A Argentina passou a comprar mais produtos do Paraná em 2016. O Estado exportou, de janeiro a novembro, US$ 1,36 bilhão para o país vizinho, o que representou um avanço de 33% sobre o valor apurado no mesmo período do ano passado (US$ 1,02 bilhão). Com isso, o Paraná passou da quarta para a segunda colocação entre os Estados que mais exportam para Argentina, atrás apenas de São Paulo.
Os dados foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Em 2015, o Paraná respondeu, de janeiro a novembro, por 8,6% das exportações brasileiras para a Argentina. No mesmo período de 2016, essa presença chegou a 11%, ultrapassando Minas Gerais (9,6%) e Rio Grande do Sul (9,2%).
AUTOMOTIVO - O desempenho foi influenciado pelo aumento das vendas do setor automotivo, explica o presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior. “Além da competitividade da indústria automotiva paranaense, as montadoras estão direcionando a produção para o país vizinho para compensar a retração do consumo no Brasil”, diz.
As exportações de automóveis cresceram 57,6% de janeiro a novembro, passando de US$ 289,9 milhões nesse período em 2015, para US$ 456,8 milhões em 2016. As vendas de veículos de carga, caminhões principalmente, tiveram aumento de 353,4%, de US$ 33,8 milhões para US$ 153,1 milhões na mesma base de comparação.
Outro destaque foram os tratores, cujas exportações somaram US$ 84,03 milhões, 101% acima do mesmo período do ano passado (US$ 41,8 milhões). As exportações de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos diversos, por sua vez, somaram US$ 30,3 milhões, 184,5% acima do registrado nos onze meses de 2015 (US$ 10,7 milhões).
RETOMADA - A mudança no governo e a recuperação da economia ajudam a explicar o crescimento das encomendas do País vizinho, na avaliação do presidente do Ipardes. E graças ao foco nas exportações do setor automotivo, o Paraná teve um desempenho acima da média.
As exportações brasileiras para o país vizinho aumentaram em ritmo bem menor. Em onze meses somaram US$ 12,2 bilhões, 2,3% mais do que o mesmo período do ano passado.
Entre os três Estados com maior participação nas exportações para a Argentina, o Paraná foi o com melhor resultado. São Paulo registrou queda de 5,5%, para US$ 5,23 bilhões, e o Rio Grande do Sul, apurou estabilidade, somando US$ 1,18 bilhão.
SEGUNDO MAIOR - A Argentina é o segundo maior mercado dos produtos paranaenses, atrás apenas da China, que é destino de 24% das exportações do Estado. “É um mercado interessante porque adquire produtos manufaturados, de maior valor, ao contrário da China, que compra basicamente produtos agrícolas”, diz Suzuki.
De janeiro a novembro, a Argentina representou 9,75% das exportações totais do Paraná. No mesmo período do ano passado, essa participação estava em 7,41%.
Os dados foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Em 2015, o Paraná respondeu, de janeiro a novembro, por 8,6% das exportações brasileiras para a Argentina. No mesmo período de 2016, essa presença chegou a 11%, ultrapassando Minas Gerais (9,6%) e Rio Grande do Sul (9,2%).
AUTOMOTIVO - O desempenho foi influenciado pelo aumento das vendas do setor automotivo, explica o presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior. “Além da competitividade da indústria automotiva paranaense, as montadoras estão direcionando a produção para o país vizinho para compensar a retração do consumo no Brasil”, diz.
As exportações de automóveis cresceram 57,6% de janeiro a novembro, passando de US$ 289,9 milhões nesse período em 2015, para US$ 456,8 milhões em 2016. As vendas de veículos de carga, caminhões principalmente, tiveram aumento de 353,4%, de US$ 33,8 milhões para US$ 153,1 milhões na mesma base de comparação.
Outro destaque foram os tratores, cujas exportações somaram US$ 84,03 milhões, 101% acima do mesmo período do ano passado (US$ 41,8 milhões). As exportações de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos diversos, por sua vez, somaram US$ 30,3 milhões, 184,5% acima do registrado nos onze meses de 2015 (US$ 10,7 milhões).
RETOMADA - A mudança no governo e a recuperação da economia ajudam a explicar o crescimento das encomendas do País vizinho, na avaliação do presidente do Ipardes. E graças ao foco nas exportações do setor automotivo, o Paraná teve um desempenho acima da média.
As exportações brasileiras para o país vizinho aumentaram em ritmo bem menor. Em onze meses somaram US$ 12,2 bilhões, 2,3% mais do que o mesmo período do ano passado.
Entre os três Estados com maior participação nas exportações para a Argentina, o Paraná foi o com melhor resultado. São Paulo registrou queda de 5,5%, para US$ 5,23 bilhões, e o Rio Grande do Sul, apurou estabilidade, somando US$ 1,18 bilhão.
SEGUNDO MAIOR - A Argentina é o segundo maior mercado dos produtos paranaenses, atrás apenas da China, que é destino de 24% das exportações do Estado. “É um mercado interessante porque adquire produtos manufaturados, de maior valor, ao contrário da China, que compra basicamente produtos agrícolas”, diz Suzuki.
De janeiro a novembro, a Argentina representou 9,75% das exportações totais do Paraná. No mesmo período do ano passado, essa participação estava em 7,41%.