Paraná amplia contraturno
na rede estadual de ensino

Atividades complementares são ofertadas em 32 Núcleos Regionais de Educação, atendendo 313 mil alunos. Em 44 escolas, o trabalho acontece em parceria com o Sistema Fecomércio
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05/10/2011 - 18:10
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Uma parceria entre a Secretaria da Educação e o Sistema Fecomércio (Sesc/Senac) está expandindo o contraturno em escolas da rede estadual de ensino. O contraturno Sesc/Senac é ofertado em 44 escolas públicas estaduais de 19 municípios. Alunos do ensino médio participam de aulas de letramento, raciocínio lógico, oratória, comunicação escolar ou informação profissional.
Em todo o Paraná, a secretaria já totaliza 313 mil alunos participando de atividades de contraturno escolar nos 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE). Além do Contraturno Sesc/Senac, há atividades do Programa Mais Educação, das Salas de Apoio, Programa Esporte Cidadão Unilever (Precuni), Guarda Mirim, Segundo Tempo, Atividades Complementares e Escola em Tempo Integral.
Segundo a superintendente da Educação, Meroujy Cavet, o objetivo é expandir a oferta de atividades complementares de contraturno escolar. “Temos o contraturno funcionando nos 32 Núcleos Regionais de Educação
No Colégio Estadual Jardim Europa, no município de Toledo, região Oeste do Paraná, os estudantes aprovaram as atividades de contraturno. "Gosto do projeto porque vi várias coisas que já tinha esquecido. Percebi que isso já me ajudou nas matérias do colégio”, disse Taís Luana Pacheco, aluna do 1º ano do ensino médio.
Para o estudante Fernando Adriano Brambila, da 8ª série, o contraturno colaborou para a conquista de boas notas: "Com as aulas, melhorei bastante na escola, principalmente em Matemática e Português. No primeiro bimestre, eu tirei cinco notas abaixo da média e agora não tirei nenhuma".
OUTROS MUNICÍPIOS – Marina Pinheiro Gomes Ferreira, aluna da 5ª série do Colégio Estadual Prefeito Carlos Massaretto, do município de Apucarana, participa de todas as seis oficinas ofertadas na escola. São atividades de desenho, jogos matemáticos, dança, karatê, basquete e horta escolar orgânica. “Adoro participar de todas as oficinas, principalmente da oficina de dança. Com essas atividades, faço muitas amizades”, contou.
Willian Tackshi Kanno, também aluno da 5ª série e, recentemente, campeão regional de karatê pela escola, acredita que as atividades complementares ajudam na aprendizagem dos conteúdos estudados em sala de aula durante o horário regular de ensino. “Participo de cinco oficinas, mas a que mais gosto é a de karatê. Acho também que a oficina de jogos matemáticos ajuda bastante a entender o que estudamos em Matemática, além de ser desafiante”, afirmou.
Elisete Aquino, mãe de Lucas Aquino, ex-aluno do curso de Língua Espanhola ofertado no Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem) do Colégio Estadual Roberto Langer Junior, em Curitiba, explicou que as aulas contribuíram para a formação acadêmica do filho. “Ele adorava as aulas de Espanhol. Mesmo depois que saiu do colégio, continuou participando das aulas como aluno da comunidade”, disse.

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