Paraná amplia recursos para o sistema estadual de saúde

Montante aplicado em 2017 equivale a 12,07% das receitas correntes líquidas – acima do determinado por lei. Com o volume aplicado no ano passado, chega a quase R$ 19 bilhões o total de recursos do tesouro estadual direcionado às ações de saúde, de 2011 para cá.
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11/01/2018 - 11:10
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Em 2017, o Governo do Paraná aplicou R$ 3,7 bilhões em saúde, com recursos do tesouro estadual. O valor é 15,6% maior em relação ao orçamento inicial da Secretaria da Saúde e equivale a 12,07% das receitas correntes líquidas do Estado – percentual acima do exigido por lei, que é de 12%.

Com o volume aplicado no ano passado, chega a quase R$ 19 bilhões o volume de recursos direcionados para estruturar e modernizar os serviços de saúde do Estado desde 2011. “Com investimentos fortes estamos conseguindo levar serviços de qualidade mais próximos das pessoas, nas cidades onde vivem”, afirma o governador Beto Richa.

No ano passado, foram aplicados R$ 374 milhões a mais em saúde do que em 2016. Também houve ampliação do orçamento com relação à previsão inicial. Com 99,63% de execução orçamentária, a Secretaria da Saúde encerrou o ano com incremento de recursos (15,6%) em relação ao orçamento inicial de 2017, que era de R$ 3,2 bilhões.

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca o aumento expressivo da aplicação de recursos em Saúde em comparação com os oito anos anteriores. “Em sete anos, já investimos 277% a mais do que o aplicado em todo o governo anterior. Se acrescentarmos o orçamento inicial previsto que este ano, atingiremos mais de R$ 22,2 bilhões na área ao final desta gestão”, disse.

2018 - O orçamento inicial da Saúde para 2018 é de R$ 3,4 bilhões. O secretário Caputo Neto ressalta que esse valor deve ser ampliado, assim como tem se verificado ano a ano.

O diretor do Fundo Estadual da Saúde, Olavo Gasparin, enfatiza a evolução do orçamento da área. “A variação percentual da execução orçamentária entre 2011 e 2017 chega a 233,65%. Saímos de uma execução orçamentária de R$ 1,6 bilhão para R$ 3,7 bilhões, fonte do Tesouro Estadual, o que trouxe ampliação da capacidade de financiamento das ações e serviços de saúde para a gestão estadual”, explicou.

AÇÕES – Em 2017, a Secretaria de Estado da Saúde pôde manter programas estratégicos e apoiar prefeituras, consórcios, hospitais, universidades e instituições da sociedade civil para ampliar o acesso da população a serviços públicos de saúde de qualidade.

Na ponta do sistema público de saúde, a atenção primária, porta de entrada do cidadão ao SUS, foram destinados desde 2011 mais de R$ 1 bilhão para que os municípios qualifiquem o atendimento.

O Governo do Estado destinou recursos para obras em unidades básicas de saúde, aquisição de equipamentos e mobiliários, veículos para o transporte de pacientes e de equipes, além da capacitação dos profissionais que atuam na área.

HOSPITAIS - O apoio aos hospitais públicos e filantrópicos também tem sido decisivo para ampliar atendimento em todas as regiões do Paraná. Com o repasse de recursos para custeio, investimentos e capacitação profissional, os 263 hospitais vinculados ao programa Hospsus puderam ampliar serviços.

A oferta de leitos de UTI cresceu mais de 60% na atual gestão – passou de 1176 leitos (disponíveis em 2010) para 1892 leitos em 2017.

O transporte aeromédico é outro diferencial da atual gestão. Com a instalação de bases em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, a Secretaria da Saúde passou a contar com avião e helicópteros exclusivos para o transporte de pacientes em situação crítica. Os aviões do governo também transportam órgãos para transplantes. Desde 2011, mais de 9 mil pacientes foram atendidos pelo serviço.

VIGILÂNCIA - Houve avanços também na área da vigilância. Com a criação de um programa pioneiro no País, o Vigiasus, o Governo destinou recursos para que os 399 municípios pudessem aplicar na área de controle de doenças, vigilância sanitária, saúde do trabalhador e promoção da saúde, por exemplo.

O Paraná é um dos únicos estados a destinar recursos do tesouro estadual para a área de vigilância e em muitas cidades os valores repassados são maiores do que o enviado pelo governo federal.

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