Levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, apesar da retração no mercado de trabalho, quatro regiões do Paraná continuam a gerar saldos positivos de vagas no Estado.
A região que mais criou empregos é o Sudoeste, que acumula, de janeiro a novembro de 2016, um saldo positivo (entre admitidos e demitidos) de 2.470 vagas. Em seguida vem o Norte Pioneiro, com 1.035 vagas. A região Oeste ficou em terceiro, com 579 empregos de saldo positivo, e o Sudeste, que tem como polo União da Vitória, em quarto lugar, com 467 vagas.
“O levantamento mostra que o Interior continua, ainda que com saldos pequenos, a gerar vagas. Os municípios do Interior têm tido resultados melhores do que a capital. Isso se deve, principalmente, à desconcentração da economia do Estado nos últimos anos e a redução das desigualdades regionais”, diz Julio Suzuki Junior, diretor presidente do Ipardes.
De acordo com ele, o desemprego maior está concentrado na Região de Curitiba, que é responsável por 67% do saldo negativo de vagas no Estado, reflexo sobretudo da retração da indústria. De janeiro a novembro, o Estado acumula, no geral, um saldo negativo de 28,9 mil vagas, das quais 19,5 mil na Região Metropolitana de Curitiba.
NAS REGIÕES - No Sudoeste, região que tem como polos cidades como Pato Branco e Francisco Beltrão, os empregos estão sendo puxados por obras de infraestrutura, com 915 vagas; pelo setor de fabricação de artigos de vestuário e acessórios, com 742, e produtos alimentícios, com 398 vagas.
A região abriga um Arranjo Produtivo Local (APL) de vestuário, tem cooperativas com forte atuação em carnes e lácteos e vem recebendo investimentos na área de rodovias, como pavimentação e duplicação de estradas.
No Norte Pioneiro, das 1035 vagas de saldo gerado no acumulado do ano, 639 foram do setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios. O segundo lugar em geração de vagas é o setor de serviços para edificação e atividades paisagísticas, com 262 vagas. “O que pode ser explicado pelo crescimento da construção de casas de alto padrão na região do Paranapanema”, diz Suzuki Junior.
No Oeste, o comércio varejista foi o grande destaque na geração de vagas, com forte participação de cidades como Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu. Somente o comércio varejista criou 613 vagas e o setor de educação abriu 533 novas vagas. No Sudeste, o destaque foi a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 196 vagas geradas, comércio atacadista (135) e a fabricação de produtos de madeira (124).
PREVISÃO – De acordo com Suzuki Júnior, o Interior deve continuar a ter um desempenho mais positivo em 2017. A expectativa de uma boa safra de grãos, que deve ser colhida a partir de fevereiro, deve beneficiar o mercado de trabalho nas regiões produtoras.
Mas a previsão é que uma retomada da geração de vagas em todo o Estado ocorra somente a partir do segundo semestre. O Paraná, graças principalmente ao Interior, mantém uma taxa de desemprego menor do que a média nacional. “O Estado tem uma taxa de 8,5% contra 12% do Brasil. Devemos ter uma estabilidade na taxa no primeiro semestre e a partir da segunda metade do ano uma melhora”, afirma Suzuki Júnior.
A região que mais criou empregos é o Sudoeste, que acumula, de janeiro a novembro de 2016, um saldo positivo (entre admitidos e demitidos) de 2.470 vagas. Em seguida vem o Norte Pioneiro, com 1.035 vagas. A região Oeste ficou em terceiro, com 579 empregos de saldo positivo, e o Sudeste, que tem como polo União da Vitória, em quarto lugar, com 467 vagas.
“O levantamento mostra que o Interior continua, ainda que com saldos pequenos, a gerar vagas. Os municípios do Interior têm tido resultados melhores do que a capital. Isso se deve, principalmente, à desconcentração da economia do Estado nos últimos anos e a redução das desigualdades regionais”, diz Julio Suzuki Junior, diretor presidente do Ipardes.
De acordo com ele, o desemprego maior está concentrado na Região de Curitiba, que é responsável por 67% do saldo negativo de vagas no Estado, reflexo sobretudo da retração da indústria. De janeiro a novembro, o Estado acumula, no geral, um saldo negativo de 28,9 mil vagas, das quais 19,5 mil na Região Metropolitana de Curitiba.
NAS REGIÕES - No Sudoeste, região que tem como polos cidades como Pato Branco e Francisco Beltrão, os empregos estão sendo puxados por obras de infraestrutura, com 915 vagas; pelo setor de fabricação de artigos de vestuário e acessórios, com 742, e produtos alimentícios, com 398 vagas.
A região abriga um Arranjo Produtivo Local (APL) de vestuário, tem cooperativas com forte atuação em carnes e lácteos e vem recebendo investimentos na área de rodovias, como pavimentação e duplicação de estradas.
No Norte Pioneiro, das 1035 vagas de saldo gerado no acumulado do ano, 639 foram do setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios. O segundo lugar em geração de vagas é o setor de serviços para edificação e atividades paisagísticas, com 262 vagas. “O que pode ser explicado pelo crescimento da construção de casas de alto padrão na região do Paranapanema”, diz Suzuki Junior.
No Oeste, o comércio varejista foi o grande destaque na geração de vagas, com forte participação de cidades como Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu. Somente o comércio varejista criou 613 vagas e o setor de educação abriu 533 novas vagas. No Sudeste, o destaque foi a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 196 vagas geradas, comércio atacadista (135) e a fabricação de produtos de madeira (124).
PREVISÃO – De acordo com Suzuki Júnior, o Interior deve continuar a ter um desempenho mais positivo em 2017. A expectativa de uma boa safra de grãos, que deve ser colhida a partir de fevereiro, deve beneficiar o mercado de trabalho nas regiões produtoras.
Mas a previsão é que uma retomada da geração de vagas em todo o Estado ocorra somente a partir do segundo semestre. O Paraná, graças principalmente ao Interior, mantém uma taxa de desemprego menor do que a média nacional. “O Estado tem uma taxa de 8,5% contra 12% do Brasil. Devemos ter uma estabilidade na taxa no primeiro semestre e a partir da segunda metade do ano uma melhora”, afirma Suzuki Júnior.