Inaugurado há dois meses e meio pelo governador Beto Richa, o novo hospital municipal de Guaratuba já realizou 47 partos e cerca de 350 consultas ambulatoriais. A maternidade é a principal área de atuação da unidade, que realiza ainda atendimento de baixa e média complexidade, internação pediátrica e clínica adulta. O prédio que abrigava a Santa Casa foi revitalizado pela administração municipal.
No mês de outubro, o governo enviou ao hospital 15 novos equipamentos para exames, medicamentos e móveis para mobiliar a maternidade. A unidade foi inserida ainda no Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS no Paraná (HOSPSUS) para receber uma ajuda no valor de R$ 300 mil.
“Um trabalho em conjunto graças à grande parceria entre o governo estadual e o município, que com diálogo reverteram um quadro de descaso e péssimo atendimento. A maternidade de Guaratuba recebeu esse investimento pela importância que tem”, classificou o diretor da primeira Regional de Saúde em Paranaguá, José Renato Pinheiro.
Ele afirma ainda que a reforma da maternidade desafogou o atendimento em Paranaguá, que já realiza uma média de 15 partos por dia. Segundo ele, a regional enviou camas, cadeiras e mesas para mobiliar a unidade municipal. Já o investimento do governo nos equipamentos é de R$ 180 mil. Entre os equipamentos, estão um aparelho de ultrassom, bisturi eletrônico, eletrocardiógrafo, incubadora de transporte, foco e aspirador cirúrgico.
A diretora administrativa do hospital de Guaratuba, Patrícia Correia Chaves Schatzmann, disse que durante a Operação Verão 2011/2012 houve um acréscimo de consultas e partos realizados pela unidade. Ela conta de gestantes de Curitiba e de outros estados que vieram passar o verão na cidade e entraram em trabalho de parto.
“O atendimento melhorou muito, mais humanizado e de qualidade. Sem a ajuda do governo não teríamos essa capacidade de atendimento. Antes não nascia guaratubano e agora já temos 47 crianças na cidade”, destaca a diretora. Ela afirma ainda que os equipamentos enviados pelo Estado melhorou a qualidade das consultas. “Um material muito bom, que oferece melhores condições de tratamento”, disse ela.
A unidade municipal de Guaratuba tem 50 leitos, atende 24 horas por dia e tem um corpo funcional de 58 funcionários, com médicos obstetras, pediatras, clínicos gerais, anestesistas, enfermeira e técnico em enfermagem. A maternidade já realizou ainda 17 curetagens e reduziu as taxas de mortalidade infantil para zero.
SANTA CASA – Antes de ser municipalizada, em junho, a unidade hospitalar era administrada por uma instituição filantrópica. A Santa Casa de Guaratuba tinha uma grande dívida e não tinha condições para realizar os atendimentos médicos de maneira adequada. Patrícia Schatzmann classificou a antiga administração como inoperante e explicou que ao assumir a unidade havia medicamentos vencidos, equipamentos estragados e quartos mofados. “A situação estava precária. O município ficou sem hospital durante quase cinco meses, contando da troca da gestão até o final das obras de reforma”, destacou a diretora.
PARANAGUÁ – Durante o período que o hospital da cidade ficou fechado, os atendimentos a gestantes eram encaminhados para a primeira Regional de Saúde, no município de Paranaguá. Com a distância de 55 quilômetros entre as duas cidades, os partos eram arriscados e comprometiam a saúde das mulheres e crianças.
A diretora lembra de grávidas de não chegaram a tempo na maternidade e que tiveram os filhos nas balsas e ambulâncias. “Era arriscado, com alto risco de morte. Ficamos felizes que esse quadro acabou em Guaratuba”, conta Patrícia, ao lembrar ainda que consultas sem emergência eram encaminhados para a Unidade de Saúde de Guaratuba, congestionando o atendimento básico.
RECONHECIMENTO – Patrícia garante que o atendimento das grávidas é imediato. “A gestante chega aqui com dor e já é atendida na hora”, conta ela. “As mães tinham medo de se tratar aqui. Estamos resgatando essa credibilidade”, afirmou ela. Nayara Silva, de 19 anos, fez sua primeira consulta na maternidade do hospital e disse que está confiante pela boa imagem que o hospital tem na cidade.
Grávida de quatro meses, ela se tranquilizou ao constatar a infraestrutura do local e contou a história da amiga que teve gêmeos durante o deslocamento para Paranaguá. “Ela veio pra ganhar o bebê e mandaram pra Paranaguá. Daí ela ganhou um dentro da ambulância e um na balsa. É muito arriscado”, disse ela, ao fazer o exame de ecografia para avaliar o desenvolvimento da criança.
A gestante Eva Aparecida de Farias realizou o parto e fez todo o acompanhamento na maternidade. “No começo era meio arriscado. Mas aí a gente soube que haveria a reforma, daí ficou mais tranqüilo. É bem melhor ficar na própria cidade”, afirmou ela, que deu à luz a Everton, de apenas um dia.
No mês de outubro, o governo enviou ao hospital 15 novos equipamentos para exames, medicamentos e móveis para mobiliar a maternidade. A unidade foi inserida ainda no Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS no Paraná (HOSPSUS) para receber uma ajuda no valor de R$ 300 mil.
“Um trabalho em conjunto graças à grande parceria entre o governo estadual e o município, que com diálogo reverteram um quadro de descaso e péssimo atendimento. A maternidade de Guaratuba recebeu esse investimento pela importância que tem”, classificou o diretor da primeira Regional de Saúde em Paranaguá, José Renato Pinheiro.
Ele afirma ainda que a reforma da maternidade desafogou o atendimento em Paranaguá, que já realiza uma média de 15 partos por dia. Segundo ele, a regional enviou camas, cadeiras e mesas para mobiliar a unidade municipal. Já o investimento do governo nos equipamentos é de R$ 180 mil. Entre os equipamentos, estão um aparelho de ultrassom, bisturi eletrônico, eletrocardiógrafo, incubadora de transporte, foco e aspirador cirúrgico.
A diretora administrativa do hospital de Guaratuba, Patrícia Correia Chaves Schatzmann, disse que durante a Operação Verão 2011/2012 houve um acréscimo de consultas e partos realizados pela unidade. Ela conta de gestantes de Curitiba e de outros estados que vieram passar o verão na cidade e entraram em trabalho de parto.
“O atendimento melhorou muito, mais humanizado e de qualidade. Sem a ajuda do governo não teríamos essa capacidade de atendimento. Antes não nascia guaratubano e agora já temos 47 crianças na cidade”, destaca a diretora. Ela afirma ainda que os equipamentos enviados pelo Estado melhorou a qualidade das consultas. “Um material muito bom, que oferece melhores condições de tratamento”, disse ela.
A unidade municipal de Guaratuba tem 50 leitos, atende 24 horas por dia e tem um corpo funcional de 58 funcionários, com médicos obstetras, pediatras, clínicos gerais, anestesistas, enfermeira e técnico em enfermagem. A maternidade já realizou ainda 17 curetagens e reduziu as taxas de mortalidade infantil para zero.
SANTA CASA – Antes de ser municipalizada, em junho, a unidade hospitalar era administrada por uma instituição filantrópica. A Santa Casa de Guaratuba tinha uma grande dívida e não tinha condições para realizar os atendimentos médicos de maneira adequada. Patrícia Schatzmann classificou a antiga administração como inoperante e explicou que ao assumir a unidade havia medicamentos vencidos, equipamentos estragados e quartos mofados. “A situação estava precária. O município ficou sem hospital durante quase cinco meses, contando da troca da gestão até o final das obras de reforma”, destacou a diretora.
PARANAGUÁ – Durante o período que o hospital da cidade ficou fechado, os atendimentos a gestantes eram encaminhados para a primeira Regional de Saúde, no município de Paranaguá. Com a distância de 55 quilômetros entre as duas cidades, os partos eram arriscados e comprometiam a saúde das mulheres e crianças.
A diretora lembra de grávidas de não chegaram a tempo na maternidade e que tiveram os filhos nas balsas e ambulâncias. “Era arriscado, com alto risco de morte. Ficamos felizes que esse quadro acabou em Guaratuba”, conta Patrícia, ao lembrar ainda que consultas sem emergência eram encaminhados para a Unidade de Saúde de Guaratuba, congestionando o atendimento básico.
RECONHECIMENTO – Patrícia garante que o atendimento das grávidas é imediato. “A gestante chega aqui com dor e já é atendida na hora”, conta ela. “As mães tinham medo de se tratar aqui. Estamos resgatando essa credibilidade”, afirmou ela. Nayara Silva, de 19 anos, fez sua primeira consulta na maternidade do hospital e disse que está confiante pela boa imagem que o hospital tem na cidade.
Grávida de quatro meses, ela se tranquilizou ao constatar a infraestrutura do local e contou a história da amiga que teve gêmeos durante o deslocamento para Paranaguá. “Ela veio pra ganhar o bebê e mandaram pra Paranaguá. Daí ela ganhou um dentro da ambulância e um na balsa. É muito arriscado”, disse ela, ao fazer o exame de ecografia para avaliar o desenvolvimento da criança.
A gestante Eva Aparecida de Farias realizou o parto e fez todo o acompanhamento na maternidade. “No começo era meio arriscado. Mas aí a gente soube que haveria a reforma, daí ficou mais tranqüilo. É bem melhor ficar na própria cidade”, afirmou ela, que deu à luz a Everton, de apenas um dia.