complicações. A dengue tipo 4 possui os mesmos sintomas dos outros três sorotipos: febre alta, dores de cabeça e atrás dos olhos, nos ossos, nas articulações e no abdome, manchas vermelhas pelo corpo, vômitos e sangramentos.
Para evitar a entrada do novo sorotipo a população deve intensificar as medidas de prevenção contra a dengue. A orientação é eliminar os focos de proliferação do mosquito em suas residências. “Mais de 98 % dos focos da dengue estão dentro das casas das pessoas, são coisas simples como: copos plásticos no quintal, caixas d’águas destampadas, calhas entupidas ou vasos de flores que podem acumular água”, disse Paz.
NÚMEROS – De acordo com o último informe divulgado nesta segunda-feira (4), o Paraná registrou 33.487 casos suspeitos. Destes, 8.267 casos foram confirmados, sendo 8.053 autóctones (quando a infecção ocorreu dentro do Estado) e 214 importados. Neste ano, a secretaria confirmou 50 casos graves da doença (Febre Hemorrágica por dengue ou Dengue com complicações) e 11 mortes.
Segundo o informe semanal nº 12, Londrina é o município que apresenta o maior número de casos autóctones da doença no estado (3.513), seguidos de Cornélio Procópio (1214), Foz do Iguaçu (833) e Jacarezinho (618).
O informe aponta ainda que 20 municípios paranaenses apresentam taxas de incidência preocupantes, sendo que nove deles (Jacarezinho, Cornélio Procópio, Jataizinho, Porecatu, Santa Terezinha de Itaipu, capitão Leônidas Marques, Londrina, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu) estão com taxas de incidência superiores a 300 casos por 100 mil habitantes, o que é considerado alto pelo Ministério da Saúde.
“O sorotipo 4 do vírus da dengue não é mais infectante do que os outros que já circulam no Estado. O principal problema é que a população não está imune a ele e, caso este novo sorotipo chegue ao Paraná, a possibilidade do aumento nos casos graves da doença é real” explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. Isso ocorre devido à patogenia da dengue, quando uma pessoa tem sucessivas infecções por sorotipos diferentes ela pode evoluir para uma febre hemorrágica ou dengue com complicações. A dengue tipo 4 possui os mesmos sintomas dos outros três sorotipos: febre alta, dores de cabeça e atrás dos olhos, nos ossos, nas articulações e no abdome, manchas vermelhas pelo corpo, vômitos e sangramentos.
Para evitar a entrada do novo sorotipo a população deve intensificar as medidas de prevenção contra a dengue. A orientação é eliminar os focos de proliferação do mosquito em suas residências. “Mais de 98 % dos focos da dengue estão dentro das casas das pessoas, são coisas simples como: copos plásticos no quintal, caixas d’águas destampadas, calhas entupidas ou vasos de flores que podem acumular água”, disse Paz.
NÚMEROS – De acordo com o último informe divulgado nesta segunda-feira (4), o Paraná registrou 33.487 casos suspeitos. Destes, 8.267 casos foram confirmados, sendo 8.053 autóctones (quando a infecção ocorreu dentro do Estado) e 214 importados. Neste ano, a secretaria confirmou 50 casos graves da doença (Febre Hemorrágica por dengue ou Dengue com complicações) e 11 mortes.
Segundo o informe semanal nº 12, Londrina é o município que apresenta o maior número de casos autóctones da doença no estado (3.513), seguidos de Cornélio Procópio (1214), Foz do Iguaçu (833) e Jacarezinho (618).
O informe aponta ainda que 20 municípios paranaenses apresentam taxas de incidência preocupantes, sendo que nove deles (Jacarezinho, Cornélio Procópio, Jataizinho, Porecatu, Santa Terezinha de Itaipu, capitão Leônidas Marques, Londrina, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu) estão com taxas de incidência superiores a 300 casos por 100 mil habitantes, o que é considerado alto pelo Ministério da Saúde.