O Paraná está apresentando os resultados das técnicas de integração lavoura, pecuária e floresta que demonstram maior eficiência no aumento da produtividade da atividade rural, ao mesmo tempo que contribui para a redução do efeito estufa proveniente da atividade agropecuária. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento revelou os resultados animadores de um projeto iniciado em 2005 em Porto Vitória, região Sul do Estado, que podem ser expandidos para outras regiões do Estado e do País.
Em dia de campo realizado esta semana (20) na propriedade do agricultor Arlindo Zamboni, de 35 hectares, foi comprovado que as técnicas aplicadas de integração lavoura, pecuária e floresta aumentaram a produtividade das pastagens entre 15% a 20%, elevando a renda bruta do agricultor de R$ 12,9 mil para R$ 76,8 mil por ano. Estavam presentes cerca de 200 agricultores da região.
Na propriedade, o agricultor aliou a atividade da pecuária leiteira, o cultivo florestal e de olerícolas (legumes), numa convivência pacífica demonstrando que há possibilidades de relação harmoniosa entre os componentes de desenvolvimento sustentável e de qualidade de meio ambiente no meio rural.
A estratégia foi adotada em parceria entre a Secretaria da Agricultura, Prefeitura de Porto Vitória, Emater, Iapar, IAP e Embrapa Floresta, que viabilizaram um projeto de transferência de tecnologia onde a área foi escolhida em função do potencial que a propriedade apresentava para o cultivo florestal e o produtor também tinha o perfil para adotar as boas técnicas de gestão da propriedade. Além disso, o técnico da Emater que acompanhou a implantação do projeto foi capacitado em sistemas silvipastoris e adequação ambiental.
Conforme o projeto, o agricultor substituiu a atividade da pecuária de corte em pastagens degradadas na propriedade pela pecuária leiteira. Em seguida promoveu a adequação ambiental da área com a recuperação da reserva legal com o cultivo de eucalipto e de Áreas de Preservação Permanente com o cultivo de espécies nativas da região como araucária e bracatinga.
De acordo com os técnicos, a integração de pastagens com árvores contribui para a criação de um microclima favorável à fisiologia das plantas e para a conservação de mais água no sistema de produção. A técnica também ajuda no controle da erosão do solo, protege contra geadas, permite a produção de madeira de qualidade que pode alcançar melhor preço em função do manejo. E ainda proporciona a melhoria na saúde dos animais através do conforto térmico.
Além disso, na integração da pecuária e floresta o balanço da emissão de gases de efeito estufa é positivo, a favor do meio ambiente. Isso porque o gás metano produzido pelos animais é neutralizado pela incorporação de carbono das árvores e pelo sistema de produção intensiva de forragens. Esse sistema de produção propicia a manutenção da qualidade da água ou até mesmo sua melhoria, que beneficia o meio ambiente.
Iniciativas como essa, em que o planejamento da propriedade mostra o caminho do desenvolvimento sustentável, são muito importantes para a geração de renda e a elevação da qualidade de vida no campo, disse o diretor-geral da Secretaria estadual da Agricultura, Otamir Cesar Martins.
Martins falou o envolvimento das prefeituras e demais entidades públicas na recuperação da área, argumentando que as municipalidades e as comunidades têm que entender que as grandes indústrias no interior são as propriedades rurais. “A qualificação delas significa ampliar as possibilidades de geração de renda, de acesso a serviços essenciais como saúde e educação e de melhores condições de vida no meio rural”.
Segundo ele, o programa de Integração Pecuária, Lavoura e Floresta, iniciado no Paraná, está de acordo com a política do programa federal de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Se o Brasil adotar esse sistema de produção para reverter a pecuária com baixa produtividade, terá condições de avançar para uma situação em que a atividade deixa de ser emissora de carbono para ser fixadora de carbono, em benefício do meio ambiente, da sociedade e da geração da renda na propriedade, afirmou Martins.
Em Porto Vitória, o sistema implantado tem baixo custo de implantação, tem facilidade de obter financiamento no Pronaf e ao programa ABC e certamente servirá de referência para outras regiões, disse.
De acordo com a Emater, esse Dia de Campo demonstra que diante dos desafios ambientais da atualidade os produtores devem planejar a propriedade e incorporar o componente florestal nos sistemas de produção na busca da elevação de renda. Segundo a entidade, não se admite mais a separação entre agricultura, pecuária e floresta, mas sim o casamento desses componentes no meio rural para aumentar a qualidade de vida, da sustentabilidade e da estabilidade da produção.
Em dia de campo realizado esta semana (20) na propriedade do agricultor Arlindo Zamboni, de 35 hectares, foi comprovado que as técnicas aplicadas de integração lavoura, pecuária e floresta aumentaram a produtividade das pastagens entre 15% a 20%, elevando a renda bruta do agricultor de R$ 12,9 mil para R$ 76,8 mil por ano. Estavam presentes cerca de 200 agricultores da região.
Na propriedade, o agricultor aliou a atividade da pecuária leiteira, o cultivo florestal e de olerícolas (legumes), numa convivência pacífica demonstrando que há possibilidades de relação harmoniosa entre os componentes de desenvolvimento sustentável e de qualidade de meio ambiente no meio rural.
A estratégia foi adotada em parceria entre a Secretaria da Agricultura, Prefeitura de Porto Vitória, Emater, Iapar, IAP e Embrapa Floresta, que viabilizaram um projeto de transferência de tecnologia onde a área foi escolhida em função do potencial que a propriedade apresentava para o cultivo florestal e o produtor também tinha o perfil para adotar as boas técnicas de gestão da propriedade. Além disso, o técnico da Emater que acompanhou a implantação do projeto foi capacitado em sistemas silvipastoris e adequação ambiental.
Conforme o projeto, o agricultor substituiu a atividade da pecuária de corte em pastagens degradadas na propriedade pela pecuária leiteira. Em seguida promoveu a adequação ambiental da área com a recuperação da reserva legal com o cultivo de eucalipto e de Áreas de Preservação Permanente com o cultivo de espécies nativas da região como araucária e bracatinga.
De acordo com os técnicos, a integração de pastagens com árvores contribui para a criação de um microclima favorável à fisiologia das plantas e para a conservação de mais água no sistema de produção. A técnica também ajuda no controle da erosão do solo, protege contra geadas, permite a produção de madeira de qualidade que pode alcançar melhor preço em função do manejo. E ainda proporciona a melhoria na saúde dos animais através do conforto térmico.
Além disso, na integração da pecuária e floresta o balanço da emissão de gases de efeito estufa é positivo, a favor do meio ambiente. Isso porque o gás metano produzido pelos animais é neutralizado pela incorporação de carbono das árvores e pelo sistema de produção intensiva de forragens. Esse sistema de produção propicia a manutenção da qualidade da água ou até mesmo sua melhoria, que beneficia o meio ambiente.
Iniciativas como essa, em que o planejamento da propriedade mostra o caminho do desenvolvimento sustentável, são muito importantes para a geração de renda e a elevação da qualidade de vida no campo, disse o diretor-geral da Secretaria estadual da Agricultura, Otamir Cesar Martins.
Martins falou o envolvimento das prefeituras e demais entidades públicas na recuperação da área, argumentando que as municipalidades e as comunidades têm que entender que as grandes indústrias no interior são as propriedades rurais. “A qualificação delas significa ampliar as possibilidades de geração de renda, de acesso a serviços essenciais como saúde e educação e de melhores condições de vida no meio rural”.
Segundo ele, o programa de Integração Pecuária, Lavoura e Floresta, iniciado no Paraná, está de acordo com a política do programa federal de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Se o Brasil adotar esse sistema de produção para reverter a pecuária com baixa produtividade, terá condições de avançar para uma situação em que a atividade deixa de ser emissora de carbono para ser fixadora de carbono, em benefício do meio ambiente, da sociedade e da geração da renda na propriedade, afirmou Martins.
Em Porto Vitória, o sistema implantado tem baixo custo de implantação, tem facilidade de obter financiamento no Pronaf e ao programa ABC e certamente servirá de referência para outras regiões, disse.
De acordo com a Emater, esse Dia de Campo demonstra que diante dos desafios ambientais da atualidade os produtores devem planejar a propriedade e incorporar o componente florestal nos sistemas de produção na busca da elevação de renda. Segundo a entidade, não se admite mais a separação entre agricultura, pecuária e floresta, mas sim o casamento desses componentes no meio rural para aumentar a qualidade de vida, da sustentabilidade e da estabilidade da produção.