Paraná eleva acesso a serviços
básicos e bens de consumo

Números de 2017 mostram que o índice de domicílios atendidos com saneamento é maior que a média brasileira, assim como o acesso à rede elétrica. No Estado, 68,2% dos domicílios possuíam automóvel, contra 47,6% no Brasil. Número de celulares cresceu e de telefones fixos caiu.
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27/04/2018 - 17:30
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O Paraná ampliou acesso a saneamento básico e a bens de consumo e serviços no ano passado. É o que mostra a pesquisa características gerais dos domicílios e dos moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-C) de 2017, divulgada na última quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa constatou que 70,6% dos domicílios paranaenses (2,765 milhões), tinham acesso a rede de esgotamento básico, contra 69,5% em 2016. O índice no Estado é superior à média brasileira, que foi de 66% no ano passado.

Do total de 3,9 milhões de domicílios no Estado, 99,8% tinham acesso a água canalizada diariamente, sendo 97,3% ligados a rede geral de distribuição. O percentual de domicílios com acesso a rede de energia elétrica, já elevado, se manteve em 99,9% no Paraná contra 99,5% no Brasil.

“O Paraná consegue ter índices de serviços básicos acima do Brasil mesmo com 12% dos domicílios na zona rural. Ou seja, distante dos grandes polos”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). Ele afirma que o investimento em expansão de redes, feito pelo governo estadual, têm garantido melhores condições de vida no Paraná.

BENS DE CONSUMO - O levantamento traça um panorama da presença de bens de consumo nos domicílios e também nessa comparação o Paraná exibe números bem acima da média. “A renda média da população no Estado é maior do que a média brasileira, com índice de desigualdade menor, o que ajuda a explicar o maior acesso a consumo de bens e serviços”, acrescenta Suzuki Júnior.

Em 2017, 68,2% (2,67 milhões) dos domicílios paranaenses possuíam automóvel, o que representou um aumento em relação a 2016 (66,4%). No Brasil, a média era de 47,6% em 2017.

A pesquisa também confirmou a substituição gradativa do telefone fixo pelo celular nas residências. O percentual de domicílios com linha fixa caiu de 39,8% para 37,9%. O número de casas com pelo menos um morador com telefone celular passou de 93,9% para 94,5%.

Em 2017, 99,4% dos domicílios paranaenses tinham geladeira, 97,1% televisão, 81% possuíam máquina de lavar e 71,3% acesso a internet. Em todo o Brasil, 70,5% dos domicílios estão ligados à rede.

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