Estimativas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), divulgadas nesta sexta-feira (29), indicam uma retração de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no primeiro trimestre de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, a previsão é de uma variação negativa de 1,6%, segundo os cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado em quatro trimestres (de março de 2014 a março 2015), o PIB apresentou queda de 0,2% em relação aos quatro trimestres anteriores (março de 2013 a 2014). Neste mesmo indicador, o PIB brasileiro registrou queda de 0,9%, pressionado pelo menor dinamismo do setor industrial, em especial pela redução na produção do ramo de veículos automotivos.
“Os resultados do primeiro trimestre deste ano apontam para um aprofundamento na retração econômica nacional, iniciada em 2011, como resultado da ausência de uma orientação macroeconômica consistente do executivo federal”, diz o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Ipardes.
Segundo ele, o abandono dos fundamentos da estabilidade macroeconômica, ocasionou descontrole das variáveis essenciais para o bom funcionamento da matriz produtiva brasileira. “Tal quadro intensificou o processo de desindustrialização e, por consequência, a deterioração do clima de negócio no País”, diz Castro. “Essas variáveis, que fogem da alçada dos governos estaduais, foram determinantes para os resultados registrados no Paraná”, afirma
O panorama adverso para o ambiente de negócios paranaense foi amenizado pela recuperação da agropecuária local e pelo dinamismo da intermediação financeira.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
No acumulado em quatro trimestres (de março de 2014 a março 2015), o PIB apresentou queda de 0,2% em relação aos quatro trimestres anteriores (março de 2013 a 2014). Neste mesmo indicador, o PIB brasileiro registrou queda de 0,9%, pressionado pelo menor dinamismo do setor industrial, em especial pela redução na produção do ramo de veículos automotivos.
“Os resultados do primeiro trimestre deste ano apontam para um aprofundamento na retração econômica nacional, iniciada em 2011, como resultado da ausência de uma orientação macroeconômica consistente do executivo federal”, diz o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Ipardes.
Segundo ele, o abandono dos fundamentos da estabilidade macroeconômica, ocasionou descontrole das variáveis essenciais para o bom funcionamento da matriz produtiva brasileira. “Tal quadro intensificou o processo de desindustrialização e, por consequência, a deterioração do clima de negócio no País”, diz Castro. “Essas variáveis, que fogem da alçada dos governos estaduais, foram determinantes para os resultados registrados no Paraná”, afirma
O panorama adverso para o ambiente de negócios paranaense foi amenizado pela recuperação da agropecuária local e pelo dinamismo da intermediação financeira.
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