A Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai sediar, neste ano, o XV Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná. Sete universidades estaduais oferecem seis vagas cada em seus cursos de graduação pertencentes a comunidades indígenas localizadas no Paraná. A Universidade Federal do Paraná vai ofertar dez em cursos de graduação e técnicos pós-médios pertencentes a etnias indígenas e residentes no Brasil. As inscrições devem ser feitas de 8 deste mês a 23 de outubro, na UEL, UEM, Uenp, UEPG, Unespar, Unicentro, Unioeste e UFPR.
No dia 10 de dezembro, será aplicada a prova oral em língua portuguesa. No dia seguinte, a prova objetiva e a redação. A expectativa da Comissão Universidade para Índios (CUIA) é receber mais de 500 candidatos. Em 2014, quando o vestibular aconteceu em Guarapuava, houve 420 inscritos.
O vestibular consiste em uma prova oral, redação e prova objetiva com cinco questões de cada disciplina do Ensino Médio.
REGRAS – Diferentemente do que ocorre com os outros alunos, no vestibular indígena o candidato escolhe apenas a universidade onde deseja estudar e não o curso. A escolha da graduação é feita pelo aluno no ato da matrícula.
Na UEL, a diretora do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), Betty Finatt, explica que foi implantado no ano passado um ciclo intercultural de iniciação acadêmica, com duração de um ano, no qual os alunos indígenas recebem formação intermediária entre a educação básica e o ensino superior.
Informações no endereço http://www.uel.br/prograd/?content=divisao-politicas-graduacao/cuia/vestibular_indigena_2015/index_entrada.html
A página é específica sobre o vestibular indígena, onde os interessados encontrarão ficha de inscrição (a ser impressa), preenchida e entregue na instituição de preferência do candidato. As inscrições não poderão ser feitas online. "A maior parte das inscrições para o vestibular indígena é feita nas aldeias, por meio do pessoal da CUIA, quando vamos lá fazer a divulgação e levar esclarecimentos", informa o professor Wagner Roberto do Amaral do Departamento de Serviço Social e representante da UEL na CUIA.
A impressão das provas e a logística para a aplicação deste ano estarão a cargo da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL. O exame será aplicado no Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), no Campus.
Para a diretora do Sebec, Betty Elmer Finatti, o vestibular para indígenas deve ser visto como um grande evento que a UEL vai sediar. "Este é um processo que já tem 14 anos de existência. É representativo porque temos muitas terras indígenas na região, à nossa volta, que fazem parte do nosso cotidiano. Por outro lado, procuramos uma data em que o vestibular não vai interferir nas atividades da instituição", afirmou. O dia 10 de dezembro é feriado em Londrina.
INCENTIVO - A mesma lei que criou o vestibular para indígenas estabeleceu a concessão de uma bolsa de assistência para os que entrarem na universidade. Atualmente, a bolsa é de R$ 633,00 e de R$ 950,00 para quem tem filhos dependentes.
HISTÓRICO – O Paraná, que tem 17 áreas de reservas indígenas demarcadas, foi o primeiro Estado do Brasil a estabelecer uma política pública de ingresso e permanência de indígenas em universidades públicas. O Vestibular dos Povos Indígenas começou há 14 anos, com 52 candidatos e 15 vagas, três em cada uma das então cinco universidades estaduais.
O número de vagas aumentou para seis em cada universidade em 2006. Nestes 14 anos foram oferecidas 525 vagas para indígenas. Na UEL, ingressaram 66. Hoje existem em torno de 340 alunos matriculados em todo o Estado. O número dos que se formam, porém, ainda é pequeno.
Na UEL, formaram-se nove dos que ingressaram de 2002 a 2008, um índice de 25%, devido à alta evasão. Foram formados uma médica, dois dentistas, um jornalista, um assistente social, um médico veterinário, uma secretária executiva, um design gráfico e um professor de Educação Física.
Existe um projeto de pesquisa coordenado pelo próprio professor Wagner Roberto do Amaral do Departamento de Serviço Social, que está estudando a trajetória dos profissionais. O estudo mostrou que as duas maiores demandas de escolha dos candidatos são saúde e educação e todos os que se formaram na UEL estão atuando na aldeia ou em seu entorno, inclusive o jornalista e a secretária executiva.
No Paraná, já foram feitas três teses e duas dissertações de mestrado tratando do vestibular indígena. A própria CUIA está para lançar uma publicação com um balanço da política estadual nesse campo.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
No dia 10 de dezembro, será aplicada a prova oral em língua portuguesa. No dia seguinte, a prova objetiva e a redação. A expectativa da Comissão Universidade para Índios (CUIA) é receber mais de 500 candidatos. Em 2014, quando o vestibular aconteceu em Guarapuava, houve 420 inscritos.
O vestibular consiste em uma prova oral, redação e prova objetiva com cinco questões de cada disciplina do Ensino Médio.
REGRAS – Diferentemente do que ocorre com os outros alunos, no vestibular indígena o candidato escolhe apenas a universidade onde deseja estudar e não o curso. A escolha da graduação é feita pelo aluno no ato da matrícula.
Na UEL, a diretora do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), Betty Finatt, explica que foi implantado no ano passado um ciclo intercultural de iniciação acadêmica, com duração de um ano, no qual os alunos indígenas recebem formação intermediária entre a educação básica e o ensino superior.
Informações no endereço http://www.uel.br/prograd/?content=divisao-politicas-graduacao/cuia/vestibular_indigena_2015/index_entrada.html
A página é específica sobre o vestibular indígena, onde os interessados encontrarão ficha de inscrição (a ser impressa), preenchida e entregue na instituição de preferência do candidato. As inscrições não poderão ser feitas online. "A maior parte das inscrições para o vestibular indígena é feita nas aldeias, por meio do pessoal da CUIA, quando vamos lá fazer a divulgação e levar esclarecimentos", informa o professor Wagner Roberto do Amaral do Departamento de Serviço Social e representante da UEL na CUIA.
A impressão das provas e a logística para a aplicação deste ano estarão a cargo da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL. O exame será aplicado no Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), no Campus.
Para a diretora do Sebec, Betty Elmer Finatti, o vestibular para indígenas deve ser visto como um grande evento que a UEL vai sediar. "Este é um processo que já tem 14 anos de existência. É representativo porque temos muitas terras indígenas na região, à nossa volta, que fazem parte do nosso cotidiano. Por outro lado, procuramos uma data em que o vestibular não vai interferir nas atividades da instituição", afirmou. O dia 10 de dezembro é feriado em Londrina.
INCENTIVO - A mesma lei que criou o vestibular para indígenas estabeleceu a concessão de uma bolsa de assistência para os que entrarem na universidade. Atualmente, a bolsa é de R$ 633,00 e de R$ 950,00 para quem tem filhos dependentes.
HISTÓRICO – O Paraná, que tem 17 áreas de reservas indígenas demarcadas, foi o primeiro Estado do Brasil a estabelecer uma política pública de ingresso e permanência de indígenas em universidades públicas. O Vestibular dos Povos Indígenas começou há 14 anos, com 52 candidatos e 15 vagas, três em cada uma das então cinco universidades estaduais.
O número de vagas aumentou para seis em cada universidade em 2006. Nestes 14 anos foram oferecidas 525 vagas para indígenas. Na UEL, ingressaram 66. Hoje existem em torno de 340 alunos matriculados em todo o Estado. O número dos que se formam, porém, ainda é pequeno.
Na UEL, formaram-se nove dos que ingressaram de 2002 a 2008, um índice de 25%, devido à alta evasão. Foram formados uma médica, dois dentistas, um jornalista, um assistente social, um médico veterinário, uma secretária executiva, um design gráfico e um professor de Educação Física.
Existe um projeto de pesquisa coordenado pelo próprio professor Wagner Roberto do Amaral do Departamento de Serviço Social, que está estudando a trajetória dos profissionais. O estudo mostrou que as duas maiores demandas de escolha dos candidatos são saúde e educação e todos os que se formaram na UEL estão atuando na aldeia ou em seu entorno, inclusive o jornalista e a secretária executiva.
No Paraná, já foram feitas três teses e duas dissertações de mestrado tratando do vestibular indígena. A própria CUIA está para lançar uma publicação com um balanço da política estadual nesse campo.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
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