No início desta semana, o diretor técnico da Mineropar, Rogério da Silva Felipe, pediu a retirada imediata de um grupo de 45 pessoas do bairro Maria Furuncho, em Antonina. Os técnicos da Mineropar haviam levado algumas famílias até o local, para uma vistoria de verificação. A intenção era permitir a volta das pessoas para casa, mas a situação encontrada desaconselhou o retorno.
O morro é íngreme e com os deslizamentos de terra que ocorreram na cabeceira de um córrego em 10 e 11 de março, algumas casas ficaram penduradas, com risco iminente de desmoronar. Também foram encontradas fendas no morro, que podem provocar novos deslizamentos.
As famílias foram levadas para casas de parentes e para um abrigo próximo, a Escola Municipal João Paulino, que agora abriga 78 pessoas em cinco salas e serve café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. O pedreiro Ari Cezar Firmino, de 44 anos, foi uma das pessoas que teve que sair às pressas da casa onde vive com a esposa e uma filha de 12 anos, no Maria Furuncho. Ele está preocupado com a possibilidade de que novos deslizamentos levem a casa que começou a construir, porque a Defesa Civil informou que há fendas no morro.
“Sempre morei aqui e nunca vi uma coisa assim. Tenho esperança de continuar, mas disseram que não tem condições de morar mais. Já perdi móveis, animais de criação, meu bananal e posso perder a casa por causa disso”, disse Firmino, apontando uma enorme vala aberta pela lama que desceu o morro ao lado de sua casa, onde antes passava um córrego d’água. Em 11 de março, uma vizinha dele morreu soterrada por uma parede quando uma parte do morro desceu com a chuva e ela não conseguiu sair a tempo da casa.
O morro é íngreme e com os deslizamentos de terra que ocorreram na cabeceira de um córrego em 10 e 11 de março, algumas casas ficaram penduradas, com risco iminente de desmoronar. Também foram encontradas fendas no morro, que podem provocar novos deslizamentos.
As famílias foram levadas para casas de parentes e para um abrigo próximo, a Escola Municipal João Paulino, que agora abriga 78 pessoas em cinco salas e serve café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. O pedreiro Ari Cezar Firmino, de 44 anos, foi uma das pessoas que teve que sair às pressas da casa onde vive com a esposa e uma filha de 12 anos, no Maria Furuncho. Ele está preocupado com a possibilidade de que novos deslizamentos levem a casa que começou a construir, porque a Defesa Civil informou que há fendas no morro.
“Sempre morei aqui e nunca vi uma coisa assim. Tenho esperança de continuar, mas disseram que não tem condições de morar mais. Já perdi móveis, animais de criação, meu bananal e posso perder a casa por causa disso”, disse Firmino, apontando uma enorme vala aberta pela lama que desceu o morro ao lado de sua casa, onde antes passava um córrego d’água. Em 11 de março, uma vizinha dele morreu soterrada por uma parede quando uma parte do morro desceu com a chuva e ela não conseguiu sair a tempo da casa.