A celebração do Dia Mundial da Saúde Mental que acontece neste sábado (10) terá como destaque este ano a Dignidade em Saúde Mental. O tema foi definido pela Federação Mundial de Saúde Mental. De acordo com a Federação, milhares de pessoas com este problema sofrem privação de direitos humanos. Muitos são discriminados, marginalizados e estigmatizados, além de estarem sujeitos a abuso físico e emocional.
A Organização Mundial da Saúde quer enaltecer o assunto e garantir que as pessoas com transtornos mentais possam viver com dignidade. As ações visam abordar temas como direitos humanos, políticas e leis; respeito às escolhas da pessoa; formação de profissionais de saúde na área; e inclusão nas campanhas públicas de informação.
“Queremos sensibilizar cada vez mais os profissionais de saúde para o número de pessoas que tem transtornos mentais e promover o acesso dessa população aos serviços de saúde, porque ter dignidade na saúde mental é ter seu direito atendido”, explica a coordenadora estadual de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde, Rejane Cristina Teixeira Tabuti.
NÚMEROS – Dados do Ministério da Saúde mostram que 3% da população brasileira sofre com transtornos mentais severos e persistentes e 12% necessitam de algum atendimento, contínuo ou eventual.
A recomendação da Secretaria estadual da Saúde é que o cidadão ou familiar que identificar algum transtorno procure a Unidade de Saúde mais próxima para receber o atendimento adequado e, se necessário, ser encaminhado a outros serviços.
A coordenadora salienta que o transtorno mental deve ser visto como uma condição crônica assim como qualquer outra, que exige atenção e tratamento contínuo. “Também é importante salientar a necessidade do profissional da Atenção Primária enxergar a pessoa como um todo, pois muitas vezes quem procura o serviço de saúde por uma doença física, pode estar com algum problema mental. E vice-versa”, comenta.
Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde capacitou mais de 200 tutores multidisciplinares para que reconheçam os problemas de Saúde Mental e estejam prontos para realizar esses atendimentos.
Esses tutores repassam os conhecimentos às equipes das Unidades de Saúde e, atualmente, há profissionais capacitados em todo Estado para estratificar casos e organizar o atendimento no município em que trabalham.
O Paraná também conta com o serviço de 128 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e 54 Centros de Atenção Especializada, que estão aptos a tratar transtornos mentais mais graves. Os Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR) implantados nas regiões de Guarapuava, Cascavel, Toledo, Congonhinhas (norte pioneiro) e Marmeleiro (sudoeste) também oferecem tratamento diferenciado à saúde mental.
ALTERNATIVA – De acordo com Rejane, o tratamento voltado à saúde mental torna-se mais efetivo quando o paciente é inserido na sociedade. “Incentivamos programas que ajudem na reinserção da pessoa na sociedade. Inserir a pessoa em um contexto que seja importante para ela é uma reabilitação psicossocial muito efetiva”, afirma.
E ela complementa: “Queremos que as Unidades de Saúde também façam essa ponte social. Isso promove qualidade de vida e, consequentemente, causa um impacto positivo na saúde mental da pessoa”.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
A Organização Mundial da Saúde quer enaltecer o assunto e garantir que as pessoas com transtornos mentais possam viver com dignidade. As ações visam abordar temas como direitos humanos, políticas e leis; respeito às escolhas da pessoa; formação de profissionais de saúde na área; e inclusão nas campanhas públicas de informação.
“Queremos sensibilizar cada vez mais os profissionais de saúde para o número de pessoas que tem transtornos mentais e promover o acesso dessa população aos serviços de saúde, porque ter dignidade na saúde mental é ter seu direito atendido”, explica a coordenadora estadual de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde, Rejane Cristina Teixeira Tabuti.
NÚMEROS – Dados do Ministério da Saúde mostram que 3% da população brasileira sofre com transtornos mentais severos e persistentes e 12% necessitam de algum atendimento, contínuo ou eventual.
A recomendação da Secretaria estadual da Saúde é que o cidadão ou familiar que identificar algum transtorno procure a Unidade de Saúde mais próxima para receber o atendimento adequado e, se necessário, ser encaminhado a outros serviços.
A coordenadora salienta que o transtorno mental deve ser visto como uma condição crônica assim como qualquer outra, que exige atenção e tratamento contínuo. “Também é importante salientar a necessidade do profissional da Atenção Primária enxergar a pessoa como um todo, pois muitas vezes quem procura o serviço de saúde por uma doença física, pode estar com algum problema mental. E vice-versa”, comenta.
Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde capacitou mais de 200 tutores multidisciplinares para que reconheçam os problemas de Saúde Mental e estejam prontos para realizar esses atendimentos.
Esses tutores repassam os conhecimentos às equipes das Unidades de Saúde e, atualmente, há profissionais capacitados em todo Estado para estratificar casos e organizar o atendimento no município em que trabalham.
O Paraná também conta com o serviço de 128 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e 54 Centros de Atenção Especializada, que estão aptos a tratar transtornos mentais mais graves. Os Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR) implantados nas regiões de Guarapuava, Cascavel, Toledo, Congonhinhas (norte pioneiro) e Marmeleiro (sudoeste) também oferecem tratamento diferenciado à saúde mental.
ALTERNATIVA – De acordo com Rejane, o tratamento voltado à saúde mental torna-se mais efetivo quando o paciente é inserido na sociedade. “Incentivamos programas que ajudem na reinserção da pessoa na sociedade. Inserir a pessoa em um contexto que seja importante para ela é uma reabilitação psicossocial muito efetiva”, afirma.
E ela complementa: “Queremos que as Unidades de Saúde também façam essa ponte social. Isso promove qualidade de vida e, consequentemente, causa um impacto positivo na saúde mental da pessoa”.
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