O Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná) vai abrir no próximo dia 30 de janeiro a licitação para contratação da empresa que será responsável pelo projeto executivo de engenharia das obras necessárias para revitalizar e garantir a proteção da orla de Matinhos contra a erosão marinha, por meio da “engorda da praia”. O projeto compreende um trecho de 6,5 quilômetros, entre Caiobá e o balneário Flórida.
A empresa que vencer a concorrência, na modalidade técnica e preço, no valor de R$ 900 mil, terá até seis meses de prazo para fazer o detalhamento dos projetos e poderá apresentar sugestões técnicas e alternativas para resolver o problema da erosão marinha que afeta a região, destruindo ruas, calçadas e imóveis.
O projeto executivo prevê a junção de três medidas distintas: a engorda da faixa de areia da praia, para os veranistas; o enrocamento pesado (guias de corrente e headlands), para reter a areia depositada na praia; e o projeto arquitetônico e paisagístico, que vai harmonizar o conjunto resultante das obras. Haverá uma macrodrenagem da região, com atenção especial para as saídas dos canais da Avenida Paraná e do rio Matinhos, além de considerar a ação das correntes marítimas.
“Somente a partir da conclusão do projeto executivo teremos a noção exata dos custos envolvidos neste projeto e do prazo necessário para executar a obra de forma que ela perdure por muitos anos”, explica o presidente do ÁguasParaná, Márcio Nunes.
Os recursos para as obras devem sair de pelo menos três fontes: do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de emendas coletivas de deputados federais paranaenses ao Orçamento da União; do tesouro estadual e ainda recursos de compensação financeira por danos ambientais produzidos por projetos de grandes empresas.
Segundo Nunes, o governador Beto Richa definiu que a obra é prioritária e de grande importância para o desenvolvimento do Litoral. Ele destacou que a engorda é fundamental no planejamento estratégico do Estado para divulgar essa região como atrativo turístico.
BOA NOTÍCIA - O prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, aprovou a notícia. Ele afirmou que desde 2009 vinha tentando tirar o projeto do papel, mas que não teve o apoio necessário no governo anterior. “Agora que mudou o governo, vamos ter um projeto executivo e as obras vão acontecer”, afirmou ele.
Dalmora disse que a população está impaciente, mas é preciso entender e respeitar os prazos legais para licitar e elaborar os projetos. “Tenho certeza que será um projeto magnífico e que esta será uma das melhores praias do país, porque os governos estadual, federal e municipal estão imbuídos da vontade necessária para que isso aconteça. Basta dar tempo ao tempo para que concretize”, afirmou o prefeito.
De acordo com o diretor geral do ÁguasParaná, Everton Souza, o projeto executivo é necessário porque o projeto básico feito anteriormente não atendia as necessidades do panorama completo que envolve uma obra dessa magnitude.
Segundo Souza, o detalhamento permitirá saber o custo exato para que se faça a contratação dos trabalhos. “Temos estudos sobre a jazida de areia que pode ser usada, que está a quatro quilômetros, na plataforma continental, mas não sabemos quanto isso vai custar. Na mesma forma é preciso saber o volume de rochas para os enrocamentos, entre outros detalhes”, afirma Souza.
Para o metalúrgico Adilson José Ferreira, de 54 anos, morador da região do parque do Rio da Onça, em Matinhos, a notícia chegou em boa hora. Ele contou que tem saudades do tempo em que a faixa de areia em Matinhos era grande, com calçada e calçadão até Caiobá. “Tudo que a gente tinha se perdeu, mas agora parece que as coisas vão andar. A praia vai melhorar e com uma boa estética e segurança teremos mais turistas e fica bom para todo mundo”, disse ele, esperançoso.
A empresa que vencer a concorrência, na modalidade técnica e preço, no valor de R$ 900 mil, terá até seis meses de prazo para fazer o detalhamento dos projetos e poderá apresentar sugestões técnicas e alternativas para resolver o problema da erosão marinha que afeta a região, destruindo ruas, calçadas e imóveis.
O projeto executivo prevê a junção de três medidas distintas: a engorda da faixa de areia da praia, para os veranistas; o enrocamento pesado (guias de corrente e headlands), para reter a areia depositada na praia; e o projeto arquitetônico e paisagístico, que vai harmonizar o conjunto resultante das obras. Haverá uma macrodrenagem da região, com atenção especial para as saídas dos canais da Avenida Paraná e do rio Matinhos, além de considerar a ação das correntes marítimas.
“Somente a partir da conclusão do projeto executivo teremos a noção exata dos custos envolvidos neste projeto e do prazo necessário para executar a obra de forma que ela perdure por muitos anos”, explica o presidente do ÁguasParaná, Márcio Nunes.
Os recursos para as obras devem sair de pelo menos três fontes: do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de emendas coletivas de deputados federais paranaenses ao Orçamento da União; do tesouro estadual e ainda recursos de compensação financeira por danos ambientais produzidos por projetos de grandes empresas.
Segundo Nunes, o governador Beto Richa definiu que a obra é prioritária e de grande importância para o desenvolvimento do Litoral. Ele destacou que a engorda é fundamental no planejamento estratégico do Estado para divulgar essa região como atrativo turístico.
BOA NOTÍCIA - O prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, aprovou a notícia. Ele afirmou que desde 2009 vinha tentando tirar o projeto do papel, mas que não teve o apoio necessário no governo anterior. “Agora que mudou o governo, vamos ter um projeto executivo e as obras vão acontecer”, afirmou ele.
Dalmora disse que a população está impaciente, mas é preciso entender e respeitar os prazos legais para licitar e elaborar os projetos. “Tenho certeza que será um projeto magnífico e que esta será uma das melhores praias do país, porque os governos estadual, federal e municipal estão imbuídos da vontade necessária para que isso aconteça. Basta dar tempo ao tempo para que concretize”, afirmou o prefeito.
De acordo com o diretor geral do ÁguasParaná, Everton Souza, o projeto executivo é necessário porque o projeto básico feito anteriormente não atendia as necessidades do panorama completo que envolve uma obra dessa magnitude.
Segundo Souza, o detalhamento permitirá saber o custo exato para que se faça a contratação dos trabalhos. “Temos estudos sobre a jazida de areia que pode ser usada, que está a quatro quilômetros, na plataforma continental, mas não sabemos quanto isso vai custar. Na mesma forma é preciso saber o volume de rochas para os enrocamentos, entre outros detalhes”, afirma Souza.
Para o metalúrgico Adilson José Ferreira, de 54 anos, morador da região do parque do Rio da Onça, em Matinhos, a notícia chegou em boa hora. Ele contou que tem saudades do tempo em que a faixa de areia em Matinhos era grande, com calçada e calçadão até Caiobá. “Tudo que a gente tinha se perdeu, mas agora parece que as coisas vão andar. A praia vai melhorar e com uma boa estética e segurança teremos mais turistas e fica bom para todo mundo”, disse ele, esperançoso.
