Empregos, aumento da arrecadação dos municípios e novos negócios nos setores de comércio e serviços estão entre os principais impactos gerados pela nova fábrica de celulose que a Klabin instalou em Ortigueira, nos Campos Gerais, e que será inaugurada nesta terça-feira (28). O governador Beto Richa participará da inauguração do empreendimento, que conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do programa de incentivo fiscal Paraná Competitivo.
A fábrica entrou em operação em março e tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose. O investimento, de R$ 8,5 bilhões, criou 1,4 mil empregos diretos e indiretos na região. É considerado o maior investimento privado da história do Paraná e consolida o novo ciclo de expansão industrial nos Campos Gerais. Desde 2011, a região já recebeu mais de R$ 10 bilhões em investimentos apoiados pelo Paraná Competitivo, com geração de mais de 15 mil empregos.
APRIMORAMENTO - A nova fábrica impulsionou os negócios de Cosme da Silva Oliveira Brito e da sua mãe Glacinda da Silva Oliveira, donos do restaurante da Glacinda. Durante as obras da Klabin, o estabelecimento chegou a vender 500 marmitas por dia para funcionários de empresas terceirizadas que atuavam no canteiro. Com o aumento dos pedidos, o número de funcionários passou de seis para 17. “Agora, com o fim da obra e o início da produção, o movimento deu uma acalmada, mas graças a esse período poderemos ampliar o negócio, com investimento em melhorias. Vamos aprimorar o cardápio e o ambiente”, diz Brito.
A Agroroque, empresa especializada em serviços de terraplanagem, abertura de estradas e locação de máquinas e equipamentos, sobrevivia de pequenos contratos até fechar negócio com a Klabin na área de reflorestamento. “Nosso trabalho é abrir as estradas para que a empresa possa retirar a madeira da floresta que será usada na fabricação de papel e celulose”, explica Amável Diniz Roque, proprietário da empresa.
De acordo com ele, a empresa cresceu junto com o empreendimento de Ortigueira. “Em 2012, tínhamos meia dúzia de funcionários. Agora temos 154. Mais de 90% dos nossos negócios estão relacionados à Klabin”, conta o empresário.
EMPREGO - Durante anos, Ortigueira sofreu com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o êxodo da população para outras cidades em busca de novas oportunidades de emprego. A instalação da fábrica de celulose, porém, mudou o perfil de emprego, até então concentrado na atividade agropecuária. Durante o pico das obras, que duraram 24 meses, cerca de 14 mil pessoas chegaram a trabalhar nos canteiros. O número equivale a mais da metade da população do município, de 23 mil habitantes.
O técnico em papel e celulose Antônio Batista Neto, de 22 anos, é um exemplo dessa transição. Ele trabalhava na zona rural desde os 13 anos, como ajudante nas fazendas da região. Depois de ouvir, pelo rádio, o anúncio de que a Klabin ia fazer um teste seletivo na cidade, ele investiu para conseguir uma vaga. “Nunca imaginei chegar onde cheguei. Com uma crise como essa que o país vive, é um privilégio ter um emprego como esse”, diz ele, que já tem plano de fazer um curso superior para poder crescer dentro da empresa.
ATIVIDADES E SALÁRIOS - Em 2012 e 2013, as atividades de alimentação, comércio e agropecuária eram as que mais contratavam com carteira assinada em Ortigueira. “A partir de 2014, com o auge da obra da Klabin, outras atividades passaram a se destacar, ligadas à construção civil e à indústria”, lembra Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, economista do Observatório do Trabalho da Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos. A maior oferta de empregos também teve reflexo nos salários. Em 2012 a faixa com maior saldo de empregos formais em Ortigueira era entre 0,5 e 1,0 salário mínimo. Em 2015, entre 1,51 e 2,0 salários.
A fábrica também trouxe benefícios para a vizinha Telêmaco Borba, de acordo com o prefeito, Luiz Carlos Gibson. “Como a unidade de Ortigueira fica próxima do município, muitos jovens encontraram o primeiro emprego na fábrica de Ortigueira”, diz. A fábrica que a Klabin já possui em Telêmaco Borba é responsável por 40% da geração de impostos do município.
PROJETO - A fábrica da Klabin, que começou a produzir em março, já opera a plena capacidade, de 1,5 milhão de toneladas de celulose. Com esta unidade, que é o maior investimento da história da empresa, a Klabin praticamente dobra de tamanho.
Do total da produção, 1,1 milhão de toneladas será de celulose branqueada de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de celulose branqueada de fibra longa (pinus). De acordo com a empresa, a área florestal que fornece madeira para a nova fábrica está a 72 km, o que garante a competitividade e o baixo custo do transporte de madeira. Em abril, a fábrica fez a sua primeira exportação, de 20 mil toneladas, para a China.
AUTOSSUFICIÊNCIA - A nova fábrica também tem duas das maiores turbinas para geração de energia elétrica já fabricadas no mundo para a indústria de papel e celulose. A unidade tem capacidade de produzir 270 MW, sendo 150 MW excedentes (o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes), elevando a Klabin à condição de autossuficiência em geração de energia elétrica.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
A fábrica entrou em operação em março e tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose. O investimento, de R$ 8,5 bilhões, criou 1,4 mil empregos diretos e indiretos na região. É considerado o maior investimento privado da história do Paraná e consolida o novo ciclo de expansão industrial nos Campos Gerais. Desde 2011, a região já recebeu mais de R$ 10 bilhões em investimentos apoiados pelo Paraná Competitivo, com geração de mais de 15 mil empregos.
APRIMORAMENTO - A nova fábrica impulsionou os negócios de Cosme da Silva Oliveira Brito e da sua mãe Glacinda da Silva Oliveira, donos do restaurante da Glacinda. Durante as obras da Klabin, o estabelecimento chegou a vender 500 marmitas por dia para funcionários de empresas terceirizadas que atuavam no canteiro. Com o aumento dos pedidos, o número de funcionários passou de seis para 17. “Agora, com o fim da obra e o início da produção, o movimento deu uma acalmada, mas graças a esse período poderemos ampliar o negócio, com investimento em melhorias. Vamos aprimorar o cardápio e o ambiente”, diz Brito.
A Agroroque, empresa especializada em serviços de terraplanagem, abertura de estradas e locação de máquinas e equipamentos, sobrevivia de pequenos contratos até fechar negócio com a Klabin na área de reflorestamento. “Nosso trabalho é abrir as estradas para que a empresa possa retirar a madeira da floresta que será usada na fabricação de papel e celulose”, explica Amável Diniz Roque, proprietário da empresa.
De acordo com ele, a empresa cresceu junto com o empreendimento de Ortigueira. “Em 2012, tínhamos meia dúzia de funcionários. Agora temos 154. Mais de 90% dos nossos negócios estão relacionados à Klabin”, conta o empresário.
EMPREGO - Durante anos, Ortigueira sofreu com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o êxodo da população para outras cidades em busca de novas oportunidades de emprego. A instalação da fábrica de celulose, porém, mudou o perfil de emprego, até então concentrado na atividade agropecuária. Durante o pico das obras, que duraram 24 meses, cerca de 14 mil pessoas chegaram a trabalhar nos canteiros. O número equivale a mais da metade da população do município, de 23 mil habitantes.
O técnico em papel e celulose Antônio Batista Neto, de 22 anos, é um exemplo dessa transição. Ele trabalhava na zona rural desde os 13 anos, como ajudante nas fazendas da região. Depois de ouvir, pelo rádio, o anúncio de que a Klabin ia fazer um teste seletivo na cidade, ele investiu para conseguir uma vaga. “Nunca imaginei chegar onde cheguei. Com uma crise como essa que o país vive, é um privilégio ter um emprego como esse”, diz ele, que já tem plano de fazer um curso superior para poder crescer dentro da empresa.
ATIVIDADES E SALÁRIOS - Em 2012 e 2013, as atividades de alimentação, comércio e agropecuária eram as que mais contratavam com carteira assinada em Ortigueira. “A partir de 2014, com o auge da obra da Klabin, outras atividades passaram a se destacar, ligadas à construção civil e à indústria”, lembra Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, economista do Observatório do Trabalho da Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos. A maior oferta de empregos também teve reflexo nos salários. Em 2012 a faixa com maior saldo de empregos formais em Ortigueira era entre 0,5 e 1,0 salário mínimo. Em 2015, entre 1,51 e 2,0 salários.
A fábrica também trouxe benefícios para a vizinha Telêmaco Borba, de acordo com o prefeito, Luiz Carlos Gibson. “Como a unidade de Ortigueira fica próxima do município, muitos jovens encontraram o primeiro emprego na fábrica de Ortigueira”, diz. A fábrica que a Klabin já possui em Telêmaco Borba é responsável por 40% da geração de impostos do município.
PROJETO - A fábrica da Klabin, que começou a produzir em março, já opera a plena capacidade, de 1,5 milhão de toneladas de celulose. Com esta unidade, que é o maior investimento da história da empresa, a Klabin praticamente dobra de tamanho.
Do total da produção, 1,1 milhão de toneladas será de celulose branqueada de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de celulose branqueada de fibra longa (pinus). De acordo com a empresa, a área florestal que fornece madeira para a nova fábrica está a 72 km, o que garante a competitividade e o baixo custo do transporte de madeira. Em abril, a fábrica fez a sua primeira exportação, de 20 mil toneladas, para a China.
AUTOSSUFICIÊNCIA - A nova fábrica também tem duas das maiores turbinas para geração de energia elétrica já fabricadas no mundo para a indústria de papel e celulose. A unidade tem capacidade de produzir 270 MW, sendo 150 MW excedentes (o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes), elevando a Klabin à condição de autossuficiência em geração de energia elétrica.
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