O Paraná aumentou o número de trabalhadores colocados no mercado de trabalho por meio das Agências do Trabalhador em regiões de grande importância econômica para o estado. De janeiro a outubro de 2015, dez municípios paranaenses se destacaram no aproveitamento de vagas, em comparação ao mesmo período de 2014. Os dados são do relatório do Observatório do Trabalho, divulgado na reunião ordinária de dezembro do Conselho Estadual do Trabalho, em Curitiba.
No período analisado, as agências do estado com melhores resultados na intermediação de mão de obra foram, respectivamente, Curitiba (Central), Telêmaco Borba, Cascavel, Toledo, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Campo Largo, Umuarama, Pinhais e Medianeira.
POLÍTICA – O resultado do levantamento mostra que, apesar da conjuntura nacional recessiva, o Paraná fortaleceu as ações de intermediação de mão de obra para atender os trabalhadores desempregados.
Segundo o superintendente da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Jorge Leonel de Souza, com a retração do cenário econômico atual as agências das regiões economicamente mais estáveis registraram um movimento maior do que normal, inclusive para o requerimento do seguro-desemprego.
“O trabalho ativo das agências, que se dedicaram em captar novos postos de trabalho, foi essencial para a colocação destes trabalhadores no mercado. Como a queda de vagas da indústria, os agentes intensificaram os esforços para direcionar os candidatos para outras áreas como comércio ou empregos temporários”, explicou o superintendente. “Além disso, os trabalhadores demitidos também foram encaminhados para projetos de microcrédito e economia solidária, como alternativa para geração de renda”, disse.
RANKING – A Agência do Trabalhador Central de Curitiba lidera o ranking do estado. Mesmo com a crise generalizada que afeta a indústria na Região Metropolitana, a agência apresentou os melhores resultados na intermediação da mão de obra em 2015.
De janeiro a outubro de 2014, a agência teve 37.651 vagas de trabalho abertas. Desse total, 4.990 trabalhadores conseguiram emprego, o que representa um grau de aproveitamento de vagas de 13,25%. No mesmo período de 2015, a agência captou menos vagas (28.121), no entanto colocou 291 trabalhadores a mais no mercado, um aproveitamento de 18,78%.
Na segunda posição está a agência de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Em 2015, a unidade aumentou tanto o número de vagas captadas quanto o número de trabalhadores colocados. Por conta das contratações para a indústria da madeira no município, o aproveitamento da agência saltou de 61,64%, em 2014, para 84,76%, neste ano.
No noroeste, a agência de Umuarama, que ficou em oitavo lugar no ranking, também captou menos vagas por conta da retração do mercado de trabalho formal. Mesmo assim o número de trabalhadores colocados saltou de 1.584, em 2014, para 1.660, em 2015.
“Os empregos em Umuarama são em maior parte na indústria alimentícia. Isso porque nesta região é forte a produção de laranja para o beneficiamento e fabricação de suco, além da indústria frigorífica e toda sua cadeia produtiva”, explicou a economista do Observatório do Trabalho, Suelen G. Rodrigues dos Santos.
O destaque da região Oeste ficou por conta da agência de Foz do Iguaçu, sexto lugar no estado. Apesar do recuo no número de vagas captadas, a agência aumentou a quantidade de colocações. Enquanto em 2014 o aproveitamento foi de 30,95%, no ano seguinte, 65,53% das vagas ofertadas foram ocupadas por trabalhadores formais.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o bom resultado foi impulsionado pelos setores de serviços e comércio, que admitem alavancados pelo turismo local.
INTERIOR – O relatório também apontou bons resultados de agências localizadas em alguns municípios de pequeno porte. É o caso de Alto Piquiri, no noroeste do estado, e Santa Fé, na região Norte. Apesar de não terem figurado entre as primeiras posições do ranking estadual, estas agências aumentaram o número de colocações em relação ano anterior.
Em Alto Piquiri, a melhora se deu por conta das contratações no setor têxtil e, em Santa Fé, pelo comércio varejista e atacadista. As ocupações que mais empregaram foram alimentadores de linha de produção e operadores de máquinas para costura de peças do vestuário, graças à indústria de produtos alimentícios e têxtil que são fortes no município.
Em Ortigueira, nos Campos Gerais, o panorama também melhorou. Apesar de não ter figurado entre as dez agências com mais colocados no acumulado de 2015, a quantidade de colocações aumentou 250% em relação ao mesmo período de 2014. “O município é o principal da região de influência do Projeto Puma e este ano contratou muitos trabalhadores no setor da construção civil por conta das futuras instalações da Klabin”, disse Suelen.
De acordo com o Caged, as ocupações que mais admitiram trabalhadores no município foram ajudantes de obras e trabalhadores de montagem de estruturas de madeira e metal.
No litoral do estado, as obras das futuras instalações de uma plataforma de extração de petróleo da Petrobrás lideraram as contratações por meio da Agência do Trabalhador de Pontal do Paraná. Além do aumento de 77% na captação de vagas abertas na agência, o número de trabalhadores colocados no mercado através da agência aumentou em 59%, de 2014 para 2015.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
No período analisado, as agências do estado com melhores resultados na intermediação de mão de obra foram, respectivamente, Curitiba (Central), Telêmaco Borba, Cascavel, Toledo, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Campo Largo, Umuarama, Pinhais e Medianeira.
POLÍTICA – O resultado do levantamento mostra que, apesar da conjuntura nacional recessiva, o Paraná fortaleceu as ações de intermediação de mão de obra para atender os trabalhadores desempregados.
Segundo o superintendente da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Jorge Leonel de Souza, com a retração do cenário econômico atual as agências das regiões economicamente mais estáveis registraram um movimento maior do que normal, inclusive para o requerimento do seguro-desemprego.
“O trabalho ativo das agências, que se dedicaram em captar novos postos de trabalho, foi essencial para a colocação destes trabalhadores no mercado. Como a queda de vagas da indústria, os agentes intensificaram os esforços para direcionar os candidatos para outras áreas como comércio ou empregos temporários”, explicou o superintendente. “Além disso, os trabalhadores demitidos também foram encaminhados para projetos de microcrédito e economia solidária, como alternativa para geração de renda”, disse.
RANKING – A Agência do Trabalhador Central de Curitiba lidera o ranking do estado. Mesmo com a crise generalizada que afeta a indústria na Região Metropolitana, a agência apresentou os melhores resultados na intermediação da mão de obra em 2015.
De janeiro a outubro de 2014, a agência teve 37.651 vagas de trabalho abertas. Desse total, 4.990 trabalhadores conseguiram emprego, o que representa um grau de aproveitamento de vagas de 13,25%. No mesmo período de 2015, a agência captou menos vagas (28.121), no entanto colocou 291 trabalhadores a mais no mercado, um aproveitamento de 18,78%.
Na segunda posição está a agência de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Em 2015, a unidade aumentou tanto o número de vagas captadas quanto o número de trabalhadores colocados. Por conta das contratações para a indústria da madeira no município, o aproveitamento da agência saltou de 61,64%, em 2014, para 84,76%, neste ano.
No noroeste, a agência de Umuarama, que ficou em oitavo lugar no ranking, também captou menos vagas por conta da retração do mercado de trabalho formal. Mesmo assim o número de trabalhadores colocados saltou de 1.584, em 2014, para 1.660, em 2015.
“Os empregos em Umuarama são em maior parte na indústria alimentícia. Isso porque nesta região é forte a produção de laranja para o beneficiamento e fabricação de suco, além da indústria frigorífica e toda sua cadeia produtiva”, explicou a economista do Observatório do Trabalho, Suelen G. Rodrigues dos Santos.
O destaque da região Oeste ficou por conta da agência de Foz do Iguaçu, sexto lugar no estado. Apesar do recuo no número de vagas captadas, a agência aumentou a quantidade de colocações. Enquanto em 2014 o aproveitamento foi de 30,95%, no ano seguinte, 65,53% das vagas ofertadas foram ocupadas por trabalhadores formais.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o bom resultado foi impulsionado pelos setores de serviços e comércio, que admitem alavancados pelo turismo local.
INTERIOR – O relatório também apontou bons resultados de agências localizadas em alguns municípios de pequeno porte. É o caso de Alto Piquiri, no noroeste do estado, e Santa Fé, na região Norte. Apesar de não terem figurado entre as primeiras posições do ranking estadual, estas agências aumentaram o número de colocações em relação ano anterior.
Em Alto Piquiri, a melhora se deu por conta das contratações no setor têxtil e, em Santa Fé, pelo comércio varejista e atacadista. As ocupações que mais empregaram foram alimentadores de linha de produção e operadores de máquinas para costura de peças do vestuário, graças à indústria de produtos alimentícios e têxtil que são fortes no município.
Em Ortigueira, nos Campos Gerais, o panorama também melhorou. Apesar de não ter figurado entre as dez agências com mais colocados no acumulado de 2015, a quantidade de colocações aumentou 250% em relação ao mesmo período de 2014. “O município é o principal da região de influência do Projeto Puma e este ano contratou muitos trabalhadores no setor da construção civil por conta das futuras instalações da Klabin”, disse Suelen.
De acordo com o Caged, as ocupações que mais admitiram trabalhadores no município foram ajudantes de obras e trabalhadores de montagem de estruturas de madeira e metal.
No litoral do estado, as obras das futuras instalações de uma plataforma de extração de petróleo da Petrobrás lideraram as contratações por meio da Agência do Trabalhador de Pontal do Paraná. Além do aumento de 77% na captação de vagas abertas na agência, o número de trabalhadores colocados no mercado através da agência aumentou em 59%, de 2014 para 2015.
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