Apesar da crise econômica que influencia o mercado de trabalho em todo o país, o Paraná consegue manter saldo positivo em setores importantes. É o caso do setor de serviços que, no acumulado do ano, criou 11.903 empregos com carteira assinada, e da agropecuária, que abriu 5.335 novas vagas, no mesmo período.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em setembro o Paraná registrou saldo negativo de -8.472 vagas com carteira assinada. No mesmo período, o Brasil perdeu 95.602 postos de trabalho. No total, 1.326.735 trabalhadores foram admitidos no país e 1.422.337, demitidos.
Para o diretor de estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Francisco Gouveia de Castro, a retração no mercado de trabalho é resultado da política macroeconômica do país.
“Os reflexos são mais evidentes nas regiões mais industrializadas. Estados como o Paraná e São Paulo são os que mais sofrem mais com uma política econômica equivocada que não favorece os setores produtivos”, afirmou Castro.
O economista destacou ainda que a taxa de juros alta, que inibe tanto o investimento produtivo como o consumo; o índice de inflação, que tira o poder de compra, são alguns dos fatores que contribuem para a queda no saldo de empregos formais.
“As pessoas estão mais endividadas, restritivas ao consumo e com expectativa negativa quanto ao futuro”, explicou. “Se não tem vendas, a empresa tem que equilibrar os custos e faz isso por demissão, reduz o quadro de trabalhadores para conseguir sobreviver.”
RANKING - Entre os municípios paranaenses que mais criaram vagas, destacaram-se no mês de setembro: Matelândia (291), Pontal do Paraná (154), Santa Mariana (130), Lapa (100), Marechal Cândido Rondon (92), Pato Branco (85), Iguaraçu (80), São Miguel do Iguaçu (77), Piên (72) e Astorga (64).
O impulso na criação de empregos em Matelândia foi provocado pelo setor frigorífico, que criou 286 novas vagas com carteira assinada. O bom resultado deste município deve-se também à conjuntura econômica externa, sobretudo por conta do volume de exportação de carnes.
Em Pontal do Paraná, o setor de fabricação de máquinas e equipamentos para extração do petróleo impulsionou o emprego (147) e em Santa Mariana a maioria das vagas está no setor de serviços de manutenção e conservação (123).
DESTAQUES - A ocupação que apresentou o maior saldo de empregos no mês de setembro foi alimentadores de linha de produção (708), que ainda gera empregos no setor frigorífico do estado. Destaca-se ainda a contratação de operadores de telemarketing, que teve saldo de 533 vagas. O número de empregos criados no setor da fruticultura também continua gerando saldos positivos no estado, pelo quarto mês consecutivo.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em setembro o Paraná registrou saldo negativo de -8.472 vagas com carteira assinada. No mesmo período, o Brasil perdeu 95.602 postos de trabalho. No total, 1.326.735 trabalhadores foram admitidos no país e 1.422.337, demitidos.
Para o diretor de estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Francisco Gouveia de Castro, a retração no mercado de trabalho é resultado da política macroeconômica do país.
“Os reflexos são mais evidentes nas regiões mais industrializadas. Estados como o Paraná e São Paulo são os que mais sofrem mais com uma política econômica equivocada que não favorece os setores produtivos”, afirmou Castro.
O economista destacou ainda que a taxa de juros alta, que inibe tanto o investimento produtivo como o consumo; o índice de inflação, que tira o poder de compra, são alguns dos fatores que contribuem para a queda no saldo de empregos formais.
“As pessoas estão mais endividadas, restritivas ao consumo e com expectativa negativa quanto ao futuro”, explicou. “Se não tem vendas, a empresa tem que equilibrar os custos e faz isso por demissão, reduz o quadro de trabalhadores para conseguir sobreviver.”
RANKING - Entre os municípios paranaenses que mais criaram vagas, destacaram-se no mês de setembro: Matelândia (291), Pontal do Paraná (154), Santa Mariana (130), Lapa (100), Marechal Cândido Rondon (92), Pato Branco (85), Iguaraçu (80), São Miguel do Iguaçu (77), Piên (72) e Astorga (64).
O impulso na criação de empregos em Matelândia foi provocado pelo setor frigorífico, que criou 286 novas vagas com carteira assinada. O bom resultado deste município deve-se também à conjuntura econômica externa, sobretudo por conta do volume de exportação de carnes.
Em Pontal do Paraná, o setor de fabricação de máquinas e equipamentos para extração do petróleo impulsionou o emprego (147) e em Santa Mariana a maioria das vagas está no setor de serviços de manutenção e conservação (123).
DESTAQUES - A ocupação que apresentou o maior saldo de empregos no mês de setembro foi alimentadores de linha de produção (708), que ainda gera empregos no setor frigorífico do estado. Destaca-se ainda a contratação de operadores de telemarketing, que teve saldo de 533 vagas. O número de empregos criados no setor da fruticultura também continua gerando saldos positivos no estado, pelo quarto mês consecutivo.
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