O Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC), espaço da Secretaria da Cultura, inaugura sete exposições nesta quarta-feira (10): “Olhar & Pensamento”, com obras do acervo; “Coleção de coisas inanimadas”, de Beatriz Nocera; “Jardim de passiflora”, de Juliane Fuganti; “Junções intermitentes”, de Pedro Gória; “Ou onde habitam as imagens”, de Roberto Pitella; “Relatos de viagens”, de Rossana Guimarães; e “Paisagem deslocada – Pinturas Marcus André”.
Na abertura das mostras, que acontece às 17 horas, o artista-atleta Gustavo Akira dialoga com a obra “O Anjo de pedra”, exposta na mostra “Olhar & Pensamento”, por meio de uma performance com o objeto de malabarismo buugeng. A entrada é franca para todas as exposições.
TRIDIMENSIONAL – A exposição “Olhar & Pensamento” apresenta parte do acervo tridimensional do MAC. A seleção de peças contextualiza diversos momentos da arte recente em tendências estéticas variadas. A única obra bidimensional é de Raul Cruz, “O Anjo de pedra”, uma pintura significativa na carreira do artista.
INDIVIDUAIS – O conjunto inédito de exposições individuais dos artistas plásticos Beatriz Nocera, Juliane Fuganti, Pedro Gória, Roberto Pitella e Rossana Guimarães, que se reuniram para mostrar suas pesquisas em poéticas visuais, apresenta um repertório enriquecido com técnicas que transitam nas áreas da fotografia, pintura, gravura, desenho e cerâmica.
A curitibana Beatriz Nocera saiu por Curitiba e Salvador coletando objetos de amigos e conhecidos, sem um critério definido. A ideia foi pegar elementos que integram o cotidiano das pessoas e registrá-los em fotografias que dariam origem às 72 telas que compõem a exposição. Foi assim que Beatriz montou sua “Coleção de coisas inanimadas”.
Em dois anos de produção, a artista pintou óculos, anel, sapato, pelúcia, faca, pistola, celular, imagem de santo, figa e até mesmo cacos de louça. Esses objetos foram divididos em três grupos: os que representavam afeto, paixão e desejo; os simbólicos; e os relacionados à memória e lembrança.
Desde a infância, passifloras fazem parte da vida de Juliane Fuganti. Não é a primeira vez que a artista utiliza a simbologia da flor do maracujá em seu trabalho, mas dessa vez ela foi mais longe. Pesquisou não só a botânica da flor, mas também a simbologia dela dentro do cristianismo e outros significados.
Com aquarela, cerâmica, metal e até mesmo fotografia, Juliane representa um jardim nesta instalação. “Acredito que existe um jardim dentro de cada um, mas ele é escondido pela correria do cotidiano”, explica.
Com a intenção de dar mais corpo e materialidade às gravuras, Pedro Gória as retrabalhou com tintas sobre tela. Os temas mais recorrentes na pintura do artista são cabeças e outras partes do corpo humano. “Funciona como uma ode à fase pela qual o homem passa atualmente, descobrindo a genética e o digital”, enfatiza.
Na exposição “Ou onde habitam as imagens”, de Roberto Pitella, é possível ver fotos e aquarelas digitalizadas em papel outdoor. A ideia do artista é representar, com a aquarela, cidades imaginárias e, por meio de retratos de pessoas, registrar aquelas que fazem as cidades. “A proposta é refletir sobre a função das imagens, sobre o habitar, viver e conviver”, comenta.
Partindo do próprio caderno de anotações, Rossana Guimarães criou uma série de seis gravuras e uma instalação. “Artistas costumam utilizar cadernos em que anotam suas ideias para depois trabalharem naquilo. Já era assim com Leonardo da Vinci, Van Gogh e, principalmente, Pablo Picasso. É o estudo da origem da obra de arte”, explica. “Relatos de viagens”, no caso do nome da exposição, não significa apenas as viagens literais feitas pela artista plástica, mas também as viagens da imaginação que podem ser conferidas na mostra em cartaz.
PAISAGEM DESLOCADA – A exposição do carioca Marcus André não é convencional. A primeira parte apresenta nove telas sobre madeira, que já foram expostas em Washington (EUA). A outra parte é composta por 12 telas sobre madeira que, juntas, formam um painel de 3,20m x13,20m, feito e exposto no interior do Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, e eleita uma das dez melhores exposições do ano de 2007 pela Folha de S. Paulo, quando passou pelo estado.
No MAC as duas coleções do artista, feitas com a técnica encáustica – tinta a base de pigmentos e cera de abelha – encontram-se pela primeira vez, com o título de “Paisagem deslocada – Pinturas Marcus André”.
Serviço:
Exposições “Olhar & Pensamento”; “Coleção de coisas inanimadas”, de Beatriz Nocera; “Jardim de passiflora”, de Juliane Fuganti; “Junções Intermitentes”, de Pedro Gória; “Ou onde habitam as imagens”, de Roberto Pitella; “Relatos de viagens”, de Rossana Guimarães; e “Paisagem deslocada – Pinturas Marcus André”.
Abertura: 10 de agosto, às 17 horas, com performance de buugeng (malabares).
Até 23 de outubro no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Rua Des. Westphalen, 16 – Centro. Curitiba/PR).
Entrada franca.
Mais informações: (41) 3323 5328.
Na abertura das mostras, que acontece às 17 horas, o artista-atleta Gustavo Akira dialoga com a obra “O Anjo de pedra”, exposta na mostra “Olhar & Pensamento”, por meio de uma performance com o objeto de malabarismo buugeng. A entrada é franca para todas as exposições.
TRIDIMENSIONAL – A exposição “Olhar & Pensamento” apresenta parte do acervo tridimensional do MAC. A seleção de peças contextualiza diversos momentos da arte recente em tendências estéticas variadas. A única obra bidimensional é de Raul Cruz, “O Anjo de pedra”, uma pintura significativa na carreira do artista.
INDIVIDUAIS – O conjunto inédito de exposições individuais dos artistas plásticos Beatriz Nocera, Juliane Fuganti, Pedro Gória, Roberto Pitella e Rossana Guimarães, que se reuniram para mostrar suas pesquisas em poéticas visuais, apresenta um repertório enriquecido com técnicas que transitam nas áreas da fotografia, pintura, gravura, desenho e cerâmica.
A curitibana Beatriz Nocera saiu por Curitiba e Salvador coletando objetos de amigos e conhecidos, sem um critério definido. A ideia foi pegar elementos que integram o cotidiano das pessoas e registrá-los em fotografias que dariam origem às 72 telas que compõem a exposição. Foi assim que Beatriz montou sua “Coleção de coisas inanimadas”.
Em dois anos de produção, a artista pintou óculos, anel, sapato, pelúcia, faca, pistola, celular, imagem de santo, figa e até mesmo cacos de louça. Esses objetos foram divididos em três grupos: os que representavam afeto, paixão e desejo; os simbólicos; e os relacionados à memória e lembrança.
Desde a infância, passifloras fazem parte da vida de Juliane Fuganti. Não é a primeira vez que a artista utiliza a simbologia da flor do maracujá em seu trabalho, mas dessa vez ela foi mais longe. Pesquisou não só a botânica da flor, mas também a simbologia dela dentro do cristianismo e outros significados.
Com aquarela, cerâmica, metal e até mesmo fotografia, Juliane representa um jardim nesta instalação. “Acredito que existe um jardim dentro de cada um, mas ele é escondido pela correria do cotidiano”, explica.
Com a intenção de dar mais corpo e materialidade às gravuras, Pedro Gória as retrabalhou com tintas sobre tela. Os temas mais recorrentes na pintura do artista são cabeças e outras partes do corpo humano. “Funciona como uma ode à fase pela qual o homem passa atualmente, descobrindo a genética e o digital”, enfatiza.
Na exposição “Ou onde habitam as imagens”, de Roberto Pitella, é possível ver fotos e aquarelas digitalizadas em papel outdoor. A ideia do artista é representar, com a aquarela, cidades imaginárias e, por meio de retratos de pessoas, registrar aquelas que fazem as cidades. “A proposta é refletir sobre a função das imagens, sobre o habitar, viver e conviver”, comenta.
Partindo do próprio caderno de anotações, Rossana Guimarães criou uma série de seis gravuras e uma instalação. “Artistas costumam utilizar cadernos em que anotam suas ideias para depois trabalharem naquilo. Já era assim com Leonardo da Vinci, Van Gogh e, principalmente, Pablo Picasso. É o estudo da origem da obra de arte”, explica. “Relatos de viagens”, no caso do nome da exposição, não significa apenas as viagens literais feitas pela artista plástica, mas também as viagens da imaginação que podem ser conferidas na mostra em cartaz.
PAISAGEM DESLOCADA – A exposição do carioca Marcus André não é convencional. A primeira parte apresenta nove telas sobre madeira, que já foram expostas em Washington (EUA). A outra parte é composta por 12 telas sobre madeira que, juntas, formam um painel de 3,20m x13,20m, feito e exposto no interior do Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, e eleita uma das dez melhores exposições do ano de 2007 pela Folha de S. Paulo, quando passou pelo estado.
No MAC as duas coleções do artista, feitas com a técnica encáustica – tinta a base de pigmentos e cera de abelha – encontram-se pela primeira vez, com o título de “Paisagem deslocada – Pinturas Marcus André”.
Serviço:
Exposições “Olhar & Pensamento”; “Coleção de coisas inanimadas”, de Beatriz Nocera; “Jardim de passiflora”, de Juliane Fuganti; “Junções Intermitentes”, de Pedro Gória; “Ou onde habitam as imagens”, de Roberto Pitella; “Relatos de viagens”, de Rossana Guimarães; e “Paisagem deslocada – Pinturas Marcus André”.
Abertura: 10 de agosto, às 17 horas, com performance de buugeng (malabares).
Até 23 de outubro no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Rua Des. Westphalen, 16 – Centro. Curitiba/PR).
Entrada franca.
Mais informações: (41) 3323 5328.