Após o alerta emitido pelo estado de Santa Catarina em 18 de outubro sobre a presença da toxina paralisante em moluscos, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) fez coletas para verificação e vigilância de ostras e outros moluscos provenientes do litoral paranaense. Em todas as análises não foi verificada a presença da toxina paralisante e a existência das algas produtoras dessa toxina na água do mar.
As amostras de ostras e de água do mar foram coletadas entre 20 e 27 de outubro de locais de cultivo na Baía de Guaratuba, Baía de Paranaguá e Baía de Guaraqueçaba. Os materiais foram enviados ao Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros, em Itajaí/SC, e ao Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado.
Nenhum dos testes laboratoriais detectou a presença da toxina paralisante PSP (Paralytic Shellfish Poisoning) nos moluscos e da alga do gênero Alexandrium, que produz a toxina, na água. A Adapar afirma que os alimentos como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões provenientes do Litoral do Paraná não têm restrições de consumo e o comércio está liberado pela Vigilância Sanitária estadual, da Secretaria de Estado da Saúde.
SANTA CATARINA – Entretanto, a venda dos moluscos com origem de algumas regiões de Santa Catarina permanece interditada (http://www.cidasc.sc.gov.br). A ingestão dos produtos contaminados pode causar intoxicações alimentares identificadas por sintomas como diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, perda de sensibilidade nas extremidades do corpo ou paralisia generalizada (casos graves).
Na presença desses sintomas é necessário procurar o serviço de saúde mais próximo e informar que teve contato com os alimentos. Para os profissionais de saúde que atenderem esses pacientes, a orientação é de notificar imediatamente o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Paraná (CIEVS/PR). A notificação deve ser feita pelo telefone de plantão (41) 9 9117 3500.