O governador Beto Richa recebeu nesta quinta-feira (16), no Palácio do Iguaçu, lo Secretário de Estado de Ambiente de Portugal, Carlos Martins para discutir a gestão de resíduos sólidos no Paraná. No encontro foi assinada parceria entre Paraná e Portugal para adoção do modelo português em gestão de resíduos. A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) irá liderar o projeto no Estado, que envolve também as secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Desenvolvimento Urbano e o Instituto das Águas. Participaram da reunião o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, o diretor-presidente da Companhia Águas de Portugal, Antônio Frazão, e o presidente da Agência Regulara, Orlando Borges.
A parceria começou a ser sondada em visita de técnicos da Sanepar a países europeus que são referências em soluções para o problema do lixo. O modelo de Portugal inclui programas de educação ambiental, tratamento e separação dos resíduos e controle da emissão de gases poluentes. Em cinco anos, o país zerou o número de lixões.
“Esta troca de experiências vai além de mostrar os casos de sucesso de Portugal. Esperamos mostrar ao Paraná os erros que cometemos e como conseguimos resolve-los para evitar que o estado, e no futuro o Brasil, siga pelo mesmo caminho”, disse o Secretário de Estado de Ambiente de Portugal, Carlos Martins.
ZERAR LIXÕES - O presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, disse que a expectativa do Governo do Estado é, também, ter condições de lixão zero. Por isso, a escolha de Portugal como referência para a criação de estratégias. “O processo de tratamento, produção de gás e transformação em energia e a considerável diminuição de materiais destinados aos aterros vem ao encontro da nossa política de resíduos sólidos”, disse.
Chaowiche destacou os bons índices do Paraná em saneamento básico, decorrência dos investimentos do Governo do Estado na área, o que possibilita agora o foco na gestão de resíduos. “O Paraná possui 77% das residências com ligações à rede de esgoto, a média brasileira é de 40%. Atingimos também a marca de 100% da população urbana com acesso à água tratada. Os números nos deixam em uma condição confortável para pensarmos em outros projetos que impactam a vida das pessoas”, declarou.
ESTABILIDADE- Além da qualidade ambiental, a gestão de resíduos sólidos que será adotada no Paraná prezará pela geração de renda e empregos, assim como o modelo português. As práticas de Portugal injetam, anualmente, 5.4 bilhões de Euros no País, geram 604 mil empregos e 700 kilowatts de energia, produzidas através da transformação dos gases gerados no processamento dos resíduos.
“As boas funções não são meramente ambientais, elas funcionam bem quando o modelo econômico funciona bem. É importante que os modelos ambientais se cruzem com modelos econômicos, pois a economia cria estabilidade ao processo e nos permite antecipar ações para os próximos anos”, declarou o secretário de Portugal.
CONSÓRCIOS- Para ser possível a implantação do modelo no Paraná, estão sendo feitas reuniões com os municípios para a formação de consórcios. Segundo o presidente da Sanepar, ainda este ano as primeiras ações já serão adotadas.
A parceria começou a ser sondada em visita de técnicos da Sanepar a países europeus que são referências em soluções para o problema do lixo. O modelo de Portugal inclui programas de educação ambiental, tratamento e separação dos resíduos e controle da emissão de gases poluentes. Em cinco anos, o país zerou o número de lixões.
“Esta troca de experiências vai além de mostrar os casos de sucesso de Portugal. Esperamos mostrar ao Paraná os erros que cometemos e como conseguimos resolve-los para evitar que o estado, e no futuro o Brasil, siga pelo mesmo caminho”, disse o Secretário de Estado de Ambiente de Portugal, Carlos Martins.
ZERAR LIXÕES - O presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, disse que a expectativa do Governo do Estado é, também, ter condições de lixão zero. Por isso, a escolha de Portugal como referência para a criação de estratégias. “O processo de tratamento, produção de gás e transformação em energia e a considerável diminuição de materiais destinados aos aterros vem ao encontro da nossa política de resíduos sólidos”, disse.
Chaowiche destacou os bons índices do Paraná em saneamento básico, decorrência dos investimentos do Governo do Estado na área, o que possibilita agora o foco na gestão de resíduos. “O Paraná possui 77% das residências com ligações à rede de esgoto, a média brasileira é de 40%. Atingimos também a marca de 100% da população urbana com acesso à água tratada. Os números nos deixam em uma condição confortável para pensarmos em outros projetos que impactam a vida das pessoas”, declarou.
ESTABILIDADE- Além da qualidade ambiental, a gestão de resíduos sólidos que será adotada no Paraná prezará pela geração de renda e empregos, assim como o modelo português. As práticas de Portugal injetam, anualmente, 5.4 bilhões de Euros no País, geram 604 mil empregos e 700 kilowatts de energia, produzidas através da transformação dos gases gerados no processamento dos resíduos.
“As boas funções não são meramente ambientais, elas funcionam bem quando o modelo econômico funciona bem. É importante que os modelos ambientais se cruzem com modelos econômicos, pois a economia cria estabilidade ao processo e nos permite antecipar ações para os próximos anos”, declarou o secretário de Portugal.
CONSÓRCIOS- Para ser possível a implantação do modelo no Paraná, estão sendo feitas reuniões com os municípios para a formação de consórcios. Segundo o presidente da Sanepar, ainda este ano as primeiras ações já serão adotadas.