Novas Casas de Custódia atenderão Guarapuava e mais cinco cidades

Medida foi confirmada pela governadora Cida Borghetti em reunião com o prefeito de Guarapuava, César Silvestre Filho, nesta segunda-feira (11). Outras unidades ficarão em Cascavel, Maringá e Ponta Grossa, além de uma no Norte Pioneiro e outra no Litoral.
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11/06/2018 - 19:32
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A governadora Cida Borghetti autorizou nesta segunda-feira (11) a contratação de projeto para a construção da Casa de Custódia de Guarapuava, na região central do Paraná. Com a construção, 512 vagas deverão ser abertas solucionando o problema de superlotação da delegacia da cidade.

A autorização foi dada durante encontro com o prefeito César Silvestre Filho e lideranças da região, em reunião no Palácio Iguaçu, nesta segunda-feira (11). A demanda havia sido apresentada pelo prefeito na última sexta (8), quando a governadora esteve em Guarapuava.

Além de Guarapuava, foram autorizados projetos para Casas de Custódia no Norte Pioneiro e Litoral, em municípios a serem definidos, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá. “Esta é a resposta do novo modelo de gestão do Governo do Estado, ágil e rápido e com soluções definitivas para um problema que se agrava a cada dia”, afirmou a governadora.

Cida determinou, também, que os projetos incluam sustentabilidade ambiental, como energia solar e captação de água da chuva, além de celas adequadas para a acomodação dos presos. “Se queremos cidades modernas, sustentáveis e inovadoras, temos adotar tecnologias em todas as áreas”, explicou.

VAGAS - O secretário especial da Administração Penitenciária, coronel Élio de Oliveira Manuel, informou que, somando as seis Casas de Custódia que serão construídas e as unidades prisionais que estão em andamento, serão criadas 10 mil vagas no sistema penitenciário do Estado. “A demanda das próximas duas décadas será suprida e o Paraná será referência no Brasil em resolutividade do problema carcerário”, disse.

RESPOSTA RÁPIDA - A Casa de Custódia de Guarapuava desativará a carceragem da Delegacia de Polícia, que é localizada em uma região central da cidade, próxima a uma escola e da Unidade de Pronto Atendimento. A carceragem incomoda a população, devido aos riscos de fuga dos presos.

O local tem capacidade para receber 166 pessoas e conta hoje com 360 presos. “O Estado deu uma resposta rápida para o pleito. O grande mérito dessa luta é viabilizar a desativação do cadeião do centro da cidade, que é um problema sério de segurança”, disse o prefeito de César Silvestre Filho.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião o secretário de Estado da Segurança Pública, Júlio Reis; a comandante-geral da Polícia Militar Audilene da Rosa; e a deputada estadual Cristina Silvestre.

 

 

 

 

 

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