Formada em Direito e aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, Adriana Denise Bezerra, 35 anos, integra a Assessoria da Pessoa com Deficiência da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Paraná. Vítima de paralisia cerebral, a advogada realiza um antigo sonho.
“Quero passar meu conhecimento não só para as pessoas com deficiências, mas para toda a sociedade, e ajudar a fazer com que a inclusão se transforme em um processo natural e não uma obrigação prevista em lei”, diz ela. “Acredito que minha formação profissional, aliada à minha experiência de vida, me permite desenvolver um bom trabalho.”
Adriana representa um segmento importante de mulheres que tiveram direitos consolidados no Plano Estadual de Políticas para Mulheres, lançado pelo Governo do Estado, em dezembro de 2014. No documento estão metas, parcerias, prazos e indicações orçamentárias que direcionarão as ações governamentais na formulação de políticas públicas para melhorar a realidade das mulheres paranaenses.
“O Plano Estadual de Políticas para Mulheres representa um grande avanço na efetivação dos direitos das paranaenses de forma integral. As propostas incluem o enfrentamento às violências, autonomia econômica, inclusão e superação das desigualdades sociais”, explica a secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa.
Superação, por sinal, é uma palavra que bem define a vida de Adriana. Órfã desde o nascimento, ela foi adotada pela patroa de sua mãe, ainda na maternidade. Com dificuldade de se alimentar teve a previsão médica que não viveria mais que sete dias. Graças à dedicação de sua nova mãe, Lúcia, ela sobreviveu alimentada com conta-gotas.
A paralisia acarretou algumas sequelas em Adriana, como a dificuldade de falar e escrever, mas nada disso impediu que estudasse e se tornasse uma profissional. Hoje, além de trabalhar como servidora pública, a advogada integra o Núcleo de Inclusão de uma universidade, em Curitiba.
“Lá tenho a missão de acompanhar os estudantes com deficiência, da inscrição até a formatura.” Com orgulho e brilho nos olhos, ela conta que fica feliz por servir de exemplo. “Os alunos dizem que é muito bom ter alguém que realmente entende o que eles precisam e que, se eu consegui, também serão vitoriosos”, diz ela.
DIREITOS DAS MULHERES - Construído a partir de um estreito diálogo entre governo e sociedade civil, representada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), o Plano Estadual de Políticas para Mulheres é fruto da mobilização de quase dois mil paranaenses que participaram de conferências municipais, regionais e estadual de políticas para as mulheres.
“Foi uma conquista coletiva, depois de quase uma década de luta. Para nós é uma resposta a todos os segmentos populacionais de mulheres do nosso Estado”, conta a conselheira do CEDM, Silvana Rausis Fcachenco.
PROTEÇÃO INTEGRAL – A Política Nacional de Assistência Social mantém sua centralidade na família, com foco em todas as situações de vulnerabilidade que possam atingir as famílias e indivíduos.
No Paraná é a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social que coordena os serviços de proteção social das famílias, atuando na prevenção às situações de risco e no atendimento em situações de ameaça ou violação de direitos.
O trabalho preventivo é feito nos 548 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) do Estado, onde a equipe técnica trabalha para fortalecer os vínculos familiares e comunitários. Nas unidades elas também recebem os encaminhamentos necessários para acessar serviços de saúde, educação, trabalho, assistência social e conquistar sua emancipação.
As famílias com um ou mais membros que sofrem violação de direitos, incluindo as mulheres vítimas de violência, recebem apoio, orientação e acompanhamento nos Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas).
O governo estadual também apoia a implementação do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, que tem como objetivo prevenir e enfrentar todas as formas de violações de direitos. As ações compreendem o combate aos efeitos da violência contra as mulheres, e também superação das desigualdades entre mulheres e homens.
EMPREGO – Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em 2014, as mulheres ocuparam 59,15% do saldo de empregos formais registrado no Paraná, que foi de 34.708 postos com carteira assinada.
O setor que mais criou postos de trabalho para as mulheres foi o de serviços, com 16.839 vagas. Em segundo lugar veio o setor do comércio, com 5.143 postos, seguido da administração pública, com 833.
Na análise dos dados, verifica-se que as mulheres são maioria nas admissões nas quais as faixas salariais são mais baixas. De acordo com Caged 2014, do total de 17.620 admissões com até meio salário mínimo, 59,38% foram de trabalhadores do sexo feminino.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
“Quero passar meu conhecimento não só para as pessoas com deficiências, mas para toda a sociedade, e ajudar a fazer com que a inclusão se transforme em um processo natural e não uma obrigação prevista em lei”, diz ela. “Acredito que minha formação profissional, aliada à minha experiência de vida, me permite desenvolver um bom trabalho.”
Adriana representa um segmento importante de mulheres que tiveram direitos consolidados no Plano Estadual de Políticas para Mulheres, lançado pelo Governo do Estado, em dezembro de 2014. No documento estão metas, parcerias, prazos e indicações orçamentárias que direcionarão as ações governamentais na formulação de políticas públicas para melhorar a realidade das mulheres paranaenses.
“O Plano Estadual de Políticas para Mulheres representa um grande avanço na efetivação dos direitos das paranaenses de forma integral. As propostas incluem o enfrentamento às violências, autonomia econômica, inclusão e superação das desigualdades sociais”, explica a secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa.
Superação, por sinal, é uma palavra que bem define a vida de Adriana. Órfã desde o nascimento, ela foi adotada pela patroa de sua mãe, ainda na maternidade. Com dificuldade de se alimentar teve a previsão médica que não viveria mais que sete dias. Graças à dedicação de sua nova mãe, Lúcia, ela sobreviveu alimentada com conta-gotas.
A paralisia acarretou algumas sequelas em Adriana, como a dificuldade de falar e escrever, mas nada disso impediu que estudasse e se tornasse uma profissional. Hoje, além de trabalhar como servidora pública, a advogada integra o Núcleo de Inclusão de uma universidade, em Curitiba.
“Lá tenho a missão de acompanhar os estudantes com deficiência, da inscrição até a formatura.” Com orgulho e brilho nos olhos, ela conta que fica feliz por servir de exemplo. “Os alunos dizem que é muito bom ter alguém que realmente entende o que eles precisam e que, se eu consegui, também serão vitoriosos”, diz ela.
DIREITOS DAS MULHERES - Construído a partir de um estreito diálogo entre governo e sociedade civil, representada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), o Plano Estadual de Políticas para Mulheres é fruto da mobilização de quase dois mil paranaenses que participaram de conferências municipais, regionais e estadual de políticas para as mulheres.
“Foi uma conquista coletiva, depois de quase uma década de luta. Para nós é uma resposta a todos os segmentos populacionais de mulheres do nosso Estado”, conta a conselheira do CEDM, Silvana Rausis Fcachenco.
PROTEÇÃO INTEGRAL – A Política Nacional de Assistência Social mantém sua centralidade na família, com foco em todas as situações de vulnerabilidade que possam atingir as famílias e indivíduos.
No Paraná é a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social que coordena os serviços de proteção social das famílias, atuando na prevenção às situações de risco e no atendimento em situações de ameaça ou violação de direitos.
O trabalho preventivo é feito nos 548 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) do Estado, onde a equipe técnica trabalha para fortalecer os vínculos familiares e comunitários. Nas unidades elas também recebem os encaminhamentos necessários para acessar serviços de saúde, educação, trabalho, assistência social e conquistar sua emancipação.
As famílias com um ou mais membros que sofrem violação de direitos, incluindo as mulheres vítimas de violência, recebem apoio, orientação e acompanhamento nos Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas).
O governo estadual também apoia a implementação do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, que tem como objetivo prevenir e enfrentar todas as formas de violações de direitos. As ações compreendem o combate aos efeitos da violência contra as mulheres, e também superação das desigualdades entre mulheres e homens.
EMPREGO – Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em 2014, as mulheres ocuparam 59,15% do saldo de empregos formais registrado no Paraná, que foi de 34.708 postos com carteira assinada.
O setor que mais criou postos de trabalho para as mulheres foi o de serviços, com 16.839 vagas. Em segundo lugar veio o setor do comércio, com 5.143 postos, seguido da administração pública, com 833.
Na análise dos dados, verifica-se que as mulheres são maioria nas admissões nas quais as faixas salariais são mais baixas. De acordo com Caged 2014, do total de 17.620 admissões com até meio salário mínimo, 59,38% foram de trabalhadores do sexo feminino.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
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