O governador Beto Richa reuniu-se nesta segunda-feira (05), no Palácio Iguaçu, com a representante da Companhia Aeroespacial Chinesa, Flora Wei; o presidente da FAAD Consultoria e Planejamento, Fernando Augusto Filho; e o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, para discutir a viabilidade de instalação de três usinas fotovoltaicas (gerada através dos raios solares) no município de Palmeira, nos Campos Gerais.
O investimento privado inicial da primeira usina será de US$ 8 milhões, com a geração de 200 empregos diretos.
O Paraná será o primeiro do Brasil a abrigar o modelo de consórcio de empresas e Mini Geração Distribuída, onde cada pessoa pode produzir sua própria energia. As usinas aproveitarão a luz solar para converter em energia elétrica a ser comercializada com empresas interessadas, distribuída pela Copel.
Durante o encontro, Richa destacou a importância de incentivar esse modelo energético para o meio ambiente e para suprir a demanda crescente de energia. “É um empreendimento que vai trazer desenvolvimento ao município, que resultará em mais emprego e renda e, principalmente, na geração de energia limpa e sustentável”, disse.
O Grupo conta com empresários chineses e alemães intermediados pela FAAD Consultoria e Planejamento. Para o prefeito Edir Havrechaki, a instalação de uma empresa deste porte significa um avanço para a economia do município.
“Palmeira será um modelo da energia fotovoltaica do Brasil. Essa renda que vai ser gerada fará uma diferença muito grande na cidade, elevando os índices de desenvolvimento humano e da qualidade de vida”, disse. O prefeito agradeceu, também, o apoio do Governo do Estado na atração de empresas. “Só temos a agradecer a toda a equipe do governo que não tem medido esforços para fazer com que esses investimentos cheguem até as cidades”, afirmou.
A expectativa é de que com a instalação do parque energético o município de Palmeira passe a ser ponto de referência em tecnologia e energia limpa.
A representante da Companhia Aeroespacial Chinesa, Flora Wei, destacou a relevante parceria com a FAAD e com o Estado, para esse primeiro projeto no Paraná. “Estou muito feliz com essa parceria, de poder dar continuidade aos investimentos em energia limpa no Estado”.
PROJETO - A usina será instalada em terreno de 113 mil metros quadrados, cedido pela prefeitura, e produzirá até 7.3 megawatts de energia em períodos de 8 a 12 horas de funcionamento. A energia produzida pelos painéis solares atenderá exclusivamente as indústrias do Paraná. Essa será a primeira usina de um projeto de construção de outras duas, e ao longo de 2 anos espera-se um investimento de US$ 300 milhões, com a criação de 450 empregos ao final do projeto.
O presidente da FAAD, Fernando Augusto Filho, destacou o apoio do Governo do Estado para viabilizar o projeto. “Foi muito importante o apoio que tivemos do governo, que nos colocou na agenda e nos deu visibilidade dentro dos órgãos para que pudéssemos implementar esse modelo. O Paraná saiu na frente, é o primeiro Estado do Brasil a receber esse tipo de empreendimento vindo da China dentro do modelo de energia renovável”, ressaltou.