A construção de um poliduto ligando o Litoral do Paraná a Assunção, no Paraguai, foi discutida nesta terça-feira (31), em Paranaguá, durante uma reunião entre o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ministros do governo paraguaio e outras autoridades. A intenção é utilizar o poliduto para exportação de etanol (entre 1 e 2 milhões de toneladas/ano) e importação de diesel e gasolina (cerca de 4 milhões de toneladas/ano). A estrutura atenderia o Paraguai e também o Mato Grosso do Sul e o Norte da Argentina.
De acordo com Richa Filho, o projeto está sendo estudado pelo governo paraguaio, que pretende envolver a iniciativa privada na execução. “Ao Paraná cabe acompanhar a definição do traçado do poliduto, que pode ser uma linha direta entre o Litoral e a fronteira paraguaia, na altura de Foz do Iguaçu, ou passar por cidades-polo do Norte do Estado, como Londrina e Maringá”, disse o secretário. Segundo ele, a definição do traçado depende, entre outros fatores, da decisão sobre a construção de um ou mais dutos.
Além de Richa Filho, participaram do encontro o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Maron, e, representando o Paraguai, o ministro chefe do Gabinete Civil, Miguel Angel López Perito; o ministro da Indústria e Comércio, Francisco Rivas; o procurador-geral, Enrique Garcia, o presidente da Petropar, Sérgio Escobar; o presidente da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP), Vidal Francia Zaracho; o embaixador Eduardo dos Santos e o diretor de Polidutos Integrados S.A., Conrado Pappalardo.
ESTRATÉGICO – O poliduto se estenderá por 800 quilômetros e sua construção é orçada em US$ 1 bilhão. O projeto inclui um centro de embarque e distribuição de combustíveis na localidade de Viela Eliza, nas proximidades de Assunção. Segundo o ministro Miguel López, o poliduto é um empreendimento estratégico para a economia paraguaia por possibilitar autonomia ao país na importação de combustíve,l que hoje é feita pela hidrovia argentina do Rio da Plata ou por rodovias brasileiras.
“Com o poliduto, o Paraguai não ficará sem combustível em caso de obstruções na rodovia ou por problemas naturais no transporte fluvial”, explica. Ele acrescentou que o Paraguai tem 4 milhões de hectares que poderiam ser aproveitados para o plantio de cana, permitindo a produção de derivados como o etanol e sua comercialização no âmbito do Mercosul.
De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, o porto é receptivo à ideia e contribuirá no que for possível para a viabilização do projeto. “O Governo do Paraná colocou-se à disposição para atender no que for possível as demandas paraguaias. O poliduto traz uma solução excelente a baixo custo. É a solução logística ideal para o Paraguai e também é a nossa melhor solução. Isso demonstra integração e alinhamento de objetivos”, disse Maron.
A comitiva paraguaia sobrevoou o Cais Oeste do Porto de Paranaguá, onde estão os terminais de inflamáveis e que, no futuro, poderá abrigar um terminal paraguaio. O grupo também visitou outras instalações paraguaias na área retroportuária.
MOVIMENTAÇÃO – Para atender as demandas do governo paraguaio, a Appa irá disponibilizar uma área de 32 mil metros quadrados para a operação de carga geral e contêineres. A área está em processo de alfandegamento junto à Receita Federal e irá incentivar ainda mais o aumento da movimentação de produtos paraguaios por Paranaguá.
A medida faz parte de um processo iniciado pela Appa em 2011 para retomar as operações portuárias do Paraguai em Paranaguá. O país vizinho voltou a exportar soja pelo terminal paranaense no ano passado, depois de oito anos de ausência, em função das políticas públicas que dificultaram o escoamento de cargas, como a proibição do embarque de soja transgênica.
No ano passado, saíram pelo Porto de Paranaguá cerca de 100 mil toneladas de soja vindas do Paraguai. Para 2012, a expectativa é movimentar até um milhão de toneladas do produto, como resultado do trabalho de recuperação de cargas que está sendo realizado pelo Governo do Paraná, pela Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), o Ministério da Agricultura e a Receita Federal.
De acordo com Richa Filho, o projeto está sendo estudado pelo governo paraguaio, que pretende envolver a iniciativa privada na execução. “Ao Paraná cabe acompanhar a definição do traçado do poliduto, que pode ser uma linha direta entre o Litoral e a fronteira paraguaia, na altura de Foz do Iguaçu, ou passar por cidades-polo do Norte do Estado, como Londrina e Maringá”, disse o secretário. Segundo ele, a definição do traçado depende, entre outros fatores, da decisão sobre a construção de um ou mais dutos.
Além de Richa Filho, participaram do encontro o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Maron, e, representando o Paraguai, o ministro chefe do Gabinete Civil, Miguel Angel López Perito; o ministro da Indústria e Comércio, Francisco Rivas; o procurador-geral, Enrique Garcia, o presidente da Petropar, Sérgio Escobar; o presidente da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP), Vidal Francia Zaracho; o embaixador Eduardo dos Santos e o diretor de Polidutos Integrados S.A., Conrado Pappalardo.
ESTRATÉGICO – O poliduto se estenderá por 800 quilômetros e sua construção é orçada em US$ 1 bilhão. O projeto inclui um centro de embarque e distribuição de combustíveis na localidade de Viela Eliza, nas proximidades de Assunção. Segundo o ministro Miguel López, o poliduto é um empreendimento estratégico para a economia paraguaia por possibilitar autonomia ao país na importação de combustíve,l que hoje é feita pela hidrovia argentina do Rio da Plata ou por rodovias brasileiras.
“Com o poliduto, o Paraguai não ficará sem combustível em caso de obstruções na rodovia ou por problemas naturais no transporte fluvial”, explica. Ele acrescentou que o Paraguai tem 4 milhões de hectares que poderiam ser aproveitados para o plantio de cana, permitindo a produção de derivados como o etanol e sua comercialização no âmbito do Mercosul.
De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, o porto é receptivo à ideia e contribuirá no que for possível para a viabilização do projeto. “O Governo do Paraná colocou-se à disposição para atender no que for possível as demandas paraguaias. O poliduto traz uma solução excelente a baixo custo. É a solução logística ideal para o Paraguai e também é a nossa melhor solução. Isso demonstra integração e alinhamento de objetivos”, disse Maron.
A comitiva paraguaia sobrevoou o Cais Oeste do Porto de Paranaguá, onde estão os terminais de inflamáveis e que, no futuro, poderá abrigar um terminal paraguaio. O grupo também visitou outras instalações paraguaias na área retroportuária.
MOVIMENTAÇÃO – Para atender as demandas do governo paraguaio, a Appa irá disponibilizar uma área de 32 mil metros quadrados para a operação de carga geral e contêineres. A área está em processo de alfandegamento junto à Receita Federal e irá incentivar ainda mais o aumento da movimentação de produtos paraguaios por Paranaguá.
A medida faz parte de um processo iniciado pela Appa em 2011 para retomar as operações portuárias do Paraguai em Paranaguá. O país vizinho voltou a exportar soja pelo terminal paranaense no ano passado, depois de oito anos de ausência, em função das políticas públicas que dificultaram o escoamento de cargas, como a proibição do embarque de soja transgênica.
No ano passado, saíram pelo Porto de Paranaguá cerca de 100 mil toneladas de soja vindas do Paraguai. Para 2012, a expectativa é movimentar até um milhão de toneladas do produto, como resultado do trabalho de recuperação de cargas que está sendo realizado pelo Governo do Paraná, pela Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), o Ministério da Agricultura e a Receita Federal.