Investimentos do Estado
ampliam rede de combate
ao câncer no Paraná

Em cinco anos, o Governo do Paraná aplicou mais de R$ 32 milhões em obras e equipamentos, sem contar incentivos de custeio para garantir a manutenção dos serviços
Publicação
24/06/2016 - 11:20
Editoria

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O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, apresentou nesta quinta-feira (22), em Londrina, um resumo dos investimentos do Estado no fortalecimento da rede oncológica do Paraná. Em cinco anos, o governo estadual aplicou mais de R$ 32 milhões em recursos para obras e aquisição de equipamentos, sem contar os incentivos de custeio para garantir a manutenção dos serviços.
O balanço foi feito durante a abertura do 1º Encontro Paranaense de Cacons e Unacons, que reúne gestores, médicos, enfermeiros da área oncológica. "Trata-se de um momento de comemorar os resultados que estão sendo alcançados, mas também planejar o futuro. Nos colocamos à disposição para apoiar com recursos as instituições que nos apresentarem bons projetos", afirmou o secretário.
Para Caputo Neto, avançar na área de oncologia significa garantir melhores condições de diagnóstico e tratamento do câncer. "Em vários casos, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura dos pacientes. Por isso, temos investido pesado na estruturação das unidades regionais, permitindo que o paciente tenha acesso a esses serviços especializados mais perto de casa" ressaltou.
INVESTIMENTOS – Para viabilizar a obra do Hospital do Câncer de Umuarama, o Estado aplicou R$ 14 milhões na construção e compra de equipamentos. Além disso, vai repassar até R$ 30 milhões por ano para o pagamento da produção ambulatorial e hospitalar. Os recursos vão bancar o funcionamento da nova estrutura, que conta com 309 leitos, sendo 20 de UTI adulto.
Já o Hospital do Câncer de Londrina está recebendo R$ 9,2 milhões para obras de ampliação e mais R$ 3,6 milhões ao ano para o custeio dos serviços. Três andares da obra já foram entregues e estão em funcionamento, com novos consultórios, sala de diagnóstico, recepção e sala de espera.
Há ainda a garantia do repasse de R$ 9 milhões para a construção do Hospital Oncopediátrico Erastinho, em Curitiba. A unidade será um anexo ao Hospital Erasto Gaertner, referência nacional em tratamento de câncer. A expectativa é que a obra seja iniciada ainda este ano e tenha um prazo de 15 meses para ser concluída.
A diretora do Hospital do Câncer de Londrina (HCL) e vice-presidente da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (Abificc), Mara Fernandes, afirma que os serviços oncológicos do Paraná vivem uma situação privilegiada em comparação com os outros Estados do País. "Aqui temos o governo estadual como parceiro, graças à sensibilidade do governador Beto Richa e do secretário Michele. O apoio que temos recebido garante melhoria na qualidade dos serviços prestados à população", revelou Mara.
O Hospital do Câncer de Londrina é referência para o atendimento do Paraná e de outros Estados. Em breve, a unidade entregará a segunda etapa da obra de ampliação, com mais cinco andares. A estrutura terá um centro cirúrgico com seis salas, UTI com 15 leitos, ala de quimioterapia ambulatorial, equipamentos de diagnóstico.
HOMENAGEM – Ainda na solenidade de abertura do encontro, com a presença do prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, Caputo Neto foi homenageado pela direção do HCL com uma placa de reconhecimento ao apoio dedicado.
A honraria torna o secretário "Amigo do Hospital do Câncer de Londrina" e faz parte das comemorações dos 50 anos de fundação do hospital.
O evento segue até esta sexta-feira (23) com uma programação voltada à discussão dos avanços e desafios da oncologia no Estado. Participam representantes da comunidade e dos 25 centros e serviços de alta complexidade em oncologia - os chamados Cacons e Unacons. O objetivo é formar um grupo permanente para tratar sobre temas do setor.
Segundo a conselheira estadual da Saúde, Rosalina Batista, trazer representantes da comunidade para o evento possibilita que os debates tenham também o olhar dos usuários do SUS. "Somos nós, usuários do SUS, os maiores beneficiados. Por isso, este diálogo com os profissionais só enriquece as discussões", disse Rosalina.
Ao fim do encontro, após as palestras e debates, será elaborada a "Carta de Londrina" com o elenco de 30 propostas a serem desenvolvidas para o fortalecimento da rede oncológica do Paraná. O documento, que deve ser entregue ao Conselho Estadual de Saúde e ao Governo do Estado, terá a indicação de ações direcionadas para a melhoria da prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer.
Serão priorizadas as propostas relacionadas aos cinco tipos de tumores mais agressivos no Estado: câncer de mama e do colo de útero, de reto, de garganta e de próstata.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr

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