Funcionários do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da prefeitura de Quatro Barras e montanhistas estão realizando um mutirão para revitalizar a trilha do Morro do Samambaia, no Parque Estadual da Serra da Baitaca. O objetivo é tornar a trilha mais segura para os turistas que realizam no parque a tradicional missa de 1º de maio.
Entre os voluntários que fazem o trabalho estão integrantes da Federação Paranaense de Montanhistas (Fepam) e da Associação de Montanhistas de Cristo (AMC).
“O trabalho não tem custo para os órgãos envolvidos. Todos os materiais estão sendo reutilizados da natureza do próprio local ou doados por pessoas interessadas em ajudar. A intenção é facilitar o acesso e dar melhores condições para a caminhada dos turistas”, explica o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Os voluntários se dividiram em equipes, que realizaram três grandes mutirões. “A divisão do trabalho é feita por grupo. Cada grupo fica responsável por alguns pontos críticos, como buracos de erosão ou locais escorregadios. O trabalho é intenso e todos os voluntários são bem-vindos”, disse a chefe do departamento de Unidades de Conservação do IAP, Maria do Rocio Lacerda Rocha.
Durante o primeiro mutirão, realizado no dia 19 de março, o trabalho foi de corte da Paina, vegetação de espécie invasora e que existe em grande quantidade na área. Os restos dos cortes e suas raízes foram usados para forrar os locais mais erodidos da trilha.
Já nos outros dois mutirões, realizados em 9 e 16 de abril, foram carregadas pedras cedidas pela Prefeitura para a construção de degraus e diques para saídas d’água nos pontos mais críticos da trilha. A prática é tradicionalmente utilizada pelos montanhistas e conhecida como “pedrágio”. Além das pedras, foram carregadas costaneiras de madeiras que auxiliam na confecção de diques e degraus.
Mais de 50 pessoas participam dos mutirões. Entre elas, muitas que vão participar da missa ou utilizar a trilha durante o ano. Quem quiser também pode ajudar levando pedras e deixando nos pontos demarcados, ou entregando aos guardas-parque do IAP que estiverem no local. Dessa forma a trilha poderá ser mantida durante todo o ano, independentemente dos eventos que serão realizados.
MISSA – Já é histórica a missa do dia 1º de maio que homenageia o trabalhador e acontece no Parque. Tradicionalmente, o ato religioso era realizado há 60 anos no Morro do Anhangava, o que já foi alvo de muita polêmica por conta do impacto ambiental causado pelo grande número de visitantes na data e pela grande quantidade de lixo gerada. O cume do morro do Anhangava é Área de Preservação Permanente, com proteção assegurada por lei.
A solução encontrada, em 2009, para resolver o impasse entre ambientalistas e religiosos foi transferir a missa para o Morro da Samambaia, que fica ao lado do ponto que era utilizado e tem melhores condições de acesso para os turistas.
PARQUE – O Parque Estadual da Serra da Baitaca – criado pelo Decreto Estadual nº 5.765 de 5 de junho de 2.002 – está localizado entre os municípios de Quatro Barras e Piraquara (cerca de 40 minutos de Curitiba). É uma Unidade de Proteção Integral, coberta em sua grande parte pela Floresta Ombrófila Densa.
É um dos parques estaduais mais visitados, atingido a média de seis mil visitantes por ano. Faz parte da Serra o Morro Anhangava, considerado o mais importante Campo Escola do montanhismo paranaense, e um dos mais importantes do Brasil. Também é procurado por praticantes de vôo livre.
Entre os voluntários que fazem o trabalho estão integrantes da Federação Paranaense de Montanhistas (Fepam) e da Associação de Montanhistas de Cristo (AMC).
“O trabalho não tem custo para os órgãos envolvidos. Todos os materiais estão sendo reutilizados da natureza do próprio local ou doados por pessoas interessadas em ajudar. A intenção é facilitar o acesso e dar melhores condições para a caminhada dos turistas”, explica o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Os voluntários se dividiram em equipes, que realizaram três grandes mutirões. “A divisão do trabalho é feita por grupo. Cada grupo fica responsável por alguns pontos críticos, como buracos de erosão ou locais escorregadios. O trabalho é intenso e todos os voluntários são bem-vindos”, disse a chefe do departamento de Unidades de Conservação do IAP, Maria do Rocio Lacerda Rocha.
Durante o primeiro mutirão, realizado no dia 19 de março, o trabalho foi de corte da Paina, vegetação de espécie invasora e que existe em grande quantidade na área. Os restos dos cortes e suas raízes foram usados para forrar os locais mais erodidos da trilha.
Já nos outros dois mutirões, realizados em 9 e 16 de abril, foram carregadas pedras cedidas pela Prefeitura para a construção de degraus e diques para saídas d’água nos pontos mais críticos da trilha. A prática é tradicionalmente utilizada pelos montanhistas e conhecida como “pedrágio”. Além das pedras, foram carregadas costaneiras de madeiras que auxiliam na confecção de diques e degraus.
Mais de 50 pessoas participam dos mutirões. Entre elas, muitas que vão participar da missa ou utilizar a trilha durante o ano. Quem quiser também pode ajudar levando pedras e deixando nos pontos demarcados, ou entregando aos guardas-parque do IAP que estiverem no local. Dessa forma a trilha poderá ser mantida durante todo o ano, independentemente dos eventos que serão realizados.
MISSA – Já é histórica a missa do dia 1º de maio que homenageia o trabalhador e acontece no Parque. Tradicionalmente, o ato religioso era realizado há 60 anos no Morro do Anhangava, o que já foi alvo de muita polêmica por conta do impacto ambiental causado pelo grande número de visitantes na data e pela grande quantidade de lixo gerada. O cume do morro do Anhangava é Área de Preservação Permanente, com proteção assegurada por lei.
A solução encontrada, em 2009, para resolver o impasse entre ambientalistas e religiosos foi transferir a missa para o Morro da Samambaia, que fica ao lado do ponto que era utilizado e tem melhores condições de acesso para os turistas.
PARQUE – O Parque Estadual da Serra da Baitaca – criado pelo Decreto Estadual nº 5.765 de 5 de junho de 2.002 – está localizado entre os municípios de Quatro Barras e Piraquara (cerca de 40 minutos de Curitiba). É uma Unidade de Proteção Integral, coberta em sua grande parte pela Floresta Ombrófila Densa.
É um dos parques estaduais mais visitados, atingido a média de seis mil visitantes por ano. Faz parte da Serra o Morro Anhangava, considerado o mais importante Campo Escola do montanhismo paranaense, e um dos mais importantes do Brasil. Também é procurado por praticantes de vôo livre.