Em menos de seis meses de criação, o programa Paraná Competitivo já atraiu investimentos de R$ 1,3 bilhão ao Estado. A informação foi dada nesta sexta-feira (10/06) pelo governador Beto Richa durante visita a Pato Branco, no sudoeste paranaense. “Temos uma política fiscal moderna, segurança jurídica e estamos abertos ao diálogo com todos aqueles que quiserem investir no nosso Estado”, disse Richa.
De acordo com o governador, os valores anunciados fazem parte de negociações que estão sendo realizadas com diversas empresas para a implantação de novos empreendimentos ou ampliação de plantas industriais. “Estes primeiros números revelam o bom ambiente de negócios criado no Paraná”, destacou Richa.
Richa reforça que a nova política torna mais flexível a negociação com os investidores, mas ressalta que todo incentivo concedido sempre leva em conta os interesses do Estado. “Estamos analisando os casos individualmente, levando em conta as necessidades dos empresários e os interesses do Estado”, afirmou o governador.
Entre os empreendimentos está a construção de uma usina de biodiesel na Lapa, região metropolitana de Curitiba. O investimento da Potencial Petróleo na planta paranaense será de R$ 88,5 milhões. Nesta segunda-feira o governador e o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, vão ao município para lançar a pedra fundamental da obra.
Outro exemplo de investimento apoiado pelo programa Paraná Competitivo é o da Sumitomo, indústria japonesa de pneus que confirmou a instalação de uma unidade no município de Fazenda Rio Grande. O projeto prevê a aplicação de R$ 560 milhões.
Além destes, também se destaca a ampliação da planta da Arauco, em Jaguariaíva, que receberá um aporte financeiro de R$ 272 milhões. Já a chilena BO Packaging, anunciou a fabricação de embalagens recicláveis em Ponta Grossa. Para isso, vai investir R$ 112 milhões no município.
PROTOCOLO - O secretário Ricardo Barros lembra que a Potencial foi o primeiro negócio formalmente enquadrado no programa Paraná Competitivo. O protocolo de intenções entre o Governo e a empresa foi assinado em fevereiro deste ano. “Hoje temos cerca de 65 grupos empresariais em negociação e estamos disputando empreendimentos em todos os setores”, afirma.
Barros informa que entre os empreendimentos em negociação pelo Governo do Paraná estão empresas dos setores de bebidas, construção civil, eletrônicos, automotivo e autopeças, máquinas pesadas, alimentação, agroindústria, metal-mecânica, papel, madeira entre outros. “O Paraná possui hoje o melhor ambiente de negócios no país”, acrescenta Ricardo Barros.
POLÍTICA FISCAL – O Paraná Competitivo modernizou a política de incentivos fiscais do Paraná. A principal ação é o diferimento do ICMS incremental que varia entre 10% a 90 %. Antes esse valor era fixo e estabelecido por região. O índice a ser aplicado é definido nos comitês formados por técnicos e secretários de Estado. Também há um conselho consultivo formado por entidades representativas da indústria, comércio, agricultura, transporte e das cooperativas.
Outra modificação foi em relação ao prazo de dilação do ICMS. Antes fixado por decreto, o tempo de dilação era de quatro anos, mais quatro para o pagamento. Com a nova política esse período foi flexibilizado e agora varia de dois a oito anos, com até oito anos para recolhimento.
“Não há renúncia fiscal por parte do Estado. As alterações possibilitam às empresas formar capital de giro que pode ser decisivo para o sucesso do negócio”, explica Ricardo Barros. O IMCS que incide sobre energia elétrica e gás natural também acompanha a mesma lógica.
USINA DE BIODIESEL — A previsão da Potencial Petróleo é de alcançar uma receita de R$ 350 milhões por ano com a produção de biodiesel B100, o que deve aumentar o PIB da Lapa em aproximadamente 30%. O biodiesel é um produto biodegradável, não é tóxico e é uma fonte de energia renovável.
A usina será totalmente automatizada e poderá produzir também óleo comestível refinado. Para produzir 170 milhões de litros de biodiesel por ano serão necessárias aproximadamente 700 mil toneladas de soja, o equivalente a 5% da produção do Paraná.
Por meio de uma ação conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Agrário a empresa vai incentivar agricultores familiares a fornecer matéria-prima (soja, sebo bovino, óleo de cozinha usado) à usina . O projeto “Selo Combustível Social” deve atingir mais de 7 mil famílias da Lapa e de cidades próximas, com o pagamento adicional por saca de soja adquirida desses produtores.
De acordo com o governador, os valores anunciados fazem parte de negociações que estão sendo realizadas com diversas empresas para a implantação de novos empreendimentos ou ampliação de plantas industriais. “Estes primeiros números revelam o bom ambiente de negócios criado no Paraná”, destacou Richa.
Richa reforça que a nova política torna mais flexível a negociação com os investidores, mas ressalta que todo incentivo concedido sempre leva em conta os interesses do Estado. “Estamos analisando os casos individualmente, levando em conta as necessidades dos empresários e os interesses do Estado”, afirmou o governador.
Entre os empreendimentos está a construção de uma usina de biodiesel na Lapa, região metropolitana de Curitiba. O investimento da Potencial Petróleo na planta paranaense será de R$ 88,5 milhões. Nesta segunda-feira o governador e o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, vão ao município para lançar a pedra fundamental da obra.
Outro exemplo de investimento apoiado pelo programa Paraná Competitivo é o da Sumitomo, indústria japonesa de pneus que confirmou a instalação de uma unidade no município de Fazenda Rio Grande. O projeto prevê a aplicação de R$ 560 milhões.
Além destes, também se destaca a ampliação da planta da Arauco, em Jaguariaíva, que receberá um aporte financeiro de R$ 272 milhões. Já a chilena BO Packaging, anunciou a fabricação de embalagens recicláveis em Ponta Grossa. Para isso, vai investir R$ 112 milhões no município.
PROTOCOLO - O secretário Ricardo Barros lembra que a Potencial foi o primeiro negócio formalmente enquadrado no programa Paraná Competitivo. O protocolo de intenções entre o Governo e a empresa foi assinado em fevereiro deste ano. “Hoje temos cerca de 65 grupos empresariais em negociação e estamos disputando empreendimentos em todos os setores”, afirma.
Barros informa que entre os empreendimentos em negociação pelo Governo do Paraná estão empresas dos setores de bebidas, construção civil, eletrônicos, automotivo e autopeças, máquinas pesadas, alimentação, agroindústria, metal-mecânica, papel, madeira entre outros. “O Paraná possui hoje o melhor ambiente de negócios no país”, acrescenta Ricardo Barros.
POLÍTICA FISCAL – O Paraná Competitivo modernizou a política de incentivos fiscais do Paraná. A principal ação é o diferimento do ICMS incremental que varia entre 10% a 90 %. Antes esse valor era fixo e estabelecido por região. O índice a ser aplicado é definido nos comitês formados por técnicos e secretários de Estado. Também há um conselho consultivo formado por entidades representativas da indústria, comércio, agricultura, transporte e das cooperativas.
Outra modificação foi em relação ao prazo de dilação do ICMS. Antes fixado por decreto, o tempo de dilação era de quatro anos, mais quatro para o pagamento. Com a nova política esse período foi flexibilizado e agora varia de dois a oito anos, com até oito anos para recolhimento.
“Não há renúncia fiscal por parte do Estado. As alterações possibilitam às empresas formar capital de giro que pode ser decisivo para o sucesso do negócio”, explica Ricardo Barros. O IMCS que incide sobre energia elétrica e gás natural também acompanha a mesma lógica.
USINA DE BIODIESEL — A previsão da Potencial Petróleo é de alcançar uma receita de R$ 350 milhões por ano com a produção de biodiesel B100, o que deve aumentar o PIB da Lapa em aproximadamente 30%. O biodiesel é um produto biodegradável, não é tóxico e é uma fonte de energia renovável.
A usina será totalmente automatizada e poderá produzir também óleo comestível refinado. Para produzir 170 milhões de litros de biodiesel por ano serão necessárias aproximadamente 700 mil toneladas de soja, o equivalente a 5% da produção do Paraná.
Por meio de uma ação conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Agrário a empresa vai incentivar agricultores familiares a fornecer matéria-prima (soja, sebo bovino, óleo de cozinha usado) à usina . O projeto “Selo Combustível Social” deve atingir mais de 7 mil famílias da Lapa e de cidades próximas, com o pagamento adicional por saca de soja adquirida desses produtores.