Justiça Federal ajuda comunidade no Paraná em Ação

Programa coordenado pelo Governo do Estado leva serviços de resgate da cidadania a Maringá e região
Publicação
04/11/2011 - 16:40

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A quarta edição do Paraná em Ação, que fica até domingo (6), no centro de Maringá, Noroeste do Estado, oferece serviço inédito de atendimento e esclarecimento sobre benefícios previdenciários e ações cíveis de competência federal. Os serviços gratuitos, que incluem confecção de documentos, exames de saúde e estética, começaram nesta sexta-feira (4), com a participação do governador Beto Richa e do secretário de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro.
Richa disse que seu governo pretende fortalecer e incrementar ações de inclusão social, como ocorre no Paraná em Ação. O programa é coordenado pela Secretaria de Relações com a Comunidade e reúne parceiros dos governos municipal, estadual, federal, autarquias e de voluntários da iniciativa privada para garantir o acesso à cidadania.
Nesta edição, realizada na praça Renato Celidônio, são atendidos moradores de Maringá e cidades vizinhas. “É um prazer voltar a Maringá para participar do Paraná em Ação e ver o trabalho de Quinteiro na Secretaria de Relações com a Comunidade, que em três edições do programa atendeu mais de 100 mil paranaenses”, afirmou o governador.
JUSTIÇA - O atendimento sobre previdência e ações cíveis de competência federal é desenvolvido pela Justiça Federal, pelo Centro Judiciário de Conciliação e Cidadania. Pela primeira vez, esse serviço é oferecido durante o Paraná em Ação. “Procuramos adaptar as nossas ações às necessidades da população atendida. Sempre pensamos em novidades que possam ser bem aproveitadas pela comunidade”, explica Wilson Quinteiro.
José Aparecido da Silva procurou a Justiça Federal para saber do andamento de seu pedido de auxílio-doença. Ele trabalhava na construção civil e, no início do ano, descobriu que estava com hérnia de disco. Depois das licenças normais e de tratamento com fisioterapia, não teve condições de retornar ao trabalho. Como o INSS não reconheceu sua condição, José Aparecido contratou um advogado e entrou na Justiça Federal com o pedido de auxílio doença.
Depois de sete meses à espera de uma resposta, ele chegou ao Paraná em Ação desanimado e sem esperanças, mas recebeu a notícia que seu pedido foi aceito e será implantado nos próximos dias. “É um alívio. Já posso começar a pagar meus credores”. O técnico judiciário da 1.º Juizado Especial Previdenciário Federal Vidison Haroldo de Andrade explica que o trâmite foi normal. Ele acompanhou José Aparecido até o estande do INSS para verificar quando e em que banco o benefício seria depositado.

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