O Museu Oscar Niemeyer abre ao público nesta quinta-feira (19) a mostra “Dores da Colômbia”, com 67 obras de Fernanco Botero que poderão ser vistas em Curitiba até 14 de agosto. A mostra reúne 67 obras, incluindo seis aquarelas, 36 desenhos e 25 pinturas, produzidos entre 1999 e 2004. Ao contrário do sentido satírico encontrado na maioria das obras de Fernando Botero (Medellín, 1932), nesta série o que se destaca é a força pictórica do artista para descrever a violência sofrida pelo seu povo na Colômbia. Ele queria chamar a atenção do mundo e fez isso com seu próprio testemunho da história colombiana.
Os abusos sofridos pelo povo como consequência da ação de grupos guerrilheiros, políticos e paramilitares resultou no exílio de 1,5 milhão de colombianos nas últimas décadas. Embora retrate uma situação trágica de um período bem determinado, Botero criou as composições com pinceladas de cores vibrantes.
“Dores da Colômbia” dialoga com uma corrente artística que vincula a arte à política. Desse contexto fazem parte outros artistas representativos que imprimiram discurso e fatos históricos em suas telas. Francisco Goya com “Desastres da Guerra” e Pablo Picasso com “Guernica” recriam, à sua maneira, atos cometidos durante períodos de turbulência vividos em seus países.
Em mais um gesto de solidariedade ao seu povo, Botero fez a doação da coleção ao Museu Nacional da Colômbia e declarou: “Não vou fazer negócio com a dor do meu país”. “Longe de pensar em benefícios econômicos, o artista quer que as obras pertençam à nação e sejam um convite à reflexão sobre as trágicas circunstâncias que temos enfrentado nas últimas décadas”, explica a diretora do museu colombiano, Maria Victoria Robayo.
A exposição tem curadoria do próprio Museu Nacional da Colômbia, localizado em Bogotá. O conjunto de obras faz parte do programa de exposições itinerantes que tem entre os objetivos fazer um apelo à consciência para evitar que os horrores da guerra se repitam, assim como desejava Botero.
Pela segunda vez no Brasil, a série foi exibida inicialmente em Brasília. Depois de ser apresentada em Curitiba, segue para o Rio de Janeiro e Salvador. Em 2007, a mostra foi exibida no Memorial da América Latina, em São Paulo.
O ARTISTA – Pintor e escultor, Botero é um dos artistas mais prestigiados da América Latina e tem peças expostas nos mais importantes museus internacionais. Entre as suas obras mais conhecidas estão as releituras bem-humoradas e satíricas de “O Casal Arnolfini”, de Jan van Eyck, e “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Em ambas, figuras humanas e animais são pintados de forma arredondada e estática. Esse padrão estético é a marca registrada do artista que por meio de sua arte tornou-se o embaixador cultural da Colômbia pelo mundo. Um dos renomados artistas latino-americanos ainda vivos, Botero mora atualmente na França.
Serviço: Exposição “Dores da Colômbia”.
De 19 de maio a 14 de agosto
Local: Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999), Curitiba – Paraná.
Visitas: de terça a domingo, das 10h às 18h (venda de ingressos até 17h30).
Entrada: R$ 4,00 e R$ 2,00 para estudantes com carteirinha. Gratuito para grupos agendados da rede pública, do ensino fundamental e médio, para crianças até 12 anos, maiores de 60 anos e no primeiro domingo de cada mês.
Informações: (41) 3350-4400.
Fotografia:
www.museuoscarniemeyer.org.br/imprensa.htm
Assessoria de Comunicação
MON - Maria Tereza Bocardi
imprensa@mon.org.br
(41) 3350-4479 e 4432
Os abusos sofridos pelo povo como consequência da ação de grupos guerrilheiros, políticos e paramilitares resultou no exílio de 1,5 milhão de colombianos nas últimas décadas. Embora retrate uma situação trágica de um período bem determinado, Botero criou as composições com pinceladas de cores vibrantes.
“Dores da Colômbia” dialoga com uma corrente artística que vincula a arte à política. Desse contexto fazem parte outros artistas representativos que imprimiram discurso e fatos históricos em suas telas. Francisco Goya com “Desastres da Guerra” e Pablo Picasso com “Guernica” recriam, à sua maneira, atos cometidos durante períodos de turbulência vividos em seus países.
Em mais um gesto de solidariedade ao seu povo, Botero fez a doação da coleção ao Museu Nacional da Colômbia e declarou: “Não vou fazer negócio com a dor do meu país”. “Longe de pensar em benefícios econômicos, o artista quer que as obras pertençam à nação e sejam um convite à reflexão sobre as trágicas circunstâncias que temos enfrentado nas últimas décadas”, explica a diretora do museu colombiano, Maria Victoria Robayo.
A exposição tem curadoria do próprio Museu Nacional da Colômbia, localizado em Bogotá. O conjunto de obras faz parte do programa de exposições itinerantes que tem entre os objetivos fazer um apelo à consciência para evitar que os horrores da guerra se repitam, assim como desejava Botero.
Pela segunda vez no Brasil, a série foi exibida inicialmente em Brasília. Depois de ser apresentada em Curitiba, segue para o Rio de Janeiro e Salvador. Em 2007, a mostra foi exibida no Memorial da América Latina, em São Paulo.
O ARTISTA – Pintor e escultor, Botero é um dos artistas mais prestigiados da América Latina e tem peças expostas nos mais importantes museus internacionais. Entre as suas obras mais conhecidas estão as releituras bem-humoradas e satíricas de “O Casal Arnolfini”, de Jan van Eyck, e “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Em ambas, figuras humanas e animais são pintados de forma arredondada e estática. Esse padrão estético é a marca registrada do artista que por meio de sua arte tornou-se o embaixador cultural da Colômbia pelo mundo. Um dos renomados artistas latino-americanos ainda vivos, Botero mora atualmente na França.
Serviço: Exposição “Dores da Colômbia”.
De 19 de maio a 14 de agosto
Local: Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999), Curitiba – Paraná.
Visitas: de terça a domingo, das 10h às 18h (venda de ingressos até 17h30).
Entrada: R$ 4,00 e R$ 2,00 para estudantes com carteirinha. Gratuito para grupos agendados da rede pública, do ensino fundamental e médio, para crianças até 12 anos, maiores de 60 anos e no primeiro domingo de cada mês.
Informações: (41) 3350-4400.
Fotografia:
www.museuoscarniemeyer.org.br/imprensa.htm
Assessoria de Comunicação
MON - Maria Tereza Bocardi
imprensa@mon.org.br
(41) 3350-4479 e 4432