Palacete dos Leões recebe
as mostras “Zoomorfis”
e “Dobras na Memória”

As artistas plásticas Michelle Behar e Silvana Camilotti irão decorar o histórico casarão com suas pinturas e gravuras
Publicação
07/10/2011 - 10:20
Editoria

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O Palacete dos Leões, espaço cultural do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) em Curitiba, receberá duas exposições a partir do próximo dia 14. Michelle Behar apresentará “Zoomorfis”, e Silvana Camilotti, “Dobras na Memória”. As gravuras e pinturas das duas artistas plásticas poderão ser apreciadas pelo público até o dia 24 de novembro.
Michele Behar utilizou técnicas inventadas pelo famoso pintor espanhol Pablo Picasso para alcançar o rico colorido presente em cada uma de suas obras. Silvana Camilotti optou por usar materiais do cotidiano, como folhas de jornais, papel e tecidos como insumo de sua arte, que recupera o vigor destes elementos aparentemente descartáveis para lhes dar novas formas.
Professora de cursos de extensão na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Behar coloca boa dose de sentimento em suas obras. Para ela, a essência da arte que pratica é o amor e todo o seu poder transformador. “Quero mostrar como é importante dar vazão aos sentimentos através da arte e, ao mesmo tempo, poder compartilhar estes sentimentos não só com a obra em si”, diz a artista plástica.
Com a proposta de provocar diversas sensações nas pessoas que entram em contato com as suas obras, Camilotti usa cores, manchas, texturas e fragmentos como combustível do prazer, do desconforto e da satisfação. Ela faz uso de tinta acrílica e colagem para fabricar suas peças, em geral obras abstratas, e defende a ideia de que, ao colar o papel, camufla fatos que não quer trazer à tona. “Entre o nascimento e a morte, o decorrer da vida é uma abstração”, prega a artista.
PALACETE - Considerado um dos espaços culturais mais nobres da capital paranaense por artistas e críticos, o Palacete dos Leões, localizado na avenida João Gualberto, é por si só uma obra de arte. Construído em 1902, o espaço é tombado pelo Patrimônio Histórico e é testemunho do ciclo da erva mate, um dos períodos mais prósperos da economia paranaense.
Inaugurado em junho de 2005 como Espaço Cultural BRDE, o casarão já recebeu artistas dos mais variados segmentos. Além do incentivo a exposições, também é utilizado para apresentações musicais e lançamentos de livros.

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