O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) concluiu nesta quarta-feira (16) a Operação Especial de Páscoa com o objetivo de garantir os direitos dos consumidores paranaenses. Os fiscais do Instituto percorreram estabelecimentos comerciais em todo Estado, como supermercados, lojas de doces e indústrias especializadas para fiscalizar os produtos típicos dessa época do ano, em especial os ovos de chocolate e pescados congelados.
Foram verificadas 6.686 unidades, no período de 25 de fevereiro a 16 de abril, com a realização de exames nos locais de revenda e indústrias e, também, nos laboratórios do Ipem-PR. Foram lavrados 34 autos de infração, que incluem irregularidades como a falta quantitativa nos produtos – quando o peso é menor que o indicado na embalagem – e irregularidades na embalagem. Ao todo, os fiscais do Ipem-PR visitaram 150 estabelecimentos.
O presidente do Ipem-PR, Rubico Camargo, explica que as operações de fiscalização dos produtos pré-medidos ocorrem durante todo o ano, mas é intensificada nesta época em relação às mercadorias mais procuradas pelos consumidores. “O nosso objetivo com essa ação pontual é aumentar a segurança do consumidor para o bem que ele está adquirindo. Além disso, a ação assegura que o consumidor está pagando por um produto que apresenta o peso correto” disse Camargo.
NA PRÁTICA - Sobre a dinâmica da fiscalização, o gerente de Pré-Medidos do Ipem-PR, Sérgio Camargo, explica que quando os profissionais do Instituto vão a campo, recolhem amostras das mercadorias de acordo com o tamanho do lote e da respectiva amostra estatística calculada. “Nada é feito por conta própria do fiscal. A metodologia é determinada pelo Inmetro, através de Portarias. Assim, não há uma fiscalização específica para produtos caros ou baratos. São considerados todos os produtos, de tamanhos variados e de diversas marcas. todas são fiscalizadas. Na prática é uma análise quantitativa”, esclarece Sérgio Camargo.
Ao recolher algumas amostras nos pontos de comércio, os fiscais do Ipem emitem o Termo de Coleta, que possibilita que ele solicite a reposição do produto coletado junto ao fornecedor. Em relação aos chocolates ou pescados que são levados para teste em laboratório nas sedes do Ipem localizadas em Curitiba, Maringá, Londrina, Guarapuava e Cascavel, o detentor da marca é convidado para assistir aos exames agendados, procedimento que garante a transparência da fiscalização.
O produto é pesado descontando-se o peso da embalagem para verificar se o conteúdo efetivo está de acordo com a indicação. Após as análises, se for comprovada alguma irregularidade, o fabricante é notificado, pode pagar multa e ter a mercadoria recolhida das prateleiras dos estabelecimentos comerciais. Por outro lado, se os exames não apontarem incorreções, os produtos usados nos testes são disponibilizados para que a empresa os retire. Caso contrário, eles são doados a entidades beneficentes registradas no Ipem-PR.
SEGURANÇA DAS CRIANÇAS - Alguns ovos de Páscoa trazem brinquedos, que também são objetos de fiscalização. O Ipem-PR verifica se os produtos infantis possuem o selo de conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), com o intuito de coibir possíveis acidentes com as crianças. “Estimulamos a sociedade a relatar os acidentes de consumo para melhorar os produtos e para criar novos mecanismos de avaliação da qualidade”, explica o presidente do Ipem-PR, Rubico Camargo.
Em 2014, a fiscalização destes brinquedos obteve um índice de 100% de aprovação nos produtos fiscalizados. Os fiscais visitaram 34 estabelecimentos, onde foram verificados 12.890 produtos, todos aprovados, sem a necessidade de nenhum auto de infração.
Além do selo do Inmetro, os brindes contidos nos ovos de Páscoa também devem trazer na embalagem a informação de que o brinquedo é certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. “Os produtos são devidamente fiscalizados quando apresentam irregularidades ou quando o selo está aplicado da forma incorreta ou, ainda, na ausência dele. Assim, o produto pode ser apreendido ou inutilizado”, relato o gerente de Fiscalização, Roberto Tamari.
Caso o consumidor encontre ou suspeite de alguma irregularidade, ele pode comunicar à Ouvidoria do Ipem pelo telefone 0800 645 0102, de segunda à sexta, de 8h às 11h30 e 13h às 17h.
REPROVADOS – Os pescados congelados apresentaram o maior índice de reprovação por apresentarem diferença entre o peso indicado na embalagem e quantidade que o produto continha.
Neste segmento, foram reprovados os seguintes itens, que apresentaram uma diferença significativa após o descongelamento do produto, e tiveram a totalidade das amostras reprovadas: camarão congelado sete barbas descascado da marca New Fish; filé de peixe congelado posta cação, da New Fish; filé de peixe congelado polaca do Alaska, da Peixe Vivo; filé de Linguado congelado, da Costa Sul; camarão congelado vermelho s/cabeça, marca Penha Pescados; camarão congelado inteiro cozido, marca Vitalmar; filé de Merluza, marca Alto Mar; filé de Merluza congelado, da Nave Pesca; Perna de Moça, da Pescados Toledo; e Merluza, da Pescados Brasil.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Foram verificadas 6.686 unidades, no período de 25 de fevereiro a 16 de abril, com a realização de exames nos locais de revenda e indústrias e, também, nos laboratórios do Ipem-PR. Foram lavrados 34 autos de infração, que incluem irregularidades como a falta quantitativa nos produtos – quando o peso é menor que o indicado na embalagem – e irregularidades na embalagem. Ao todo, os fiscais do Ipem-PR visitaram 150 estabelecimentos.
O presidente do Ipem-PR, Rubico Camargo, explica que as operações de fiscalização dos produtos pré-medidos ocorrem durante todo o ano, mas é intensificada nesta época em relação às mercadorias mais procuradas pelos consumidores. “O nosso objetivo com essa ação pontual é aumentar a segurança do consumidor para o bem que ele está adquirindo. Além disso, a ação assegura que o consumidor está pagando por um produto que apresenta o peso correto” disse Camargo.
NA PRÁTICA - Sobre a dinâmica da fiscalização, o gerente de Pré-Medidos do Ipem-PR, Sérgio Camargo, explica que quando os profissionais do Instituto vão a campo, recolhem amostras das mercadorias de acordo com o tamanho do lote e da respectiva amostra estatística calculada. “Nada é feito por conta própria do fiscal. A metodologia é determinada pelo Inmetro, através de Portarias. Assim, não há uma fiscalização específica para produtos caros ou baratos. São considerados todos os produtos, de tamanhos variados e de diversas marcas. todas são fiscalizadas. Na prática é uma análise quantitativa”, esclarece Sérgio Camargo.
Ao recolher algumas amostras nos pontos de comércio, os fiscais do Ipem emitem o Termo de Coleta, que possibilita que ele solicite a reposição do produto coletado junto ao fornecedor. Em relação aos chocolates ou pescados que são levados para teste em laboratório nas sedes do Ipem localizadas em Curitiba, Maringá, Londrina, Guarapuava e Cascavel, o detentor da marca é convidado para assistir aos exames agendados, procedimento que garante a transparência da fiscalização.
O produto é pesado descontando-se o peso da embalagem para verificar se o conteúdo efetivo está de acordo com a indicação. Após as análises, se for comprovada alguma irregularidade, o fabricante é notificado, pode pagar multa e ter a mercadoria recolhida das prateleiras dos estabelecimentos comerciais. Por outro lado, se os exames não apontarem incorreções, os produtos usados nos testes são disponibilizados para que a empresa os retire. Caso contrário, eles são doados a entidades beneficentes registradas no Ipem-PR.
SEGURANÇA DAS CRIANÇAS - Alguns ovos de Páscoa trazem brinquedos, que também são objetos de fiscalização. O Ipem-PR verifica se os produtos infantis possuem o selo de conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), com o intuito de coibir possíveis acidentes com as crianças. “Estimulamos a sociedade a relatar os acidentes de consumo para melhorar os produtos e para criar novos mecanismos de avaliação da qualidade”, explica o presidente do Ipem-PR, Rubico Camargo.
Em 2014, a fiscalização destes brinquedos obteve um índice de 100% de aprovação nos produtos fiscalizados. Os fiscais visitaram 34 estabelecimentos, onde foram verificados 12.890 produtos, todos aprovados, sem a necessidade de nenhum auto de infração.
Além do selo do Inmetro, os brindes contidos nos ovos de Páscoa também devem trazer na embalagem a informação de que o brinquedo é certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. “Os produtos são devidamente fiscalizados quando apresentam irregularidades ou quando o selo está aplicado da forma incorreta ou, ainda, na ausência dele. Assim, o produto pode ser apreendido ou inutilizado”, relato o gerente de Fiscalização, Roberto Tamari.
Caso o consumidor encontre ou suspeite de alguma irregularidade, ele pode comunicar à Ouvidoria do Ipem pelo telefone 0800 645 0102, de segunda à sexta, de 8h às 11h30 e 13h às 17h.
REPROVADOS – Os pescados congelados apresentaram o maior índice de reprovação por apresentarem diferença entre o peso indicado na embalagem e quantidade que o produto continha.
Neste segmento, foram reprovados os seguintes itens, que apresentaram uma diferença significativa após o descongelamento do produto, e tiveram a totalidade das amostras reprovadas: camarão congelado sete barbas descascado da marca New Fish; filé de peixe congelado posta cação, da New Fish; filé de peixe congelado polaca do Alaska, da Peixe Vivo; filé de Linguado congelado, da Costa Sul; camarão congelado vermelho s/cabeça, marca Penha Pescados; camarão congelado inteiro cozido, marca Vitalmar; filé de Merluza, marca Alto Mar; filé de Merluza congelado, da Nave Pesca; Perna de Moça, da Pescados Toledo; e Merluza, da Pescados Brasil.
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