Com duas vitórias sobre a Escola 1º de Maio, de Campo Largo, a equipe do Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (ILITC), de Londrina, conquistou a medalha de ouro da modalidade de goalball na fase final dos 58º Jogos Escolares do Paraná (Jeps). Os dois jogos foram realizados no Ginásio Tarumã, em Curitiba, na quarta-feira (6). Na primeira partida os londrinenses venceram pelo placar de 11 a 1 e na segunda, por 10 a 0.
A modalidade de goalball é disputada nos Jogos Escolares do Paraná desde 2005. Para o próximo ano devem surgir outras equipes, pois outras escolas estão sendo incentivadas. O time de Londrina, treinado pelo técnico Márcio Rafael, ganhou com os atletas Nilton dos Santos, Diego Rodrigues e Guilherme Almeida. No próximo dia 15, o Instituto começa a participação no Campeonato Regional Sul, em Florianópolis, onde tentará a classificação para o brasileiro, em novembro, em Cuiabá.
“Este resultado é um incentivo maior para irmos em busca de uma vaga para o brasileiro”, disse o capitão da equipe campeã, Nilton dos Santos. A equipe de Campo Largo, treinada pela professora Luciane Maneira Stdrezk, participou da competição com os atletas Fernando Batista, Leandro dos Santos, Gilson dos Santos, Rafael dos Santos e Anderson Gonçalves. Leandro e Gilson são irmãos.
MODALIDADE – O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976), sete equipes masculinas apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois aconteceu o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na, Paraolimpíada de Arnhem, o esporte passou a integrar o programa paraolímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nas Paraolimpíadas de Nova Iorque, em 1984.
A modalidade passou a ser praticada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (Cadevi) e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná (Adevipar) realizaram as primeiras partidas.
Ao contrário de outras modalidades paraolímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso a visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária. A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção.
O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. A bola é mais ou menos do tamanho da de basquete.
Hoje o goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos para Cegos.
A modalidade de goalball é disputada nos Jogos Escolares do Paraná desde 2005. Para o próximo ano devem surgir outras equipes, pois outras escolas estão sendo incentivadas. O time de Londrina, treinado pelo técnico Márcio Rafael, ganhou com os atletas Nilton dos Santos, Diego Rodrigues e Guilherme Almeida. No próximo dia 15, o Instituto começa a participação no Campeonato Regional Sul, em Florianópolis, onde tentará a classificação para o brasileiro, em novembro, em Cuiabá.
“Este resultado é um incentivo maior para irmos em busca de uma vaga para o brasileiro”, disse o capitão da equipe campeã, Nilton dos Santos. A equipe de Campo Largo, treinada pela professora Luciane Maneira Stdrezk, participou da competição com os atletas Fernando Batista, Leandro dos Santos, Gilson dos Santos, Rafael dos Santos e Anderson Gonçalves. Leandro e Gilson são irmãos.
MODALIDADE – O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976), sete equipes masculinas apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois aconteceu o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na, Paraolimpíada de Arnhem, o esporte passou a integrar o programa paraolímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nas Paraolimpíadas de Nova Iorque, em 1984.
A modalidade passou a ser praticada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (Cadevi) e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná (Adevipar) realizaram as primeiras partidas.
Ao contrário de outras modalidades paraolímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso a visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária. A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção.
O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. A bola é mais ou menos do tamanho da de basquete.
Hoje o goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos para Cegos.