O Instituto de Criminalística de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, receberá, no próximo mês, uma sede renovada, com nova estrutura e novos equipamentos. A conquista foi possível pela parceria entre o Estado e a prefeitura, que cedeu o espaço físico. O mesmo aconteceu com Foz do Iguaçu, oeste, onde também será entregue o prédio reformado e reequipado do instituto.
Cinquenta maletas com equipamentos para perícia foram entregues ao Instituto de Criminalística pelo Ministério da Justiça. Os kits são compostos por netbook, câmera digital, caixa com luvas, óculos, reagentes para fazer testes no local, trena a laser, GPS, lanternas forenses, óculos especiais e paquímetro. Do total, 27 malas foram distribuídas aos peritos de Curitiba e região metropolitana. As demais foram entregues aos institutos do interior do Estado.
Parte dos itens foi destinada ao Instituto de Identificação, que servirá para papiloscopistas usarem no local das ocorrências. “Tomamos essa medida para atender a um parecer da Procuradoria Geral do Estado, que determina a presença de um papiloscopista na cena do crime. Itens como reagentes e substâncias químicas em pó são mais aproveitados por esses profissionais”, explica o diretor-geral do Instituto de Criminalística (IC), Antônio Edison Vaz de Siqueira.
Outra grande conquista do IC foi a criação de uma seção para atender a cada tipo de ocorrência, como crimes contra pessoa, acidentes de trânsito, crimes contra o patrimônio e na engenharia legal. “Antes, eram apenas duas seções, agora são quatro, o que tem garantido mais agilidade nos laudos e, consequentemente, nos processos”, detalha Siqueira.
BALÍSTICA - Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo Instituto de Criminalística é análise de exames de balística. Estima-se que há cerca de 4 mil armas para serem periciadas. Siqueira conta que uma força-tarefa foi montada com reformulação da equipe para que pelo menos os laudos deste ano sejam concluídos até dezembro. Enquanto isso, há um grupo específico trabalhando nos casos mais antigos.
O diretor comenta que negocia com pró-reitores de universidades do interior para que peritos possam utilizar laboratórios dessas instituições e fazer análises de materiais anexados a processos criminais. “Com isso, o governo não precisará gastar com compra de equipamentos que são utilizados esporadicamente e não haverá inquéritos parados por falta de laudos”.
Atualmente, o IC conta com cerca de 170 peritos ativos. Segundo Siqueira, o número está bastante defasado e é necessário que sejam abertas novas vagas para contratação urgente. Para isso, há um projeto de lei na Assembleia Legislativa para que essas vagas sejam abertas e o Paraná possa ter mais peritos criminais.
TECNOLOGIA - De acordo com o perito criminal Hemerson Bertasoni Alves, o Instituto de Criminalística tem equipamentos de alta tecnologia para análise de DNA. Uma novidade é um aparelho Precellys 24, utilizado para analisar DNA em osso. Com o equipamento antigo o trabalho era feito em 24 horas, hoje são 50 segundos. Essa técnica de extração era feita no mundo todo, mas apenas em plantas e tecidos. “Fomos os primeiros no mundo a aproveitar esse aparelho para examinar ossos. Foi feita uma pesquisa científica até chegar aos resultados finais”, disse.
Bertasoni conta que o próximo avanço no Paraná será a possibilidade de fazer exames de DNA apenas pelas células da pele que se desprendem em impressões digitais. “Atualmente, é necessário ter a impressão esteja quase intacta, mas com esses estudos que estão sendo feitos, poderemos traçar um perfil genético com mais agilidade e com precisão”, acrescenta. O perito também é professor universitário e está orientando esse trabalho científico acadêmico.
Cinquenta maletas com equipamentos para perícia foram entregues ao Instituto de Criminalística pelo Ministério da Justiça. Os kits são compostos por netbook, câmera digital, caixa com luvas, óculos, reagentes para fazer testes no local, trena a laser, GPS, lanternas forenses, óculos especiais e paquímetro. Do total, 27 malas foram distribuídas aos peritos de Curitiba e região metropolitana. As demais foram entregues aos institutos do interior do Estado.
Parte dos itens foi destinada ao Instituto de Identificação, que servirá para papiloscopistas usarem no local das ocorrências. “Tomamos essa medida para atender a um parecer da Procuradoria Geral do Estado, que determina a presença de um papiloscopista na cena do crime. Itens como reagentes e substâncias químicas em pó são mais aproveitados por esses profissionais”, explica o diretor-geral do Instituto de Criminalística (IC), Antônio Edison Vaz de Siqueira.
Outra grande conquista do IC foi a criação de uma seção para atender a cada tipo de ocorrência, como crimes contra pessoa, acidentes de trânsito, crimes contra o patrimônio e na engenharia legal. “Antes, eram apenas duas seções, agora são quatro, o que tem garantido mais agilidade nos laudos e, consequentemente, nos processos”, detalha Siqueira.
BALÍSTICA - Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo Instituto de Criminalística é análise de exames de balística. Estima-se que há cerca de 4 mil armas para serem periciadas. Siqueira conta que uma força-tarefa foi montada com reformulação da equipe para que pelo menos os laudos deste ano sejam concluídos até dezembro. Enquanto isso, há um grupo específico trabalhando nos casos mais antigos.
O diretor comenta que negocia com pró-reitores de universidades do interior para que peritos possam utilizar laboratórios dessas instituições e fazer análises de materiais anexados a processos criminais. “Com isso, o governo não precisará gastar com compra de equipamentos que são utilizados esporadicamente e não haverá inquéritos parados por falta de laudos”.
Atualmente, o IC conta com cerca de 170 peritos ativos. Segundo Siqueira, o número está bastante defasado e é necessário que sejam abertas novas vagas para contratação urgente. Para isso, há um projeto de lei na Assembleia Legislativa para que essas vagas sejam abertas e o Paraná possa ter mais peritos criminais.
TECNOLOGIA - De acordo com o perito criminal Hemerson Bertasoni Alves, o Instituto de Criminalística tem equipamentos de alta tecnologia para análise de DNA. Uma novidade é um aparelho Precellys 24, utilizado para analisar DNA em osso. Com o equipamento antigo o trabalho era feito em 24 horas, hoje são 50 segundos. Essa técnica de extração era feita no mundo todo, mas apenas em plantas e tecidos. “Fomos os primeiros no mundo a aproveitar esse aparelho para examinar ossos. Foi feita uma pesquisa científica até chegar aos resultados finais”, disse.
Bertasoni conta que o próximo avanço no Paraná será a possibilidade de fazer exames de DNA apenas pelas células da pele que se desprendem em impressões digitais. “Atualmente, é necessário ter a impressão esteja quase intacta, mas com esses estudos que estão sendo feitos, poderemos traçar um perfil genético com mais agilidade e com precisão”, acrescenta. O perito também é professor universitário e está orientando esse trabalho científico acadêmico.