O Paraná conseguiu reduzir a pobreza em 15% entre 2009 e 2015. O número de pessoas que residem em domicílios cuja renda mensal per capita é de até meio salário mínimo – um dos critérios para medir a pobreza - caiu de 2,1 milhões para 1,5 milhão no Estado. Foi a maior queda entre os Estados do Sul e quase cinco vezes a registrada no Brasil no mesmo período.
Santa Catarina obteve redução de 7,8% - de 724,5 mil para 667,8 mil - e o Rio Grande do Sul de 14,8% - de 2 milhões para 1,7 milhão de pessoas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
SOCIAL E EMPREGO - A queda da pobreza no Paraná foi quase cinco vezes superior à registrada no Brasil. Entre 2009 e 2015, o número de pessoas que ganhava até meio salário mínimo caiu 3,3%, de 58,2 milhões para 56,3 milhões.
A combinação de uma política social do Governo do Estado voltada para a redução da desigualdade e um mercado de trabalho menos afetado pela crise ajudam a explicar o desempenho do Estado
Para a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, as medidas vão desde a área da assistência social, com ações para o atendimento das famílias que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social, até as de desenvolvimento regional e econômico. “O Paraná trabalha para a promoção das famílias e, para isto, investiu mais de R$ 1,15 bilhão nos últimos cinco anos. Ao mesmo tempo, incentiva a estrutura produtiva, atraindo novas empresas e apoiando as que já estão instaladas em nosso Estado, o que gera emprego e renda para a população”, diz.
Principal programa estadual para redução da pobreza e desigualdades sociais, o Família Paranaense já atendeu 253 mil famílias com planos personalizados e o benefício da transferência de renda complementar desde sua criação, em 2012. O programa reúne ações de 19 secretarias e órgãos estaduais, em parceria com os municípios.
MERCADO DE TRABALHO – Mesmo com a crise econômica, o processo de redução da pobreza no Estado não foi interrompido, lembra Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes. Boa parte disso se deve ao fato de o mercado de trabalho ter sido menos afetado pela crise do que a média nacional.
“As famílias mudaram de patamar de renda também porque conseguiram um emprego. Além da abertura de novas vagas, o Paraná registrou o maior crescimento do rendimento do Sul do País, o que contribuiu para melhorar a vida das pessoas” diz.
RENDIMENTO - Entre 2009 e 2015, o rendimento médio nominal no Paraná por trabalhador aumentou, sem descontar a inflação, 80,8% – de R$ 1.125 para R$ 2.034. Na mesma base de comparação, Santa Catarina registrou um crescimento de 68,9%, de R$ 1.129 para R$ 2.076. No Rio Grande do Sul, o avanço foi de 68,5%, de R$ 1.067 para R$ 1.798.
O salário mínimo regional – o Estado tem o maior piso do País – e o aumento da escolaridade também contribuíram para puxar para cima a renda. Em 2015, o trabalhador paranaense com mais de 16 anos registrou uma média de anos de estudo de 9,4 anos, acima da média de 8,6 anos registrada em 2009.
MAIS VAGAS - Embora o emprego não tenha crescido de maneira linear, e a crise econômica tenha provocado aumento do desemprego, o levantamento do Ipardes mostra que vários setores acumulam crescimento entre 2009 e 2015.
Somente o segmento de educação, saúde e serviços sociais foi responsável por um adicional de 102 mil empregos no período. O setor da indústria, por sua vez, gerou mais 14 mil vagas; a construção, 74 mil; e transporte, armazenagem e comunicação, 67 mil. O setor de comércio e reparação, por sua vez, registrou 31 mil vagas a mais no acumulado.
Santa Catarina obteve redução de 7,8% - de 724,5 mil para 667,8 mil - e o Rio Grande do Sul de 14,8% - de 2 milhões para 1,7 milhão de pessoas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
SOCIAL E EMPREGO - A queda da pobreza no Paraná foi quase cinco vezes superior à registrada no Brasil. Entre 2009 e 2015, o número de pessoas que ganhava até meio salário mínimo caiu 3,3%, de 58,2 milhões para 56,3 milhões.
A combinação de uma política social do Governo do Estado voltada para a redução da desigualdade e um mercado de trabalho menos afetado pela crise ajudam a explicar o desempenho do Estado
Para a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, as medidas vão desde a área da assistência social, com ações para o atendimento das famílias que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social, até as de desenvolvimento regional e econômico. “O Paraná trabalha para a promoção das famílias e, para isto, investiu mais de R$ 1,15 bilhão nos últimos cinco anos. Ao mesmo tempo, incentiva a estrutura produtiva, atraindo novas empresas e apoiando as que já estão instaladas em nosso Estado, o que gera emprego e renda para a população”, diz.
Principal programa estadual para redução da pobreza e desigualdades sociais, o Família Paranaense já atendeu 253 mil famílias com planos personalizados e o benefício da transferência de renda complementar desde sua criação, em 2012. O programa reúne ações de 19 secretarias e órgãos estaduais, em parceria com os municípios.
MERCADO DE TRABALHO – Mesmo com a crise econômica, o processo de redução da pobreza no Estado não foi interrompido, lembra Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes. Boa parte disso se deve ao fato de o mercado de trabalho ter sido menos afetado pela crise do que a média nacional.
“As famílias mudaram de patamar de renda também porque conseguiram um emprego. Além da abertura de novas vagas, o Paraná registrou o maior crescimento do rendimento do Sul do País, o que contribuiu para melhorar a vida das pessoas” diz.
RENDIMENTO - Entre 2009 e 2015, o rendimento médio nominal no Paraná por trabalhador aumentou, sem descontar a inflação, 80,8% – de R$ 1.125 para R$ 2.034. Na mesma base de comparação, Santa Catarina registrou um crescimento de 68,9%, de R$ 1.129 para R$ 2.076. No Rio Grande do Sul, o avanço foi de 68,5%, de R$ 1.067 para R$ 1.798.
O salário mínimo regional – o Estado tem o maior piso do País – e o aumento da escolaridade também contribuíram para puxar para cima a renda. Em 2015, o trabalhador paranaense com mais de 16 anos registrou uma média de anos de estudo de 9,4 anos, acima da média de 8,6 anos registrada em 2009.
MAIS VAGAS - Embora o emprego não tenha crescido de maneira linear, e a crise econômica tenha provocado aumento do desemprego, o levantamento do Ipardes mostra que vários setores acumulam crescimento entre 2009 e 2015.
Somente o segmento de educação, saúde e serviços sociais foi responsável por um adicional de 102 mil empregos no período. O setor da indústria, por sua vez, gerou mais 14 mil vagas; a construção, 74 mil; e transporte, armazenagem e comunicação, 67 mil. O setor de comércio e reparação, por sua vez, registrou 31 mil vagas a mais no acumulado.