De segunda a sábado, às 6h30 da manhã, o despertador acorda o casal Marcelo Ramos e Fernanda da Silva, em Matinhos. É cedo, mas estes moradores do Balneário Santa Etienne e pais de dois meninos não reclamam.
Como outras 450 pessoas, eles são trabalhadores registrados, com carteira assinada, nas obras de ampliação do esgotamento sanitário que a Sanepar faz naquela cidade e em Pontal do Paraná. “Melhorou muito pra nós ter esse trabalho. Temos salário certo, todos os direitos, hora pra entrar, hora pra sair, um vale-alimentação que ajuda muito em casa”, diz Marcelo. Cerca de 80% dos trabalhadores nas obras também moram em balneários do Litoral, com vencimentos médios entre R$ 1.240,00 e R$ 2.500,00.
Marcelo trabalha no “trecho”, na linha de frente das obras, numa das partes mais importantes e visíveis: é onde se abrem as escavações nas ruas para a colocação das tubulações de esgoto.
No total, a Sanepar tem mais de 30 linhas de frente de trabalho no Litoral. “Nós também vendemos tapioca na praia na temporada. Sabemos o quanto é importante que essas obras de esgoto deixem o mar limpinho para que o turismo cresça. Vender nossa tapioca também depende dessas obras, como muito do comércio no Litoral”, diz.
A esposa Fernanda é uma das auxiliares da organização e limpeza do escritório da Goetze Lobato Engenharia Ltda, vencedora da licitação e que executa as obras da Sanepar nas duas cidades. Ela deixou o trabalho em um hotel para juntar-se à equipe das obras. “Eu gosto do meu trabalho. Dá para manter a casa e levar bem as contas”.
O encarregado de obra, Leandro Kaminiski Sampaio, que supervisiona o trabalho da equipe onde está Marcelo, também compartilha da mesma opinião do casal. “Muita gente estava desempregada aqui ou vivendo de bico. Compensa financeiramente e também pela segurança de um trabalho onde seus direitos estão assegurados. Quando você trabalha em obra e não tem registro, não há ajuda no caso de um acidente e, se chove, não nem como trabalhar nem existe pagamento daquele dia parado”, explica.
Junto de Leandro, outros três familiares dele estão empregados nas obras de esgoto: seus irmãos Eziel Sampaio, de 39 anos, e Ailton Sampaio, de 20, e seu primo Elcio Lima Soares, de 25 anos.
Todos casados, eles veem nas obras a esperança de ter como acertar as contas, financiar algumas compras e manter suas famílias. Além das garantias de um emprego formal, os quatro familiares entendem que a experiência que adquirem nas obras da Sanepar pode ajudar a se manterem na profissão. "É uma experiência comprovada em carteira", diz Leandro.
OBRAS - Desde janeiro de 2016, a Sanepar está com obras em Matinhos e Pontal para ampliar o atendimento com coleta e tratamento de esgoto.
O programa de investimentos da Sanepar no Litoral, de R$ 250 milhões, inclui a construção de 29 estações elevatórias de esgoto, 500 mil metros de rede coletora e 25 mil ligações de esgoto.
As obras serão concluídas no fim de 2018. Terminado o programa, a cobertura de saneamento de Matinhos subirá de 52% para 85% da população, e a de Pontal vai passar de 26% para 75%.
Como outras 450 pessoas, eles são trabalhadores registrados, com carteira assinada, nas obras de ampliação do esgotamento sanitário que a Sanepar faz naquela cidade e em Pontal do Paraná. “Melhorou muito pra nós ter esse trabalho. Temos salário certo, todos os direitos, hora pra entrar, hora pra sair, um vale-alimentação que ajuda muito em casa”, diz Marcelo. Cerca de 80% dos trabalhadores nas obras também moram em balneários do Litoral, com vencimentos médios entre R$ 1.240,00 e R$ 2.500,00.
Marcelo trabalha no “trecho”, na linha de frente das obras, numa das partes mais importantes e visíveis: é onde se abrem as escavações nas ruas para a colocação das tubulações de esgoto.
No total, a Sanepar tem mais de 30 linhas de frente de trabalho no Litoral. “Nós também vendemos tapioca na praia na temporada. Sabemos o quanto é importante que essas obras de esgoto deixem o mar limpinho para que o turismo cresça. Vender nossa tapioca também depende dessas obras, como muito do comércio no Litoral”, diz.
A esposa Fernanda é uma das auxiliares da organização e limpeza do escritório da Goetze Lobato Engenharia Ltda, vencedora da licitação e que executa as obras da Sanepar nas duas cidades. Ela deixou o trabalho em um hotel para juntar-se à equipe das obras. “Eu gosto do meu trabalho. Dá para manter a casa e levar bem as contas”.
O encarregado de obra, Leandro Kaminiski Sampaio, que supervisiona o trabalho da equipe onde está Marcelo, também compartilha da mesma opinião do casal. “Muita gente estava desempregada aqui ou vivendo de bico. Compensa financeiramente e também pela segurança de um trabalho onde seus direitos estão assegurados. Quando você trabalha em obra e não tem registro, não há ajuda no caso de um acidente e, se chove, não nem como trabalhar nem existe pagamento daquele dia parado”, explica.
Junto de Leandro, outros três familiares dele estão empregados nas obras de esgoto: seus irmãos Eziel Sampaio, de 39 anos, e Ailton Sampaio, de 20, e seu primo Elcio Lima Soares, de 25 anos.
Todos casados, eles veem nas obras a esperança de ter como acertar as contas, financiar algumas compras e manter suas famílias. Além das garantias de um emprego formal, os quatro familiares entendem que a experiência que adquirem nas obras da Sanepar pode ajudar a se manterem na profissão. "É uma experiência comprovada em carteira", diz Leandro.
OBRAS - Desde janeiro de 2016, a Sanepar está com obras em Matinhos e Pontal para ampliar o atendimento com coleta e tratamento de esgoto.
O programa de investimentos da Sanepar no Litoral, de R$ 250 milhões, inclui a construção de 29 estações elevatórias de esgoto, 500 mil metros de rede coletora e 25 mil ligações de esgoto.
As obras serão concluídas no fim de 2018. Terminado o programa, a cobertura de saneamento de Matinhos subirá de 52% para 85% da população, e a de Pontal vai passar de 26% para 75%.